tag:blogger.com,1999:blog-60655509734322477162024-03-13T05:22:24.290-07:00Literatura MarginalEste blog vai ajudar você a ter sucesso e aprovação no concurso para Professor de sua Cidade.dragão gloria tutorialhttp://www.blogger.com/profile/08768178066855700062noreply@blogger.comBlogger130125tag:blogger.com,1999:blog-6065550973432247716.post-42322356030376925602020-04-04T08:31:00.001-07:002020-04-04T08:31:13.301-07:00CURSO DE CAPACITAÇÃO GRÁTIS - Fundamentos e Metodologia da Educação Corp...<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="270" src="https://www.youtube.com/embed/13o0zwoPDGM" width="480"></iframe>dragão gloria tutorialhttp://www.blogger.com/profile/08768178066855700062noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6065550973432247716.post-19832910481913220222020-04-03T11:11:00.001-07:002020-04-03T11:11:37.128-07:00CURSO DE CAPACITAÇÃO GRÁTIS - FUNDAMENTOS E METODOLOGIA DA EDUCAÇÃO CORP...<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="270" src="https://www.youtube.com/embed/ez92lkgJvzw" width="480"></iframe>dragão gloria tutorialhttp://www.blogger.com/profile/08768178066855700062noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6065550973432247716.post-79992935388234570522018-08-29T13:32:00.000-07:002018-08-29T13:32:21.230-07:00<ol style="text-align: center;">
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</ol>
<br />
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
RESUMO</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
EDUCAÇÃO E SOCIALIZAÇÃO</div>
<div style="text-align: justify;">
Nos pequenos grupos humanos e nas sociedades primitivas, a aprendizagem
dos produtos sociais e a educação dos novos membros da comunidade
aconteciam como socialização direta da geração jovem, mediante a
participação cotidiana das crianças nas atividades da vida adulta.
Contudo, a aceleração do desenvolvimento das comunidades humanas, a
complexidade das estruturas, a diversificação de funções e tarefas da
vida nas sociedades, tornaram ineficaz esse processo.</div>
<a href="https://www.blogger.com/null" name="more"></a><br />
<div style="text-align: justify;">
Surgiram, então, ao longo da história diferentes formas de
especialização no processo de educação ou socialização secundária (
tutor, preceptor, academia, escola religiosa, escola laica ...),
chegando aos sistemas de escolarização obrigatória para todas as camadas
da população nas sociedades industriais contemporâneas. Nestas
sociedades a preparação das novas gerações para sua participação no
mundo do trabalho e na vida pública requer a intervenção de instâncias
específicas como a escola, cuja função peculiar é atender e canalizar o
processo de socialização. Esta função da escola aparece puramente
conservadora : garantir a reprodução social e cultural para a
sobrevivência mesma da sociedade.</div>
<div style="text-align: justify;">
Outras instâncias primárias de convivência e intercâmbios, como a
família, os grupos sociais, os meios de comunicação exercem de modo
direto a influência</div>
<div style="text-align: justify;">
reprodutora da comunidade social. No entanto, a escola, por seus
conteúdos, por suas formas e sistemas de organização, introduz
progressivamente, as idéias, os conhecimentos, as concepções, as
disposições e os modos de conduta que a sociedade adulta requer. Assim, a
contribuição da escola é decisiva e possibilita à sociedade industrial
substituir os mecanismos externos de controle da conduta por disposições
mais ou menos aceitas de autocontrole.</div>
<div style="text-align: justify;">
Esta tendência conservadora lógica, choca-se com a tendência, também
lógica, que busca modificar aspectos dessa formação que se mostram
desfavoráveis para alguns indivíduos ou grupos que compõem o complexo e
conflitante contexto social. Para que haja equilíbrio de convivência nas
sociedades, tanto a</div>
<div style="text-align: justify;">
conservação quanto a mudança são necessárias, e o mesmo ocorre em relação ao equilíbrio da estrutura social da escola.</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
CARÁTER PLURAL E COMPLEXO DO PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO DA ESCOLA</div>
<div style="text-align: justify;">
Dentro deste complexo e dialético processo de socialização que a escola
cumpre nas sociedades contemporâneas é necessário que compreendamos os
objetivos de tal processo, os mecanismos e procedimentos usados para sua
realização.</div>
<div style="text-align: justify;">
Todos os autores e correntes da sociologia da educação admitem que ao
menos, desde o surgimento das sociedades industriais, o objetivo básico e
prioritário da socialização dos alunos na escola é prepará-los para sua
futura incorporação no mundo do trabalho (análise dessas posições em
Fernández Enguita, 1990).</div>
<div style="text-align: justify;">
Divergências teóricas surgem quanto à definição do que significa
preparação para o mundo do trabalho, como se realiza este processo, que
conseqüências advêm da promoção da igualdade de oportunidades ou da
promoção da reprodução e reafirmação das diferenças sociais de origem
dos indivíduos e grupos.</div>
<div style="text-align: justify;">
O segundo objetivo do processo de socialização na escola é a formação do
cidadão para sua intervenção na vida pública, de modo que se possa
manter a dinâmica, o equilíbrio nas instituições e as normas de
convivência.</div>
<div style="text-align: justify;">
Para isso, é necessário que a escola assuma as fortes contradições que marcam as sociedades contemporâneas desenvolvidas.</div>
<div style="text-align: justify;">
De acordo com F. Enguita, a sociedade é mais ampla que o Estado. Na
esfera política, todas as pessoas têm, em princípio, os mesmos direitos;
na esfera econômica, no entanto, a primazia não é dos direitos da
pessoa mas os da propriedade. Dessa forma a escola defronta-se com
demandas contraditórias no processo de socialização das futuras
gerações. Deve provocar o desenvolvimento de conhecimentos, idéias,
atitudes e comportamentos que permitam a incorporação dos indivíduos no
mundo civil, no âmbito da liberdade de consumo, de escolha e
participação política, da liberdade e responsabilidade da vida familiar.
Por outro lado, deve desenvolver características bem diferentes dessas,
para a incorporação submissa e disciplinada da maioria, no mundo do
trabalho assalariado.</div>
<div style="text-align: justify;">
Assim, a escola transmite e consolida o individualismo, a
competitividade, a falta de solidariedade. Assume-se a idéia de que a
escola é igual para todos e de que, portanto, cada um chega onde suas
capacidades e esforços pessoais lhes permitem. Impõe-se a ideologia
aparentemente contraditória do individualismo e do conformismo social.</div>
<div style="text-align: justify;">
A estrutura social aparentemente aberta para a mobilidade individual,
oculta a determinação social do desenvolvimento do sujeito como
conseqüência das profundas diferenças de origem que se refletem nas
formas de conhecer, sentir, esperar e atuar dos indivíduos. Este
processo vai minando progressivamente, as possibilidades dos mais
desfavorecidos social e economicamente.</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
OS MECANISMOS DE SOCIALIZAÇÃO NA ESCOLA</div>
<div style="text-align: justify;">
A escola tem sido descrita como um processo de inculcação e
doutrinamento ideológico, feito através da transmissão de idéias e
mensagens, seleção e organização de conteúdos de aprendizagem. Com a
sociologia da educação e a psicologia social ampliou-se o foco dessa
análise, levando-nos a compreender que os processos de socialização que
ocorrem na escola, acontecem também como conseqüência das práticas
sociais que se estabelecem.</div>
<div style="text-align: justify;">
Os alunos assimilam idéias e conhecimentos que a eles são transmitidos,
mas também e principalmente os aprendem como conseqüência das diversas
interações sociais que ocorrem na escola e na aula. Além disso, o
conteúdo oficial do currículo, não cala nem estimula os interesses e
preocupações vitais da criança e do adolescente. Eles aprendem esse
conteúdo para passar nos exames e esquecer depois, enquanto que a
aprendizagem dos mecanismos, estratégias, normas e valores de interação
social que lhes possibilitam o êxito pessoal na vida acadêmica e pessoal
do grupo, estendem seu</div>
<div style="text-align: justify;">
valor e utilidade além do campo da escola. Esta aprendizagem os induz a
uma forma de ser, pensar e agir em suas relações sociais no mundo do
trabalho e na vida pública.</div>
<div style="text-align: justify;">
Os mecanismos da socialização na escola se encontram no tipo de
estrutura de tarefas acadêmicas que se trabalhe na aula e na forma que
adquire a estrutura de relações sociais da escola e da aula – esses
componentes encontram-se mutuamente inter-relacionados, de modo que uma
forma de conceber a atividade escolar requer uma estrutura de relações
sociais compatíveis e convergentes.</div>
<div style="text-align: justify;">
Nesse sentido são importantes os seguintes aspectos do desenvolvimento do currículo :</div>
<div style="text-align: justify;">
1. A seleção e a organização dos conteúdos do currículo. Concretamente, o
que se escolhe e o que se omite da cultura pública da comunidade e quem
tem o poder de selecionar ou intervir em sua modificação.</div>
<div style="text-align: justify;">
2. O modo e o sentido da organização das tarefas acadêmicas, bem como o
grau de participação dos alunos na configuração das formas de trabalho.</div>
<div style="text-align: justify;">
3. A ordenação do espaço e do tempo na aula e na escola. A flexibilidade
ou rigidez do cenário, do programa e da seqüência de atividades.</div>
<div style="text-align: justify;">
4. As formas e estratégias de valorização da atividade dos alunos. Os
critérios de valorização, assim como a utilização diagnóstica ou
classificatória dos resultados e a própria participação dos interessados
no processo de avaliação.</div>
<div style="text-align: justify;">
5. Os mecanismos de distribuição de recompensas como recursos de
motivação extrínseca e a forma e grau de provocar a competitividade ou a
colaboração.</div>
<div style="text-align: justify;">
6. Os modos de organizar a participação dos alunos na formulação, no
estabelecimento e no controle das formas e normas de convivência e
interação.</div>
<div style="text-align: justify;">
7. O clima de relações sociais presidido pela ideologia do
individualismo e da competitividade ou da colaboração e solidariedade.</div>
<div style="text-align: justify;">
Enfim, a análise deve abarcar os fatores que determinam o grau de
participação e domínio dos próprios alunos sobre o processo de trabalho e
os modos de convivência, de maneira que se possa chegar a compreender o
grau de alienação ou autonomia dos estudantes quanto a seus próprios
processos de produção e intercâmbio no âmbito escolar.</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
CONTRADIÇÕES NO PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO NA ESCOLA</div>
<div style="text-align: justify;">
O processo de socialização na escola é complexo e sutil, marcado por
profundas contradições e inevitáveis resistências individuais e grupais.</div>
<div style="text-align: justify;">
Consideremos :</div>
<div style="text-align: justify;">
1. “A escola é um cenário permanente de conflitos (...). O que acontece
na aula é o resultado de um processo de negociação informal (...) entre o
que o professor/a ou a instituição escolar querem que os alunos/as
façam e o que estes estão dispostos a fazer”. (Fernández Enguita, 1990).</div>
<div style="text-align: justify;">
Na aula sempre acontece um processo explícito ou não de negociação.
Ocorrem movimentos de resistências que minam os processos de
aprendizagem pretendidos, provocando, a médio e longo prazo, nos alunos,
os efeitos contrários aos explicitamente pretendidos. Não há o domínio
do professor sobre os intercâmbios latentes. Existem espaços de relativa
autonomia que podem ser utilizados para desequilibrar a evidente
tendência à reprodução conservadora do status quo .</div>
<div style="text-align: justify;">
2. A simplificação e especialização do trabalho autônomo nas sociedades
pós-industriais estabelecem para a escola, demandas diferenciadas e
contraditórias na esfera da ocupação econômica.</div>
<div style="text-align: justify;">
Uma escola homogênea em sua estrutura, propósitos e formas de funcionar
dificilmente pode provocar o desenvolvimento de idéias, atitudes e
comportamentos tão diferenciados para satisfazer as exigências do mundo
do trabalho assalariado e burocrático (disciplina, submissão,
padronização) e ao mesmo tempo as exigências do âmbito do trabalho
autônomo (iniciativa, risco, diferenciação).</div>
<div style="text-align: justify;">
3. Dificuldades da escola em compatibilizar as exigências do mundo do
trabalho com outras exigências da vida social, como a da política, do
consumo, das relações de convivência familiar, nas sociedades
formalmente democráticas. Há uma contradição entre a sociedade que
requer de um lado a participação ativa e responsável de todos cidadãos
considerados por direito como iguais, e essa mesma sociedade que na
esfera econômica induz a maioria da população à submissão e à aceitação
de escandalosas diferenças de fato. Contudo, tanto na sociedade como na
escola, essa contradição é suavizada quando se comprova que na prática,
apenas a aparência de comportamento democrático é requerida. Há um certo
grau de hipocrisia.</div>
<div style="text-align: justify;">
Sob a ideologia de igualdade de oportunidades numa escola comum para
todos, se desenvolve decisivamente o processo de classificação, de
exclusão das minorias e da diferenciação para o mundo do trabalho e
participação social. Como bem demonstraram Bernstein, Bandelot e
Establet, Bowles e Gentis, a orientação homogeneizadora da escola
confirma e legitima as diferenças sociais, transformando-as em outras de
caráter individual. As diferenças de origem consagram-se como
diferenças de saída.</div>
<div style="text-align: justify;">
Sem uma análise profunda, aceitam-se as aparências de um currículo e
certas formas de organizar a experiência dos alunos como comuns e iguais
para todos, confundindo causas com efeitos e aceitando a classificação
social como conseqüência das diferenças individuais em capacidade e
esforços.</div>
<div style="text-align: justify;">
Essa é a forma mais eficaz de socializar as novas gerações na
desigualdade. Deste modo, inclusive os mais desfavorecidos aceitarão e
assumirão a legitimidade das diferenças sociais e econômicas, e a mera
vigência formal das exigências democráticas no âmbito político, assim
como a relevância do individualismo, a concorrência e a falta de
solidariedade.</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
SOCIALIZAÇÃO E HUMANIZAÇÃO : A FUNÇÃO EDUCATIVA DA ESCOLA</div>
<div style="text-align: justify;">
A função educativa da escola ultrapassa a função reprodutora do processo
de socialização, já que se apoia no conhecimento público (ciência,
filosofia, cultura, arte...) para provocar o desenvolvimento do
conhecimento particular de cada um de seus alunos.</div>
<div style="text-align: justify;">
A utilização do conhecimento público, da experiência e da reflexão da
comunidade social ao longo da história introduz um instrumento que pode
quebrar o processo reprodutor. Essa vinculação exige da escola e dos que
nela trabalham, que identifiquem e desmascarem seu caráter reprodutor.</div>
<div style="text-align: justify;">
Assim, as inevitáveis influências que a comunidade exerce sobre a escola
e o processo de socialização sistemática das novas gerações devem
sofrer a mediação crítica da utilização do conhecimento.</div>
<div style="text-align: justify;">
Deve-se analisar na escola a complexidade que o processo de socialização
adquire em cada época, comunidade e grupo social, assim como os
poderosos e diferenciados mecanismos de imposição da ideologia dominante
da igualdade de oportunidades numa sociedade marcada pela
discriminação.</div>
<div style="text-align: justify;">
A função educativa da escola na sociedade pós-industrial contemporânea
deve concretizar-se em dois eixos complementares de intervenção:</div>
<div style="text-align: justify;">
O desenvolvimento radical da função compensatória</div>
<div style="text-align: justify;">
A reconstrução do conhecimento e da experiência</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
DESENVOLVIMENTO RADICAL DA FUNÇÃO COMPENSATÓRIA</div>
<div style="text-align: justify;">
Nas sociedades industriais avançadas, apesar de sua constituição
política formalmente democrática, sobrevive a desigualdade e a
injustiça.</div>
<div style="text-align: justify;">
A escola não pode anular tal discriminação, mas pode atenuar, em parte,
os efeitos da desigualdade e preparar cada indivíduo para lutar e se
defender, nas melhores condições</div>
<div style="text-align: justify;">
possíveis no cenário social. Só assim, esses indivíduos terão condições
de enfrentar a mobilidade competitiva que aí está. A escola deve, então
propôr uma política radical para compensar as conseqüências individuais
da desigualdade social.</div>
<div style="text-align: justify;">
Com este objetivo, deve-se substituir a lógica da homogeneidade pela
lógica da diversidade. Embora seja certo que tanto nos modelos uniformes
quanto nos diversificados pode-se fomentar e reproduzir a desigualdade e
discriminação que existe na sociedade, na maioria dos países
desenvolvidos o perigo de discriminação é mais decisivo nos modelos
uniformes de trabalho acadêmico – homogeneidade de ritmo, estratégias e
experiência para todos os alunos.</div>
<div style="text-align: justify;">
A intervenção compensatória da escola deve considerar um modelo didático
flexível e plural que permita atender às diferenças de origem , de modo
que o acesso à cultura pública se acomode às exigências de interesses,
ritmos, motivações e capacidades iniciais dos que se encontram mais
distantes dos códigos e características que se expressa. Sua realização
requer flexibilidade, diversidade e pluralidade metodológica e
organizativa.</div>
<div style="text-align: justify;">
A uniformidade no currículo, nos ritmos, métodos e experiências
didáticas favorece os grupos que não necessitam da escola para o
desenvolvimento das habilidades instrumentais que a sociedade requer,
grupos estes que vivenciam em seu ambiente familiar e social uma cultura
parecida àquela que a escola trabalha.</div>
<div style="text-align: justify;">
Pelo contrário, para aqueles grupos sociais cuja cultura é bem diferente
da acadêmica da aula, a lógica da homogeneidade não pode senão
consagrar a discriminação de fato, já que possuem códigos de comunicação
e intercâmbio bem diferentes dos que a escola requer.</div>
<div style="text-align: justify;">
O desenvolvimento radical da função compensatória requer a lógica da
diversidade pedagógica dentro da escola compreensiva e comum para todos.
A organização da aula e da escola, e a formação profissional do docente
devem garantir o tratamento educativo das diferenças, trabalhando com
cada aluno desde sua situação real.</div>
<div style="text-align: justify;">
Cabe, ainda, fomentar a pluralidade de formas de viver, pensar e sentir,
estimular o pluralismo e cultivar a originalidade das diferenças
individuais como a expressão mais genuína da riqueza da comunidade
humana e da tolerância social.</div>
<div style="text-align: justify;">
Assim, se concebe a democracia mais como um estilo de vida e uma idéia
moral do que como uma mera forma de governo (Dewey, 1967) onde os
indivíduos, respeitando seus diferentes pontos de vista e projetos
vitais, se esforçam através do debate e da ação política, da
participação e cooperação ativa, para criar e construir um clima de
entendimento e solidariedade.</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
A RECONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO E DA EXPERIÊNCIA</div>
<div style="text-align: justify;">
O segundo objetivo da tarefa educativa da escola obrigatória nas
sociedades industriais, deve ser, provocar e facilitar a reconstrução
dos conhecimentos, atitudes e formas de conduta que os alunos assimilam
direta e acriticamente nas práticas sociais de sua vida anterior e
paralela à escola.</div>
<div style="text-align: justify;">
Na sociedade contemporânea, a escola perdeu o papel hegemônico na
transmissão e distribuição da informação. Os meios de comunicação de
massa, e em especial a televisão oferecem de modo atrativo e ao alcance
da maioria dos cidadãos uma abundante bagagem de informações. As
informações variadas que a criança recebe, somadas ao conhecimento de
suas experiências e interações sociais com os componentes de seu meio de
desenvolvimento, vão criando de modo sutil, incipientes concepções
ideológicas que ela utiliza para interpretar a realidade cotidiana e
para tomar decisões no seu modo de intervir e reagir. A criança chega à
escola com abundante capital de informações e com poderosas e acríticas
pré-concepções sobre os diferentes âmbitos da realidade.</div>
<div style="text-align: justify;">
Tanto o campo das relações sociais que rodeiam a criança como o dos
meios de comunicação que transmitem informações, valores e concepções
ideológicas, cumprem uma função mais próxima da reprodução da cultura
dominante do que da reelaboração crítica e reflexiva da mesma. Não há
interesse em oferecer elementos para um debate aberto e racional que
permita opções autônomas sobre qualquer aspecto da vida econômica,
política ou social.</div>
<div style="text-align: justify;">
Somente a escola pode cumprir esta função. E para desenvolver este
complexo e conflitante objetivo, a escola compreensiva, apoiando-se na
lógica da diversidade</div>
<div style="text-align: justify;">
deve começar por diagnosticar as pré-concepções e interesses com que os
indivíduos e os grupos de alunos interpretam a realidade e decidem sua
prática.</div>
<div style="text-align: justify;">
Ao mesmo tempo deve oferecer o conhecimento público como ferramenta
inestimável de análise para facilitar que cada aluno questione, compare e
reconstrua suas pré-concepções, seus interesses e atitudes
condicionadas, suas pautas de conduta induzidas por seus intercâmbios e
relações sociais.</div>
<div style="text-align: justify;">
Como afirma Bernstein (1987): “A escola deve transformar-se numa
comunidade de vida e, a educação deve ser concebida como uma contínua
reconstrução da experiência.</div>
<div style="text-align: justify;">
A escola, ao provocar a reconstrução das preocupações simples, facilita o
processo de aprendizagem permanente, ajuda o indivíduo a compreender
que todo conhecimento ou conduta encontram-se condicionados pelo
contexto e, portanto, precisam ser comparados com outras representações,
assim como com a evolução de si mesmo e do próprio contexto.</div>
<div style="text-align: justify;">
Mais que transmitir informação, a função da escola contemporânea deve se
orientar para provocar a organização racional da informação
fragmentária recebida e a reconstrução das pré-concepções acríticas,
formadas pela pressão reprodutora do contexto social, por meio de
mecanismos e meios de comunicação cada dia mais poderosos e de
influência mais sutil.</div>
<div style="text-align: justify;">
A exigência de provocar a reconstrução, por parte dos alunos, de seus
conhecimentos, atitudes e modos de atuação requer outra forma de
organizar o espaço, o tempo, as atividades e as relações sociais na aula
e na escola. Possibilitar a vivência de práticas sociais e intercâmbios
acadêmicos que induzam à solidariedade, à colaboração, à experimentação
compartilhada ; que estimulem a busca, a comparação, a crítica, a
iniciativa e a criação, num outro tipo de relação com o conhecimento e a
cultura.</div>
<div style="text-align: justify;">
A função crítica da escola, em sua vertente compensatória e em sua
exigência de provocar a reconstrução crítica do pensamento e da ação,
requer a transformação radical de suas práticas pedagógicas e sociais e
das funções e atribuições do professor. O princípio básico que norteia a
escola nesses objetivos e funções é facilitar e estimular a
participação ativa e crítica dos alunos nas diferentes tarefas que se
desenvolvem na aula e que constituem o modo de viver da comunidade
democrática de aprendizagem.</div>
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<iframe width="320" height="266" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/5sPswro2kYw/0.jpg" src="https://www.youtube.com/embed/5sPswro2kYw?feature=player_embedded" frameborder="0" allowfullscreen></iframe></div>
<br />dragão gloria tutorialhttp://www.blogger.com/profile/08768178066855700062noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6065550973432247716.post-6423945703633801882016-11-02T15:54:00.001-07:002016-11-02T15:54:58.273-07:00REVIEW: Aplicativos Pedagógicos -Jogos para bebês e de crianças<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="270" src="https://www.youtube.com/embed/EDZe4S9KMCs" width="480"></iframe>dragão gloria tutorialhttp://www.blogger.com/profile/08768178066855700062noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6065550973432247716.post-69907184667329003652016-09-24T14:09:00.000-07:002016-09-24T14:09:20.059-07:00Baixe Nosso Aplicativo e Tenha Acesso em Primeira Mão do Nosso Conteúdo<br />
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<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://4.bp.blogspot.com/-Zu-Y8SpcrwE/V-KHEFu_TzI/AAAAAAAABYo/Z_aJkRIlnjwAICnp6Mg1OCuTUqSqXza6wCLcB/s1600/pedgogia.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://4.bp.blogspot.com/-Zu-Y8SpcrwE/V-KHEFu_TzI/AAAAAAAABYo/Z_aJkRIlnjwAICnp6Mg1OCuTUqSqXza6wCLcB/s320/pedgogia.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><br /></td></tr>
</tbody></table>
<div>
<span style="font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-size: 12pt;">FREIRE, Paulo. </span><b style="font-size: 12pt;"><a href="http://files.portalconscienciapolitica.com.br/200000081-ed3e5ee3d0/Pedagogia%20do%20Oprimido.pdf"><span style="color: #054f8f;">Pedagogia do Oprimido</span></a></b><span style="font-size: 12pt;">. 11. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987</span></div>
<div>
<span style="font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="background: #EFEFEF; line-height: 19.2pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<i><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9.5pt;">por Alexsandro M.
Medeiros</span></i><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="background: #EFEFEF; line-height: 19.2pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9.5pt;"><a href="http://lattes.cnpq.br/6947356140810110" target="_blank"><span style="color: #054f8f;">lattes.cnpq.br/6947356140810110</span></a><o:p></o:p></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="background: #EFEFEF; line-height: 19.2pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9.5pt;">postado em 2014<o:p></o:p></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="background: #EFEFEF; line-height: 19.2pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #EFEFEF; line-height: 19.2pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">
O livro Pedagogia do Oprimido de Paulo Freire traz à tona a
questão da relação dialética (contradição) entre opressores <i>versus</i> oprimidos
e de como é necessário uma práxis que possa orientar uma ação visando a
superação dessas contradições.</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #EFEFEF; line-height: 19.2pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">Em seu primeiro capítulo que tem como
título “<b>Justificativa da Pedagogia do Oprimido</b>”, Freire discute o
processo de desumanização causada pelo opressor a seus oprimidos “[...]
desumanização, que não se verifica apenas nos que têm sua humanidade roubada,
mas também, ainda que de forma diferente, nos que a roubam, é distorção da
vocação do ser mais” (1987, p. 16). Freire relata que a forma de imposição que
o opressor envolve o oprimido faz com estes “sejam menos”, ou seja, vejam-se em
condições onde ele precise do seu usurpador. Neste capítulo Paulo Freire
desenvolve tal discussão em torno da oposição entre humanização e desumanização
e de luta para recuperar a humanidade dos oprimidos.</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background: #EFEFEF; line-height: 19.2pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #EFEFEF; line-height: 19.2pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 4.0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9.5pt;">E esta luta somente tem sentido quando os oprimidos, ao buscar recuperar
sua humanidade, que é uma forma de criá-la, não se sentem idealistamente
opressores, nem se tornam, de fato, opressores dos opressores, mas
restauradores da humanidade em ambos (1987, p. 16)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #EFEFEF; line-height: 19.2pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: rgb(239, 239, 239); line-height: 19.2pt; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">
O processo de liberdade deve ser vista e
sentida por ambas as partes. A libertação do estado de opressão é uma ação
social, não podendo, portanto, acontecer isoladamente. O homem é um ser social
e por isso, a consciência e transformação do meio deve acontecer em sociedade.
Mas como poderá o homem sair da opressão se os que nos “ensinam” são também
aqueles que nos oprimem? No desenvolver de seu livro, Paulo Freire procura
conscientizar o docente do seu papel problematizador da realidade do educando e
de como a educação também tem um papel importante nesse processo de busca pela
liberdade e que, por isso, Freire é levado a aprofundar alguns pontos
discutidos em sua primeira obra: <i>Educação como prática da liberdade.</i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: rgb(239, 239, 239); line-height: 19.2pt; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><i><br /></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #EFEFEF; line-height: 19.2pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">Ninguém liberta ninguém, ninguém se liberta sozinho: os homens se
libertam em comunhão (p. 29)</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #EFEFEF; line-height: 19.2pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">
A ação política junto aos oprimidos tem de ser uma “ação
cultural” para a liberdade. É como homens que os oprimidos têm de lutar e não
como “coisas”. O processo de desumanização coisifica os homens e, portanto,
lutar pela sua humanização é fazer com que estes deixem de ser “coisas”. É
precisamente porque reduzidos a quase “coisas”, na relação de opressão em que
estão, que se encontram destruídos. Para reconstruir-se é importante que
ultrapassem esse estado de quase “coisa”.</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #EFEFEF; line-height: 19.2pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">
Essa liberdade que tanto o oprimido almeja, tem que ser
conquistada por seu próprio esforço e em comunhão com os outros, pois como
afirma Freire, “ninguém liberta ninguém e ninguém se liberta sozinho: os homens
se libertam em comunhão” (1987, p. 29), e quando o mesmo não consegue ver que é
um alienado, não é uma doação que alguém faça, e sim uma busca dolorosa para
encontrar essa liberdade, mergulhados nesse mundo que o opressor o expõe, os
oprimidos têm medo dessa liberdade, ficam divididos em sair desse mundo o qual
está preso ou livrar-se, deixa-os confusos, e continuam sofrendo interiormente.
“A libertação, por isto, é um parto. E um parto doloroso. O homem que nasce
deste parto é um homem novo” (1987, p. 19). É difícil, exaustivo encontrá-la,
mas quando chegar a ser na vida dos oprimidos, tornam-se seres diferentes do
que se podia ver antes.</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #EFEFEF; line-height: 19.2pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">
“Não haveria oprimidos, se não houvesse uma relação de
violência que os conforma como violentados, numa situação objetiva de opressão”
(1987, p.23). Os oprimidos se conformam, se acomodam e aceitam a violência com
que são tratados, não procuram enxergar a realidade ao seu redor, aceitam tudo
com facilidade, são humilhados pelos opressores.</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #EFEFEF; line-height: 19.2pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">
“Somente os oprimidos, libertando-se, podem libertar os
opressores” (1987, p.24). Ou seja, no momento em que os oprimidos se
libertarem, os opressores deixarão de existir, e assim ambos encontrariam a
liberdade. Opressores geram opressores, e muitos que são oprimidos almejam ser
opressores por causa do “poder” de opressão, que por muitos oprimidos é tido
como objetivo. Apesar do opressor parecer está acima de tudo, ele também não é
um ser livre, porque depende do oprimido para estar acima dos outros, precisa
do “poder”.</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #EFEFEF; line-height: 19.2pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">
“Para os opressores, o que vale é ter mais e cada vez mais,
à custa, inclusive, do ter menos, ou nada ter dos oprimidos” (1987, p.25). Os
opressores não medem as consequências, para continuar no seu papel de opressor,
quanto mais tem, mais querem ter, torna-se uma busca sem fim, não ligam se os
oprimidos nada tem, o que querem é alcançar seus objetivos, sem com nada se
importar.</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #EFEFEF; line-height: 19.2pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">
Mas uma vez os homens, desafiados pela dramaticidade da hora
atual, se propõem a si mesmo como problema, descobrem que pouco sabem de si, de
seu “posto no cosmos’’, e se inquietam por saber mais. O problema de sua
humanização, apesar de sempre dever ter sido, de um ponto de vista axiológico,
o seu problema central, assume, hoje, um caráter de importante preocupação.</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #EFEFEF; line-height: 19.2pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">
A Pedagogia do Oprimido, que não pode ser elaborada pelos
opressores, é um dos instrumentos para esta descoberta crítica, a dos oprimidos
por si mesmo e a dos opressores pelos oprimidos, como manifestações da
desumanização.</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #EFEFEF; line-height: 19.2pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">
Se os homens são os produtores desta realidade e se esta, na
“inversão da práxis’’, se volta sobre eles e os condiciona, então transformar a
realidade opressora é tarefa histórica, é tarefa de homens e mulheres. Ao
fazer-se opressora, a realidade implica a existência dos que oprimem e dos que
são oprimidos. A pedagogia do oprimido que, no fundo, é a pedagogia dos homens
empenhando-se na luta por sua libertação, tem suas raízes aí. A Pedagogia do
Oprimido, que busca a restauração da intersubjetividade, se apresenta como
pedagogia do homem.</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: rgb(239, 239, 239); line-height: 19.2pt; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #EFEFEF; line-height: 19.2pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">
A Pedagogia do Oprimido, como pedagogia humanista e
libertadora, terá dois momentos distintos. O primeiro, em que os oprimidos vão
desvelando o mundo da opressão e vão comprometendo-se, na práxis, com a sua
transformação; o segundo, em que, transformada a realidade opressora, esta
pedagogia deixa de ser do oprimido e passa a ser a pedagogia dos homens em
processo permanente da libertação.</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #EFEFEF; line-height: 19.2pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #EFEFEF; line-height: 19.2pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;"><b>No capítulo II</b>, Freire discute “<b>A
concepção ‘bancária’ de educação como instrumento da opressão</b>”, e pretende
mostrar as formas mais comuns de se conduzir e manter inertes uma sociedade.
Por conseguinte, nos leva a aspirar por uma libertação dessa inércia, deste
palco de fantoches cujo manipulador está o opressor e o oprimido como
manipulado. Na concepção de Paulo Freire esse modelo de educação também
apresenta formas de controle e opressão e tem na concepção “bancária” a
característica da sociedade opressora: ela deposita conhecimento aos educandos
de forma que o mesmo fique limitado só ao conhecimento que lhe é imposto sem
que haja diálogo e debate de opiniões e ideias.</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #EFEFEF; line-height: 19.2pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">
Desta forma, Paulo Freire nos conduz a pensar na necessidade
de mudança, de liberdade e superação do atual estado de inércia, criticando e
mostrando alguns caminhos que possam seguramente nortear tais anseios. Ele traz
a discussão de que é o professor quem faz o seu aluno um mero depositário:
“desta maneira, a educação se torna um ato de depositar, em que os educandos
são os depositários e o educador o depositante” (1987, p. 33).</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #EFEFEF; line-height: 19.2pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">
Uma vez conhecendo sua situação na sociedade, o educando
jamais se curvará para a condição de oprimido, pois seu lema será a igualdade e
por ela buscará. A educação bancária transforma a consciência do aluno em um
pensar mecânico, ou seja, em sentir como se a realidade social fosse algo
exterior a ele e de nada lhe aferisse. Já a educação problematizadora gera
consciência de si inserido no mundo em que vive e diz respeito à ideia de que
deve existir um intercâmbio contínuo de saber entre educadores e educandos, com
a intensão de que os últimos não se limitem a repetir mecanicamente o
conhecimento transmitido pelos primeiros.</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #EFEFEF; line-height: 19.2pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">
Por meio do diálogo entre professores e alunos,
estabelecem-se possibilidades comunicativas em cuja raiz está a transformação
do educando em sujeito de sua própria história. É a superação da dicotomia
educador <i>versus</i> educando. Nesse processo de educação
problematizadora, o professor aprende enquanto ensina pelo diálogo de seus
educandos, estimulando o ato cognoscente de ambos, ou seja, ensina e aprende a
refletir criticamente.</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #EFEFEF; line-height: 19.2pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">
O processo de educação é um ato eminentemente humano, pois
só os homens tem consciência de sua incompletude e, por isso busca compreender
o mundo que vive em sua finitude. Mas é no ser que transforma que ele percebe a
sua importância, portanto é na educação problematizadora que gera história que
se humaniza a sociedade.</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #EFEFEF; line-height: 19.2pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="background: #EFEFEF; line-height: 19.2pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://3.bp.blogspot.com/-KzlgpE4X2TU/V-KIgHhMsnI/AAAAAAAABY0/dRRxAo8Je60AvC1I049NHPJSNJxui3SWACLcB/s1600/libertadora.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="247" src="https://3.bp.blogspot.com/-KzlgpE4X2TU/V-KIgHhMsnI/AAAAAAAABY0/dRRxAo8Je60AvC1I049NHPJSNJxui3SWACLcB/s400/libertadora.png" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 19.2pt; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;"><b>capítulo III</b> tem como tema “<b>A
dialogicidade – essência da educação como prática de liberdade</b>” e demostra
o quanto é importante o desenvolvimento do diálogo no processo educativo em
oposição ao método bancário de transmissão de conhecimento.</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<o:p></o:p><br />
<div class="MsoNormal" style="background: #EFEFEF; line-height: 19.2pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">
Freire fundamenta o diálogo no amor e aborda também a
práxis, que tem como dimensões: a ação, reflexão e ação transformadora. A
palavra tem nesse sentido um valor de transformação, transformar o mundo e aos
homens. E para libertar os oprimidos de sua condição de opressão, utiliza-se do
diálogo. Sendo a palavra um direito de todos, e não um privilégio como muitos
defendem e uma ação amorosa, pois: “Não há diálogo, porém, se não há um
profundo amor ao mundo e aos homens.” (1987, p. 45).</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #EFEFEF; line-height: 19.2pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">
Neste capítulo Freire descreve também alguns elementos
chaves do seu “método”, como a utilização de temas geradores para fomentar o
diálogo e o aprendizado. Segundo Freire, “investigar o ‘tema gerador’ é
investigar, repitamos, o pensar dos homens referido à realidade, é investigar
seu atuar sobre a realidade, que é sua práxis” (1987, p.56).</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #EFEFEF; line-height: 19.2pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">
Os temas geradores são importantes e devem partir sempre da
realidade e não como a educação tradicional que se baseia em conteúdos
pré-estabelecidos. Não é possível ensinar as pessoas simplesmente com palavras
que não sejam do domínio do educando.</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #EFEFEF; line-height: 19.2pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">
É necessário que haja uma investigação e uma coleta desses
temas que fazem parte do convívio social do povo que se quer ensinar. É
possível vermos professores que acreditam que os conteúdos são mais importantes
do que a experiência que o aluno traz da vida, o sujeito não tem um
conhecimento e se faz necessário inserir os conhecimentos no indivíduo sem se
preocupar com a historicidade. E os temas geradores são propulsores para novos
diálogos.</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="background: #EFEFEF; line-height: 19.2pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">
É extremamente danoso uma sociedade sem o diálogo, sem a
troca de experiência, onde o “eu” é detentor da verdade absoluta, e o outro não
deve interferir em seus conceitos. Sem diálogo a sociedade se divide e se torna
alvo fácil dos opressores que induzem pessoas fragilizadas e egoístas, onde a
liberdade será quase que impensável.</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #EFEFEF; line-height: 19.2pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">O diálogo não anula o “eu”, pois parte
das nossas próprias experiências, mas em comunhão com o outro, que também
trazendo sua experiência constrói uma nova visão nessa troca de saberes.
A liberdade é alcançada através de uma consciência crítica na práxis, onde o <i>eu </i>e
o <i>outro </i>estarão em um constante diálogo na transformação da
realidade.</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #EFEFEF; line-height: 19.2pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 4.0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9.5pt;">Quando tentamos um adentramento no diálogo como fenômeno humano, se nos
revela algo que já poderemos dizer ser ele mesmo: a palavra. Mas, ao
encontrarmos a palavra, na análise do diálogo, como algo mais que um meio para
que ele se faça, se nos impõe buscar, também, seus elementos constitutivos
(1987, p. 44).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #EFEFEF; line-height: 19.2pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #EFEFEF; line-height: 19.2pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">
Para nos libertamos das garras dos nossos opressores
precisamos encontrar no diálogo a nossa arma de defesa. A maioria das pessoas é
coagida a ficarem silenciadas, não podendo expressar suas opiniões tornando-se
pessoas submissas aos detentores do poder da sociedade vigente. O diálogo é a
base da comunicação, por via dele que conhecermos o outro, suas carências e
necessidades. Se eu não escuto o outro eu não o conheço. A palavra é a chave da
libertação do oprimido. E Paulo Freire volta ao tema do amor como fundamento
para o diálogo.</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #EFEFEF; line-height: 19.2pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #EFEFEF; line-height: 19.2pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 4.0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9.5pt;">Não há diálogo, porém, se não há um profundo amor ao mundo e aos homens.
Não é possível a pronúncia do mundo, que é um ato de criação e recriação, se
não há amor que o funda. Sendo fundamento do diálogo, o amor é, também,
diálogo. Daí que seja essencialmente tarefa de sujeitos e que não possa
verificar-se na relação de dominação. (1987, p.45).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #EFEFEF; line-height: 19.2pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #EFEFEF; line-height: 19.2pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">
Somente posso ouvir a voz de quem está ao meu redor se eu
tiver amor ao mundo e aos homens, porque é praticando uma relação harmoniosa
que saberei as suas necessidades. O diálogo é o encontro dos homens
mediatizados pelo mundo. O mundo será o que me ligará aos outro homens e
mulheres, nossas leituras de mundo nos farão reconhecer a importância da
comunicação entre o <i>eu </i>e o <i>tu</i>.</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #EFEFEF; line-height: 19.2pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">
A educação tem que ser pautada na conversa, na comunicação
entre professor e aluno e entre os colegas, assim a educação se tornará uma
educação para a libertação onde todos terão direito em expressar suas opiniões.</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #EFEFEF; line-height: 19.2pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">
Com isso o autor nos mostra a importância do contexto social
e cultural trazido pelo aluno à sala de aula. É a partir dessa reflexão da
cotidianidade, dos elementos que compõem a realidade do aluno que deverá ser
baseado o conteúdo programático da educação, como propõe Paulo Freire. Dessa
forma a aprendizagem ocorrerá mais rápido, pois é mais fácil trabalhar com
palavras que estejam no dia a dia do povo, para explicar-lhes o sentido.</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #EFEFEF; line-height: 19.2pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">
“Nosso papel não é falar ao povo sobre nossa visão de mundo,
ou tentar impô-la a ele, mas dialogar com ele sobre a sua e a nossa” (1987, p.
49). O método da dialogicidade ganha importância ao conceder aos participantes
do processo de ensino e aprendizagem a liberdade de expressão. Aqui o direito
de refletir já não está restrito ao professor que repassa sua visão de mundo,
sua realidade, mas abre-se espaço para que o aluno também possa expressar sua
percepção da realidade.</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #EFEFEF; line-height: 19.2pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">
Vemos assim como Freire construiu um importante instrumento
educativo na formação de uma consciência do povo na transformação social: uma
educação do povo para o povo e com o povo.</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #EFEFEF; line-height: 19.2pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="background: #EFEFEF; line-height: 19.2pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">
<b> O capítulo IV </b>trata da “<b>Teoria da ação antidialógica</b>”
e mostra, por assim dizer, os dois lados da moeda, os quais o próprio autor
visualiza o primeiro como incorreto – a Teoria da Ação Anti-Dialógica –, e o
que realmente deveria ser disseminado e seguido – sua Teoria da Ação Dialógica
–, na qual descreve a importância do homem como ser pensante de práxis sobre o
mundo. A ação transformadora se faz pela reflexão e ação. Demonstra também que
um ser que se dedique a liderança revolucionária da opressão, não deve
confundir seu papel de representante do diálogo com os oprimidos, impondo o seu
ponto de vista. Tem que levar a verdadeira palavra daqueles que representa
emergindo o novo em meio ao velho da sociedade dominante. Além disso, o caráter
revolucionário dos oprimidos, em sua ação transformadora, é uma ação
pedagógica, da qual emerge novas possibilidades de renovação social. O quadro
abaixo demonstra os dois lados dessa moeda.</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://4.bp.blogspot.com/-cEeE0bJ5260/V-KI9xzKT3I/AAAAAAAABY4/djW_7Y6J5qUSGfYg76JnPKnKkAnrG027wCLcB/s1600/dialogica.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="241" src="https://4.bp.blogspot.com/-cEeE0bJ5260/V-KI9xzKT3I/AAAAAAAABY4/djW_7Y6J5qUSGfYg76JnPKnKkAnrG027wCLcB/s400/dialogica.png" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #EFEFEF; line-height: 19.2pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">Em sua descrição sobre o sistema de
opressão antidialógico, Paulo Freire descreve que são quatro os elementos
utilizados para a realização da dominação (como visto no quadro acima):
conquistar, dividir, manipular e invasão cultural. A primeira delas é a <i>conquista</i>,
que segundo Freire “o antidialógico, dominador, nas suas relações com o seu
contrário, o que pretende é conquistá-lo, cada vez mais, através de mil formas”
(1987, p. 78).</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #EFEFEF; line-height: 19.2pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #EFEFEF; line-height: 19.2pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 4.0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9.5pt;">O primeiro caráter que nos parece poder ser surpreendido na ação
antidialógica é a necessidade da conquista [...] Todo ato de conquista implica
num sujeito que conquista e num objeto conquistado. O sujeito da conquista
determina sumas finalidades ao objeto conquistado, que passa, por isto mesmo, a
ser algo possuído pelo conquistador (1987, p. 78).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #EFEFEF; line-height: 19.2pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #EFEFEF; line-height: 19.2pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">
O segundo ponto é <i>dividir</i>, para manter a
opressão. A divisão das massas se faz necessária para poder dominá-las, pois,
um povo unido é sinal de perigo. Esse é o discurso de quem oprime, por isso,
evita-se trabalhar conceitos como lutas, revoltas, união, etc.</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #EFEFEF; line-height: 19.2pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #EFEFEF; line-height: 19.2pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 4.0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9.5pt;">Esta é outra dimensão fundamental da teoria da ação opressora, tão velha
quanto a opressão mesma. Na medida em que as minorias, submetendo as maiorias a
seu domínio, as oprimem, dividi-las e mantê-las divididas são condição
indispensável à continuidade de seu poder (1987, p. 79).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #EFEFEF; line-height: 19.2pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #EFEFEF; line-height: 19.2pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">
Além disso, é pela <i>manipulação</i> que os
opressores controlam e conquistam as massas oprimidas para a realização de seus
objetivos, “a manipulação, na teoria da ação antidialógica, tal como a
conquista a que serve, tem de anestesiar as massas populares para que não
pensem” (1987, p. 84). Então o terceiro ponto é a manipulação da elite
dominadora, que as massas populares com menos conhecimento político são
facilmente enganadas por pessoas que entendem um pouco mais, usando isso para
continuar seu poder sobre eles. Enquanto pessoas que estão ao lado da minoria
tentam contrariar de toda forma esse ato.</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #EFEFEF; line-height: 19.2pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #EFEFEF; line-height: 19.2pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 4.0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9.5pt;">Através da manipulação, as elites dominadoras vão tentando conformar as
massas populares a seus objetivos. E, quanto mais imaturas, politicamente,
estejam elas (rurais ou urbanas) tanto mais facilmente se deixam manipular
pelas elites dominadoras que não podem querer que se esgote seu poder (1987, p.
83).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #EFEFEF; line-height: 19.2pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #EFEFEF; line-height: 19.2pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">
Por fim a <i>invasão cultural</i> é um instrumento
da conquista opressora, “neste sentido, a invasão cultural, indiscutivelmente
alienante, realizada maciamente ou não, é sempre uma violência ao ser da cultura
invadida, que perde sua originalidade ou se vê ameaçado de perdê-la” (1987, p.
86). A minoria dominante impõe sua visão de mundo e todos se guiam por ele.</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #EFEFEF; line-height: 19.2pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #EFEFEF; line-height: 19.2pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 4.0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9.5pt;">Finalmente, surpreendemos na teoria da ação anti-dialógica, uma outra
característica fundamental, - a invasão cultural que, como as duas anteriores,
serve à conquista. Desrespeitando as potencialidades do ser a que condiciona, a
invasão cultural é a penetração que fazem os invasores no contexto cultural dos
invadidos, impondo a estes sua visão do mundo, enquanto lhes freiam a
criatividade, ao inibirem sua expansão (1987, p. 86).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #EFEFEF; line-height: 19.2pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #EFEFEF; line-height: 19.2pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">
Paulo Freire encerra esse capítulo colocando os elementos da
ação dialógica, que são: a colaboração, a união, a organização e a síntese
cultural.</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #EFEFEF; line-height: 19.2pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">
A <i>colaboração</i> do diálogo entende o outro
como o outro e respeita a sua culturalidade. A <i>união</i> da massa
oprimida se faz necessária, e é papel do representante dessa classe mantê-la
unida para ganhar força de transformação, “a <i>organização</i> das
massas populares em classe é o processo no qual a liderança revolucionária, tão
proibida quanto este, de dizer sua palavra, instaura o aprendizado da pronúncia
do mundo, aprendizado verdadeiro, por isto, dialógico” (1987, p. 103 – grifo
nosso). A <i>síntese cultural</i> se fundamenta na compreensão e
confirmação da dialeticidade permanência-mudança, que compõem a estrutura
social.</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #EFEFEF; line-height: 19.2pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">
Portanto, compreendendo a tese fundamental de Paulo Freire
neste livro, vemos que ele elabora conceitos pedagógicos pelos quais o educador
deve enveredar-se para uma transformação no contexto social de dominação que se
dá através do processo de educar.</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #EFEFEF; line-height: 19.2pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">
A conscientização se dá por um processo gradual em que se
busca a liberdade sem produzir novos opressores e oprimidos. Ele coloca uma
revolução na estrutura social, através da qual o homem como sendo de
fundamental importância a sua existência no mundo, é capaz de fazer sua
história, sem um futuro <i>a priori</i>, como este que é imposto pelas
minorias dominantes.</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #EFEFEF; line-height: 19.2pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">
Em virtude dos fatos, Freire, na sua Pedagogia do Oprimido,
nos faz compreender sobre a prática da liberdade com uma nova pedagogia de ação
reflexiva e crítica, abrindo fronteiras para o pensar do homem , e isso tudo se
deve na comunicação com o outro, ou seja, no diálogo.</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #EFEFEF; line-height: 19.2pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">
Ao analisarmos essa obra de Paulo Freire, percebemos que até
hoje, em nossas escolas, o conceito de educação problematizadora ainda não
conseguiu ser implantada. O professor formador de conscientização vive um drama
entre ensinar o que pensa ou cumprir com o currículo que lhe é imposto pelos
órgãos educacionais. Vive pesquisando para preparar uma aula que muitas vezes
os alunos nem param para ouvir por que o conteúdo que o professor tem que
cumprir não condiz com a realidade que seus alunos vivem. Então podemos
entender que o sistema educacional de hoje também continua a disseminar a
opressão. Não tanto por causa do professor, mas pelas condições de trabalho que
lhes é imposto. O educador hoje é tão vítima como o oprimido, pois é meramente
mais um deles.</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #EFEFEF; line-height: 19.2pt; margin-bottom: 7.5pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;"> Percebemos que
esse sistema educacional atual se configura através de uma pirâmide, na qual as
unidades hierárquicas “dominantes” exercem uma forte pressão sobre os
“dominados”, prevalecendo assim, a lei do mais forte. O discurso de Paulo
Freire na teoria é encantador e nos faz analisar essa educação libertadora e
dialógica que amplia o senso crítico e faz-nos acreditar como seres iguais na
capacidade de absorver, transformar e desenvolver novos conhecimentos, porém,
sabemos que a realidade vivenciada é total e/ou parcialmente diferente. E que
para que tal discurso possa se efetivar de fato, na prática, é preciso
colaboração, união e organização das classes populares, em diálogo permanente
para a transformação da realidade opressora em que vivemos.</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9.5pt; line-height: 115%;"><br />
<br />
Ler mais: <a href="http://www.portalconscienciapolitica.com.br/products/pedagogia-do-oprimido-resenha-critica/?utm_source=copy&utm_medium=paste&utm_campaign=copypaste&utm_content=http%3A%2F%2Fwww.portalconscienciapolitica.com.br%2Fproducts%2Fpedagogia-do-oprimido-resenha-critica%2F"><span style="color: #054f8f;">http://www.portalconscienciapolitica.com.br/products/pedagogia-do-oprimido-resenha-critica/</span></a></span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #EFEFEF; line-height: 19.2pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;"><br /></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background: rgb(239, 239, 239); line-height: 19.2pt; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
dragão gloria tutorialhttp://www.blogger.com/profile/08768178066855700062noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6065550973432247716.post-5280871922866509492016-09-19T06:24:00.002-07:002016-11-02T07:19:56.343-07:00RESUMO - PROJETOS PEDAGÓGICOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL Barbosa, Maria Carmem Silveira e Horn, Maria da Graça Souza<div class="MsoNormal">
<span style="color: #111111; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.5pt; line-height: 115%;">Em sua introdução, as autoras enfatizam a
importância de se lutar por uma educação infantil de qualidade e humanizadora.
Ressalta a defesa da indissociabilidade entre o cuidar e o educar que
deve caracterizar as ações escolares voltadas para este nível de ensino.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #111111; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.5pt; line-height: 115%;">Tendo essa premissa as autoras propõe discutir
aspectos que julgam ser essenciais e que devem ser considerados e revistos para
que as ações educativas na educação infantil, sejam sistematizadas e
garantam, um processo emancipatório para as crianças.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #111111; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.5pt; line-height: 115%;">Abordando alguns aspectos das ações escolares
entre crianças de 0 à 5 anos de idade como: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
</div>
<ul>
<li> A rotina do cotidiano das
práticas educativas</li>
<li> A
organização dos espaços</li>
<li> A presença do
brincar como eixo do trabalho educativo-pedagógico</li>
</ul>
<br />
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<!-- faculdade e cursos -->
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</script><br />
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #111111; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.5pt; line-height: 115%;">As autoras falam da importância deste trabalho
estar orientado por PROJETOS, pois eles interferem positivamente sobre o
desenvolvimento infantil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #111111; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.5pt; line-height: 115%;">Buscando discursar a respeito do tema o texto foi
estruturado em quatro partes: a rotina, o espaço físico, a importância do
brincar e o trabalho com projetos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #111111; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.5pt; line-height: 115%;">ROTINA</span></b><span style="color: #111111; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.5pt; line-height: 115%;"> – deve ser modificada e revista constantemente para tomar as ações
cotidianas, ou seja, pensar numa organização da rotina que
contemple este objetivo significa pensar em estratégias diferenciadas para se
planejar o momento de recepção e de saída das crianças, os diversos
momentos de refeição e higiene pessoal, a organização dos espaços físicos, os
momentos de parque e de sono, assim como em todas as outras atividades que de
uma forma ou de outra acabam se sedimentando na educação infantil, prevalecendo
a ideia de que é natural ocorrerem da mesma forma sempre.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #111111; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.5pt; line-height: 115%;">Significa que, devemos possibilitar novas situações
que desestabilizem as crianças, levando-as a refletir sobre suas ações, de modo
que a rotina proposta esteja vinculada com todos os objetivos pedagógicos e
seja constantemente avaliada e reestruturada quando houver necessidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #111111; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.5pt; line-height: 115%;">A rotina deve ser propiciadora de ações que
permitam às crianças serem ativas e questionadoras diante de diferentes
práticas propostas pela instituição escolar a fim de desenvolver variadas
habilidades.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #111111; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.5pt; line-height: 115%;">Deverá ser desafiadora, contudo ela representa
também uma segurança em termos de acontecimentos. A previsibilidade
tranquiliza os pequenos ao mesmo tempo em que os encaminha para as atividades
cotidianas. Isto não quer dizer que tudo deva acontecer da mesma forma todos os
dias ou na mesma sequência, e sim, que uma certa organização para s
práticas permite um melhor aproveitamento das atividades propostas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #111111; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.5pt; line-height: 115%;">ESPAÇO FÍSICO</span></b><span style="color: #111111; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.5pt; line-height: 115%;"> – Pensar nos espaço para crianças de 0 a 5 anos é preciso levar em
conta toda a gama de necessidades e peculiaridades que envolvam o
trabalho com crianças pequenas. Neste sentido, ele deve ser acolhedor,
desafiador, criativo, instigante e, ao mesmo tempo, seguro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #111111; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.5pt; line-height: 115%;">A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR</span></b><span style="color: #111111; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.5pt; line-height: 115%;"> - A relação entre o brincar e desenvolvimento infantil, dada
sua importância, já foi amplamente indicada e discutida por uma série de
teóricos, tanto da área da psicologia como da pedagogia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #111111; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.5pt; line-height: 115%;">Pelo brincar, nos primeiros anos de vida, a criança
estabelece relações com o mundo e com as pessoas que a cercam. Ao brincar, tem
a possibilidade de representar o mundo real e se apropriar dele, interagindo
com outras crianças e adultos, construindo hipóteses, respeitando regras e,
dessa forma, construindo-se enquanto sujeito. Há de se considerar que as
crianças de diferentes classes sociais estabelecem relações diferenciadas com o
brincar, ou seja, as brincadeiras variam de acordo com a classe social, o
contexto, a cultura, os objetos e os espaços disponíveis.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #111111; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.5pt; line-height: 115%;"> Na instituição de educação infantil torna-se
necessário que os espaços e as atividades estejam direcionados para a
valorização do brincar, pois quanto mais ricas forem as experiências oferecidas
mais interessante e enriquecido será o brincar. (CARNEIRO, 2010).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #111111; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.5pt; line-height: 115%;">Ao exercitar a criatividade, a imaginação e
promover a socialização, as brincadeiras são um excelente recurso de
aprendizagem e desenvolvimento e devem fazer parte da rotina nas atividades da
educação infantil. Para tanto é importante que os profissionais que
trabalham com as crianças ofereçam um ambiente rico em estímulos e também
desafiem as crianças com atividades que envolvam o brincar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #111111; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.5pt; line-height: 115%;">O TRABALHO COM PROJETOS</span></b><span style="color: #111111; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.5pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #111111; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.5pt; line-height: 115%;">Reconhecido como um modo de organizar as práticas representa
uma ação intencional, planejada e com alto valor educativo. Neste sentido, os
projetos envolvem estudo, pesquisa, busca de informações, exercício de crítica,
dúvida, argumentação, reflexão coletiva, devendo ser elaborados e executados
com as crianças e não para as crianças.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #111111; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.5pt; line-height: 115%;">Barbosa e Horn (2008) indicam algumas dimensões que
fazem parte do trabalho com projetos: aqueles organizados pela escola para
serem realizados com as famílias, as crianças e os professores; o Projeto
Político Pedagógico da escola; aqueles organizados pelos professores para serem
trabalhados com as crianças e as famílias e, principalmente aqueles propostos
pelas próprias crianças.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #111111; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.5pt; line-height: 115%;">Neste sentido é importante estar atento para as
necessidades e interesses do grupo e assim, propor temas e pesquisas que
envolvam o interesse das crianças e com isso motivem nas a participar
ativamente das atividades. O professor pode, ele mesmo, a partir de uma
necessidade identificada no grupo com o qual trabalha, apresentar um projeto a
ser trabalhado e explorado pelo grupo. Além disso, os professores precisam
também levar em conta os interesses declarados pelo grupo, as dúvidas apontadas
sobre determinado assunto, os questionamentos, o que indica o nível de
curiosidade das crianças e assim o tema que pode ser trabalhado em um projeto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #111111; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.5pt; line-height: 115%;">Os projetos não tem uma durabilidade fixa, podendo
durar dias, meses ou até um ano. Tudo vai depender do plano de trabalho
organizado, o que poderá demandar mais ou menos tempo de envolvimento do grupo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #111111; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.5pt; line-height: 115%;">De acordo com Barbosa e Horn (2008) são três os
momentos decisivos na elaboração e concretização de um projeto pedagógico na
educação infantil, sempre a partir de um trabalho conjunto dos professores com
as crianças. Inicialmente a definição do problema, seja a partir de uma fato
inusitado e instigante, de um relato de um colega ou de uma curiosidade
manifestada por uma criança ou pelo grupo de crianças. Definindo-se o problema
parte-se para o segundo passo, que envolve o planejamento do trabalho e a
concretização do projeto. Neste momento acontece o levantamento de propostas de
trabalho – indicadas pelas crianças e também propostas pelo professor e a
divisão de tarefas – O que precisa ser feito? Como o trabalho pode ser
desenvolvido? Como obter o material necessário? Feito isso se inicia a coleta,
organização e registro das informações. Professores e crianças buscam
informações em diferentes fontes previamente definidas e acordadas: conversas,
entrevistas, passeios, visitas, observações, exploração de materiais,
experiências concretas, pesquisas bibliográficas, uso dos diferentes espaços da
instituição. Como último passo, no trabalho com projetos, de acordo com as
autoras, tem-se a avaliação e a comunicação, que envolvem a sistematização e a
reflexão sobre as informações coletadas e produzidas como também a documentação
e exposição dos “achados”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #111111; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.5pt; line-height: 115%;">A partir deste percurso percebemos o quanto é
importante trabalhar com projetos na educação infantil, uma vez que ao
desenvolvê-los professores e crianças encontram-se envolvidos pela temática e
podem aprender muito com o encaminhamento das atividades e sua consecução.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #111111; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.5pt; line-height: 115%;">Assim é necessário que se planeje previamente
as atividades que serão desenvolvidas, para que não se perca de vista os
objetivos a serem alcançados, de modo que a prática pedagógica tenha sequencia
e permita que a criança atinja determinadas metas e, então desenvolva mais
habilidades linguísticas, motoras e emocionais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #111111; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.5pt; line-height: 115%;"> <b><i>Segundo Oliveira (2005, p.236):</i></b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><i><span style="color: #111111; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.5pt; line-height: 115%;">“Na verdade, a elaboração de uma
sequencia de atividades relativas a um eixo temático que se projeta no tempo e
constitui o mote principal da ação permite à criança integrar sua experiência
com diferentes propostas. Isso pode ser feito, por representar um objeto
associado a uma história lida pelo professor com um conjunto de peças para
serem encaixadas, desenhar depois o que foi representado e, finalmente, contar
e “escrever” uma história com base na representação do desenho.”</span></i></b><span style="color: #111111; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.5pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #111111; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.5pt; line-height: 115%;">Desse modo, praticar a elaboração de projetos é um
modo de se garantir a participação dos alunos, uma vez que o projeto parte
sempre de uma problemática surgida no contexto escolar e/ou social.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #111111; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.5pt; line-height: 115%;">(Texto adaptado de LIRA, A.C.M.;SAITO,H.T.I)<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
dragão gloria tutorialhttp://www.blogger.com/profile/08768178066855700062noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6065550973432247716.post-30640924437093103982016-09-19T06:19:00.001-07:002016-11-02T07:09:17.327-07:00Do Silêncio do Lar ao Silêncio Escolar: racismo, discriminação e preconceito na educação infantil.<br />
<span class="apple-converted-space"><span style="color: #555555; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 11.5pt;"> </span></span><span style="color: #555555; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 11.5pt;">Editora Contexto. Houve certa tensão entre
a autora e algumas professoras presentes, mas também muito interesse dos jovens
na apresentação do trabalho. O livro, originalmente apresentado como
dissertação de mestrado na Faculdade de Educação da USP, é fruto da observação
sistemática do cotidiano escolar de uma Emei (Escola Municipal de Educação
Infantil) da região central de São Paulo, durante um período de oito meses, em
três salas de aula de crianças entre quatro e seis anos de idade. Observou-se a
relação professor/aluno, aluno/professor e aluno/aluno, considerando as
expressões verbais, as práticas não-verbais e as práticas pedagógicas do
ambiente escolar.</span><br />
<div style="background: white; line-height: 19.7pt; margin-bottom: 19.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #555555; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 11.5pt;">A
tensão entre a exposição de Eliane, educadora negra que ousou escarafunchar o
espaço sacrossanto da educação infantil, e várias outras educadoras certamente
se deve ao fato de que a pesquisa apresenta dados irrefutáveis acerca da
crueldade com que seres humanos tão pequeninos são tratados. Outro motivo é que
a maioria das professoras (o universo era de mulheres) parece perceber a
existência do preconceito racial na sociedade; entretanto, contraditoriamente,
nega que ele esteja presente dentro da escola, como se no tecido social doente
a escola representasse uma célula sã.<o:p></o:p></span><br />
<span style="color: #555555; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 11.5pt;"><br /></span>
<span style="color: #555555; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 11.5pt;"><script async="" src="//pagead2.googlesyndication.com/pagead/js/adsbygoogle.js"></script>
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</span></div>
<div style="background: white; line-height: 19.7pt; margin-bottom: 19.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #555555; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 11.5pt;">Por seu
lado, o interesse dos jovens provavelmente está ligado ao reconhecimento das
situações discriminatórias. Raphael, um dos jovens debatedores, perguntou a
Eliane como ela se sentiu ao fazer a pesquisa.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 19.7pt; margin-bottom: 19.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #555555; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 11.5pt;">Ela
respondeu que muitas vezes teve que se esforçar para não intervir nas dinâmicas
escolares discriminatórias que deixavam as crianças negras fragilizadas,
hostilizadas, catatônicas, e o fez porque sua metodologia de pesquisa não
permitia intervenções.<br />
Contrariando as referências bibliográficas analisadas e o depoimento das
próprias professoras da escola pesquisada, Eliane percebeu conflitos e
hierarquizações raciais entre as crianças, como demonstrou o depoimento de uma
garota negra de seis anos. Segundo ela, as crianças só brincavam com ela quando
levava brinquedo. Quando indagada por quê, respondeu: ‘‘Porque sou preta. A
gente estava brincando de mamãe. A Catarina branca falou: eu não vou ser tia
dela (da própria criança que está narrando). A Camila, que é branca, não tem
nojo de mim”. A pesquisadora pergunta: ‘‘E as outras crianças têm nojo de você?”
Responde a garota: ‘‘Têm”. Trata-se apenas de um exemplo, pinçado entre dezenas
que estarrecem o leitor a cada página.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 19.7pt; margin-bottom: 19.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #555555; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 11.5pt;">A
omissão e o silêncio das professoras diante dos estereótipos e dos estigmas
impostos às crianças negras são a tônica de sua prática pedagógica. Outra
menina negra conta que as crianças a xingam de ‘‘preta que não toma banho” e
acrescenta: ‘‘Só porque eu sou preta elas falam que não tomo banho. Ficam me
xingando de preta cor de carvão. Ela me xingou de preta fedida. Eu contei à
professora e ela não fez nada”. Dois meninos negros eram chamados por uma
professora de ‘‘filhotes de São Benedito”, porque ela os achava ‘‘o cão em
forma de gente”. Como conseqüência, a auto-estima dessas crianças e sua
auto-representação ficarão seriamente abaladas. A imagem de si mesmas será
inferiorizada e as crianças brancas que presenciaram as cenas provavelmente se
sentirão superiores a elas. Estabelece-se, assim, o círculo vicioso do racismo
que estigmatiza uns e gera vantagens e privilégios para outros.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 19.7pt; margin-bottom: 19.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #555555; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 11.5pt;">A
observação das crianças nos espaços de lazer permitiu à pesquisadora presenciar
situações concretas de preconceito e discriminação entre elas. Nesse loccus da
liberdade, longe das professoras, as crianças podiam escolher seus parceiros e
decidir por quanto tempo permaneceriam brincando com eles. As manifestações
discriminatórias foram ouvidas nos momentos em que algo era disputado: poder,
espaço físico ou companhia. As crianças repetiam os ensinamentos e
comportamentos discriminatórios dos adultos. Foi nesse contexto que um garoto
branco sugeriu a outro garoto negro que levasse para casa um carrinho
abandonado no tanque de areia, porque ‘‘preto tem que roubar mesmo”.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 19.7pt; margin-bottom: 19.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #555555; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 11.5pt;">De
volta à relação professor/aluno, a pesquisa mostra que as crianças brancas
recebem mais oportunidades de se sentirem aceitas e queridas que as demais;
elas são consideradas ‘‘boas”, os elogios são feitos a elas como pessoas, são
inteligentes, espertas, bonitas etc. No caso das crianças negras são feitos
elogios às tarefas que estão bem-feitas, mas não a elas como seres humanos
dignos de admiração e incentivo.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 19.7pt; margin-bottom: 19.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #555555; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 11.5pt;">O
trabalho de Eliane atinge seu objetivo: constitui-se caldo de cultura fecundo
para gerar estratégias que elevem a auto-estima de pessoas pertencentes a
grupos discriminados, potencializando, dessa forma, a convivência positiva
entre as pessoas na escola, pautada pelos princípios da igualdade.<o:p></o:p></span></div>
dragão gloria tutorialhttp://www.blogger.com/profile/08768178066855700062noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6065550973432247716.post-18407601419473316512015-10-13T11:16:00.001-07:002015-10-13T11:16:34.944-07:00OS BEBÊS INTERROGAM O CURRÍCULO E AS MULTIPLAS LINGUAGENS NA CRECHE<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="270" src="https://www.youtube.com/embed/ENe0bO979pk" width="480"></iframe>dragão gloria tutorialhttp://www.blogger.com/profile/08768178066855700062noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6065550973432247716.post-32213751548418618382015-08-10T19:35:00.003-07:002015-08-10T19:35:10.209-07:00CONCURSO PROFESSOR ED. INFANTIL, DIRETOR E SUPERVISOR SME 2015<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="270" src="https://www.youtube.com/embed/lf4pNfDzAsA" width="480"></iframe>dragão gloria tutorialhttp://www.blogger.com/profile/08768178066855700062noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6065550973432247716.post-64818463859950123572015-08-10T19:35:00.001-07:002015-08-10T19:35:09.055-07:00CONCURSO PROFESSOR ED. INFANTIL, DIRETOR E SUPERVISOR SME 2015<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="270" src="https://www.youtube.com/embed/lf4pNfDzAsA" width="480"></iframe>dragão gloria tutorialhttp://www.blogger.com/profile/08768178066855700062noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6065550973432247716.post-44220261317827170612015-05-21T16:24:00.003-07:002015-05-21T16:29:13.018-07:00Autorizado concurso SME de São paulo<br />
<header style="background-color: white; color: #333333; font-family: Arial; font-size: 14px; line-height: 20px; text-align: center;"><h1 itemprop="name" style="border-bottom-color: rgb(51, 51, 51); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 0px; font-size: 34px; line-height: 34px; margin-bottom: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 10px;">
Autorizada a realização de concursos públicos de ingresso e acesso para cargos do Quadro dos Profissionais da Educação</h1>
<div class="muted italic" itemprop="headline" style="color: inherit; font-style: italic !important; margin-bottom: 10px; opacity: 0.7; word-wrap: break-word;">
O decreto foi publicado no Diário Oficial da Cidade de 21 de maio</div>
</header><img alt="profissionais_da_educacao_740_x_430.jpg" src="http://portal.sme.prefeitura.sp.gov.br/Portals/1/Images/noticias_maio_2015/14029.jpg" ng-src="http://portal.sme.prefeitura.sp.gov.br/Portals/1/Images/noticias_maio_2015/14029.jpg" src-fallback="" style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Arial; font-size: 14px; height: auto; line-height: 20px; margin-left: auto; margin-right: auto; max-width: 100%; text-align: center; vertical-align: middle;" /><br />
<br style="background-color: white; color: #333333; font-family: Arial; font-size: 14px; line-height: 20px; text-align: center;" />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Arial; font-size: 14px; line-height: 20px; text-align: center;">Em Decreto publicado no Diário Oficial do dia 21 de maio, o prefeito da cidade de São Paulo autorizou a realização de concursos públicos de ingresso e concursos de acesso pela Secretaria Municipal de Educação – SME para provimento de cargos do Quadro dos Profissionais de Educação. </span><br />
<br style="background-color: white; color: #333333; font-family: Arial; font-size: 14px; line-height: 20px; text-align: center;" />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Arial; font-size: 14px; line-height: 20px; text-align: center;">Clique </span><a href="http://portal.sme.prefeitura.sp.gov.br/Portals/1/Files/14030.pdf" style="background-color: white; color: #0c0c0c; font-family: Arial; font-size: 14px; line-height: 20px; text-align: center; text-decoration: initial;" target="_blank"><span style="font-weight: 700;">aqui</span></a><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Arial; font-size: 14px; font-weight: 700; line-height: 20px; text-align: center;"> </span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Arial; font-size: 14px; line-height: 20px; text-align: center;">e veja o Decreto Nº 56.124, de 20 de maio de 2015</span>dragão gloria tutorialhttp://www.blogger.com/profile/08768178066855700062noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6065550973432247716.post-87477206077899277812015-05-20T05:40:00.003-07:002015-05-20T05:40:56.083-07:00SEE / SP - 2ª Chamada - Professor de Educação Básica I.<div style="background-color: white; font-family: Roboto, 'Droid Sans', Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 6px; padding: 0px;">
<span style="font-size: 14px; line-height: 18px;">COORDENADORIA DE GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS</span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Roboto, 'Droid Sans', Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 6px; padding: 0px;">
CONCURSO PÚBLICO PROFESSOR EDUCAÇÃO BÁSICA I/2015</div>
<div style="background-color: white; font-family: Roboto, 'Droid Sans', Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 6px; padding: 0px;">
EDITAL DE CONVOCAÇÃO PARA SESSÃO DE ESCOLHA DE VAGAS (EM CONTINUIDADE)</div>
<div style="background-color: white; font-family: Roboto, 'Droid Sans', Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 6px; padding: 0px;">
A Comissão Especial de Concurso Público instituída pela Resolução SE 49, de 12 de setembro de 2014, no uso de suas atribuições, nos termos das Instruções Especiais SE 2, publicadas no DOE 13/09/2014, disciplinadoras do Concurso em questão, CONVOCA os candidatos habilitados e classificados para Sessão de Escolha de Vagas (em continuidade), a ser realizada em hora e locais adiante mencionados, conforme segue:</div>
<div style="background-color: white; font-family: Roboto, 'Droid Sans', Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 6px; padding: 0px;">
I. INSTRUÇÕES GERAIS</div>
<div style="background-color: white; font-family: Roboto, 'Droid Sans', Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 6px; padding: 0px;">
1. A chamada para escolha de vagas obedecerá, rigorosamente, a ordem de Classificação Final, Lista Geral, em Nível Regional, publicadas no DOE 7/3/2015;</div>
<div style="background-color: white; font-family: Roboto, 'Droid Sans', Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 6px; padding: 0px;">
1.1 Os candidatos convocados para escolha de vaga receberão correio eletrônico informando o local, a data e horário da sessão, no e-mail indicado no momento da inscrição no concurso público. A Secretaria da Educação não se responsabilizará por informações incorretas que inviabilizem o contato pessoal.</div>
<div style="background-color: white; font-family: Roboto, 'Droid Sans', Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 6px; padding: 0px;">
1.2 O candidato deverá informar dados pessoais no momento da sessão de escolha de vaga para fins de perícia médica de ingresso para obtenção do laudo médico. A Secretaria da Educação não se responsabilizará por informações incorretas que inviabilizem o cadastro para agendamento da perícia médica.</div>
<div style="background-color: white; font-family: Roboto, 'Droid Sans', Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 6px; padding: 0px;">
2. O candidato convocado deverá comparecer munido de DOCUMENTO DE IDENTIDADE OFICIAL (COM FOTO) e do CADASTRO DE PESSOAS FÍSICAS – CPF ou se fazer representar por procurador, legalmente constituído, portando xerocópia dos documentos do candidato mencionados.</div>
<div style="background-color: white; font-family: Roboto, 'Droid Sans', Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 6px; padding: 0px;">
3. Processada a escolha de vaga pelo candidato ou seu procurador, não será permitida, em hipótese alguma, desistência ou troca da vaga escolhida, sob qualquer pretexto.</div>
<div style="background-color: white; font-family: Roboto, 'Droid Sans', Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 6px; padding: 0px;">
4. O candidato que escolher vaga deverá fornecer, obrigatoriamente, e-mail pessoal a ser utilizado para recebimento de informações.</div>
<div style="background-color: white; font-family: Roboto, 'Droid Sans', Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 6px; padding: 0px;">
5. O candidato que não atender à convocação para escolha de vaga ou dela desistir, terá esgotado seus direitos no concurso;</div>
<div style="background-color: white; font-family: Roboto, 'Droid Sans', Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 6px; padding: 0px;">
5.1 Excepcionalmente, a critério da Administração, o candidato que não atender à convocação para escolha de vaga ou aquele que for nomeado e deixar de tomar posse do cargo, poderá ser convocado novamente para escolha de vagas, após a manifestação de todos os candidatos aprovados no Polo Regional, durante o prazo de validade do concurso público e obedecida a ordem de classificação, observando-se o item 10, Capítulo XIII das Instruções Especiais SE nº 2/2014. 6. As vagas disponíveis para escolha são as remanescentes das sessões realizadas entre os dias 11 a 19 de maio de 2015.</div>
<div style="background-color: white; font-family: Roboto, 'Droid Sans', Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 6px; padding: 0px;">
7. Havendo cargos vagos remanescentes, no final de cada sessão de escolha de vaga, serão chamados os candidatos retardatários do horário, na data da convocação, obedecida a ordem de classificação.</div>
<div style="background-color: white; font-family: Roboto, 'Droid Sans', Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 6px; padding: 0px;">
8. O candidato que escolher vaga deverá providenciar os exames médicos constantes no item 6, Capítulo XIV das Instruções Especiais SE nº 2 /2014, para realização de perícia médica de ingresso.</div>
<div style="background-color: white; font-family: Roboto, 'Droid Sans', Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 6px; padding: 0px;">
9. A Secretaria da Educação convoca, para sessão de escolha, número maior de candidatos do que cargos existentes, a fim de assegurar o provimento de todos os cargos no decorrer da sessão, nas hipóteses de não comparecimento/desistência de candidatos.</div>
<div style="background-color: white; font-family: Roboto, 'Droid Sans', Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 6px; padding: 0px;">
10. Esgotados os cargos reservados, os candidatos excedentes, se houver, deverão aguardar próxima convocação para escolha de vaga.</div>
<div style="background-color: white; font-family: Roboto, 'Droid Sans', Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 6px; padding: 0px;">
II - LOCAL DE ESCOLHA E QUADRO DE CHAMADA</div>
<div style="background-color: white; font-family: Roboto, 'Droid Sans', Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 6px; padding: 0px;">
POLO REGIONAL 1 Cargos disponíveis: 780</div>
<div style="background-color: white; font-family: Roboto, 'Droid Sans', Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 6px; padding: 0px;">
1. LOCAL: CASA CAETANO DE CAMPOS (SEDE DA SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO) ENDEREÇO: Praça da República, 53 - Centro/SP</div>
<div style="background-color: white; font-family: Roboto, 'Droid Sans', Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 6px; padding: 0px;">
2. QUADRO DE CHAMADA (Dia - horário - lista - nº de candidatos convocados)</div>
<div style="background-color: white; font-family: Roboto, 'Droid Sans', Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 6px; padding: 0px;">
28/05/2015 - 9h - Lista Geral - nº 4201 ao 4750<br />29/05/2015 - 9h - Lista Geral - nº 4751 ao 5300</div>
<div style="background-color: white; font-family: Roboto, 'Droid Sans', Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 6px; padding: 0px;">
.............................................................................................................</div>
<div style="background-color: white; font-family: Roboto, 'Droid Sans', Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 6px; padding: 0px;">
POLO REGIONAL 4 Cargos disponíveis: 22<br />1. LOCAL: CEEJA Valberto Fusari ENDEREÇO: Rua Rubião Júnior, 283, Núcleo Colonial, Ribeirão Pires/SP</div>
<div style="background-color: white; font-family: Roboto, 'Droid Sans', Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 6px; padding: 0px;">
2. QUADRO DE CHAMADA (Dia - horário - lista - nº de candidatos convocados)</div>
<div style="background-color: white; font-family: Roboto, 'Droid Sans', Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 6px; padding: 0px;">
28/05/2015 - 9h - Lista Geral - nº 351 ao 385</div>
<div style="background-color: white; font-family: Roboto, 'Droid Sans', Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 6px; padding: 0px;">
..............................................................................................................</div>
<div style="background-color: white; font-family: Roboto, 'Droid Sans', Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 6px; padding: 0px;">
POLO REGIONAL 5 Cargos disponíveis: 153</div>
<div style="background-color: white; font-family: Roboto, 'Droid Sans', Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 6px; padding: 0px;">
1. LOCAL: Sede da Diretoria de Ensino de Campinas Oeste ENDEREÇO: Rua Candido Mota, 186 - Bairro Fundação da Casa Popular - Campinas/SP</div>
<div style="background-color: white; font-family: Roboto, 'Droid Sans', Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 6px; padding: 0px;">
2. QUADRO DE CHAMADA (Dia - horário - lista - nº de candidatos convocados)</div>
<div style="background-color: white; font-family: Roboto, 'Droid Sans', Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 6px; padding: 0px;">
28/05/2015 - 9h - Lista Geral - nº 601 ao 750<br />28/05/2015 - 14h - Lista Geral - nº 751 ao 900</div>
<div style="background-color: white; font-family: Roboto, 'Droid Sans', Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 6px; padding: 0px;">
...............................................................................................................</div>
<div style="background-color: white; font-family: Roboto, 'Droid Sans', Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 6px; padding: 0px;">
POLO REGIONAL 6 Cargos disponíveis: 9<br />1. LOCAL: Diretoria De Ensino Região de Ribeirão Preto ENDEREÇO: Av. Nove de Julho, 378</div>
<div style="background-color: white; font-family: Roboto, 'Droid Sans', Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 6px; padding: 0px;">
2. QUADRO DE CHAMADA (Dia - horário - lista - nº de candidatos convocados)</div>
<div style="background-color: white; font-family: Roboto, 'Droid Sans', Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; padding: 0px;">
28/05/2015 - 9h - Lista Geral - nº 101 ao 150</div>
dragão gloria tutorialhttp://www.blogger.com/profile/08768178066855700062noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6065550973432247716.post-33297477983049214952015-05-02T18:39:00.001-07:002015-05-02T18:39:24.406-07:00o brincar como forma de ser e estar no mundo angela borba<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="270" src="https://www.youtube.com/embed/Vb3gtwVo61Y" width="480"></iframe><br /><br />
<br /><br />
<div style="text-align: center;">O BRINCAR COMO UM MODO DE SER E ESTAR NO MUNDO</div><div style="text-align: center;">Ângela Meyer Borba</div><br /><br />
Chamada para a reflexão sobre o brincar: experiência que cruza diferentes tempos e lugares, passados, presentes e futuros, marcada ao mesmo tempo pela continuidade e pela mudança<br /><br />
<br /><br />
Conceito sobre o brincar: éuma atividade que não se opõe ao ensino-aprendizagem dos demais conteúdos ou áreas de trabalho, mas que se articula aos processos de aprender, se desenvolver e conhece<br /><br />
<br />dragão gloria tutorialhttp://www.blogger.com/profile/08768178066855700062noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6065550973432247716.post-15270738603744907262015-04-21T07:13:00.001-07:002015-04-21T07:17:47.210-07:00Brinquedos e Brincadeiras de Creches MANUAL DE ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/P7jVJmePDVM/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/P7jVJmePDVM?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<br />
Este manual tem a finalidade de orientar a seleção, a organização e o uso de brinquedos e brincadeiras nas creches destinadas especialmente a crianças com idade entre 0 e 3 anos e 11 meses, com base nas recomendações das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (MEC, 2009). Embora o universo de crianças com idade até 5 anos e 11 meses também seja objeto de atenção, a prioridade está sendo dada à educação das crianças menores que, historicamente, foram excluídas do sistema público de educação.<br />
A introdução de brinquedos e brincadeiras na creche depende de condições prévias:<br />
1. Aceitação do brincar como um direito da criança;<br />
2. Compreensão da importância do brincar para a criança, vista como um ser que precisa de atenção, carinho, que tem iniciativas, saberes, interesses e necessidades;<br />
3. Criação de ambientes educativos especialmente planejados, que ofereçam oportunidades de qualidade para brincadeiras e interações;<br />
4. Desenvolvimento da dimensão brincalhona da professora.<br />
<br />
Tais condições requerem o detalhamento de aspectos que emergem na prática pedagógica:<br />
Quais brinquedos selecionar e adquirir?<br />
Em que quantidade?<br />
Há certeza sobre sua qualidade?<br />
Como utilizá-los? <br />
Como modificar e recriar o espaço físico para introduzir novos mobiliários, materiais e brinquedos?<br />
Os interesses e necessidades das crianças de diferentes segmentos étnicos, sociais e culturais estão sendo contemplados? <br />
Como é possível utilizar um conjunto de brincadeiras que seja, ao mesmo tempo, adequado individualmente e, também, a todo o agrupamento de crianças ?<br />
Como acompanhar e avaliar o trabalho pedagógico em conjunto com a família?<br />
A creche oferece às crianças e a suas famílias o melhor em termos de serviços e materiais para a sua educação?<br />
A creche tem uma proposta curricular em que o brincar e a interação sejam contemplados?<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.4shared.com/office/1uIH3koBce/publicacao_brinquedo_e_brincad.html" target="_blank"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-hCHTXqu4VlA/Uw-_glpK8ZI/AAAAAAAAAgs/K_yr8nJjkFc/s1600/download.jpg" /></a></div>
<br />dragão gloria tutorialhttp://www.blogger.com/profile/08768178066855700062noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6065550973432247716.post-52924424529278675502015-04-19T16:09:00.001-07:002015-04-19T16:09:42.355-07:00INTRODUÇÃO A EDUCAÇÃO INFANTIL<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="270" src="https://www.youtube.com/embed/vGOiahDz5EM" width="480"></iframe>dragão gloria tutorialhttp://www.blogger.com/profile/08768178066855700062noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6065550973432247716.post-38272221820691794842015-04-19T07:36:00.002-07:002015-04-19T07:38:54.655-07:00A importância do ato de brincar na Educação Infantil<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Helvetica Neue Light', HelveticaNeue-Light, 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px; margin: 0cm 0cm 10pt; outline: none; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; line-height: 24px;">O brincar é uma importante forma de expressão que a criança possui para se comunicar, reconhecer e reproduzir seu cotidiano, além de proporcionar o conhecimento de si mesmo e do outro, cooperando assim como ferramenta de interação social.<o:p></o:p></span></div>
<br style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Helvetica Neue Light', HelveticaNeue-Light, 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.6000003814697px; text-align: justify;" />
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Helvetica Neue Light', HelveticaNeue-Light, 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px; margin: 0cm 0cm 10pt; outline: none; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; line-height: 24px;">A brincadeira possibilita a criança aprender e se desenvolver de maneira prazerosa e lúdica. Desenvolvimento este que acontece em diversos âmbitos: social, físico, emocional e cognitivo.<o:p></o:p></span></div>
<br style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Helvetica Neue Light', HelveticaNeue-Light, 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.6000003814697px; text-align: justify;" />
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Helvetica Neue Light', HelveticaNeue-Light, 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px; margin: 0cm 0cm 10pt; outline: none; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; line-height: 24px;">Neste sentido, Kishimoto (2010, p.1) nos afirma que o brincar deve ser uma ação livre da criança, iniciada e conduzida por ela. Ação esta que dar prazer, não exige como condição um produto final, envolve, relaxa, como também proporciona o desenvolvimento de habilidades, linguagens, ensina regras e insere a criança no mundo imaginário.<o:p></o:p></span></div>
<br style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Helvetica Neue Light', HelveticaNeue-Light, 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.6000003814697px; text-align: justify;" />
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Helvetica Neue Light', HelveticaNeue-Light, 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px; margin: 0cm 0cm 10pt; outline: none; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; line-height: 24px;">Em contato com os brinquedos a criança cria vínculos e pode construir diversas relações que vão da posse à perda, bem como do compartilhar com o outro. Refletindo assim sobre si mesma e como funcionam e acontecem as ações relacionadas com o mundo social e físico do qual ela faz parte. Por meio dessas experiências a criança tem a oportunidade de criar e estabelecer regras em um convívio social que a seguirão ao longo de sua vida. Esses objetos têm papel fundamental no desenvolvimento infantil, sendo estes suportes da brincadeira e que estão sujeitos a serem sempre resignificados.<o:p></o:p></span></div>
<br style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Helvetica Neue Light', HelveticaNeue-Light, 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.6000003814697px; text-align: justify;" />
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Helvetica Neue Light', HelveticaNeue-Light, 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px; margin: 0cm 0cm 10pt; outline: none; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; line-height: 24px;">Kishimoto (2010, p.2) ainda nos chama a atenção de selecionamos e disponibilizarmos para os pequenos brinquedos de qualidade e diversificados. Exemplares que sejam atraentes, seguros, duráveis e que não abram espaços para preconceitos de classe social, gênero e etnia e que estimulem a violência. É indispensável às crianças o conhecimento do mundo desses objetos, com diferentes formas, espessuras, cores, tamanhos, proporcionando experiências que contribuíram para o seu desenvolvimento.<o:p></o:p></span></div>
<br style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Helvetica Neue Light', HelveticaNeue-Light, 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.6000003814697px; text-align: justify;" />
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Helvetica Neue Light', HelveticaNeue-Light, 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px; margin: 0cm 0cm 10pt; outline: none; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; line-height: 24px;">É ainda indispensável ressaltar a importância da articulação do brincar e as interações entre a criança e seus pares, sejam eles da mesma faixa etária ou não, garantindo a invenção, recriação e preservação do repertório lúdico infantil.<o:p></o:p></span></div>
<br style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Helvetica Neue Light', HelveticaNeue-Light, 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.6000003814697px; text-align: justify;" />
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Helvetica Neue Light', HelveticaNeue-Light, 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px; margin: 0cm 0cm 10pt; outline: none; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; line-height: 24px;">Nesta perspectiva, as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (DCNEI), em seu artigo 9º, reafirmam a importância da brincadeira como um dos eixos norteadores das práticas pedagógicas nas instituições de Educação Infantil, tendo atrelada a esta às interações. Não podendo conceber o brincar sem as interações.<o:p></o:p></span></div>
<br style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Helvetica Neue Light', HelveticaNeue-Light, 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.6000003814697px; text-align: justify;" />
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Helvetica Neue Light', HelveticaNeue-Light, 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px; margin: 0cm 0cm 10pt; outline: none; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; line-height: 24px;">Sendo a brincadeira uma das formas iniciais e fundamentais de interação, desenvolvimento e conhecimento de mundo que a criança possui. Torna-se imprescindível que os profissionais da educação que atuam nas instituições da educação infantil, tenham como elemento essencial a incorporação das brincadeiras em suas ações diárias. Concebendo o ato de brincar eixo significativo a ser considerado no processo formativo da criança. </span><br /><br /><br /><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; line-height: 24px;"></span><br /><div class="separator" style="clear: both; margin: 0px; outline: none; padding: 0px; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-IdlC61do70Q/UsA3ytCTCCI/AAAAAAAAAA0/XfWyFgLNpz4/s1600/Rejane+Nascimento1.jpg" imageanchor="1" style="-webkit-transition: color 0.3s; clear: right; color: #f37a86; display: inline; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; outline: none; text-decoration: none; transition: color 0.3s;"><img border="0" height="81" src="http://2.bp.blogspot.com/-IdlC61do70Q/UsA3ytCTCCI/AAAAAAAAAA0/XfWyFgLNpz4/s320/Rejane+Nascimento1.jpg" style="-webkit-border-image: url(data:image/png; border-image-repeat: stretch; border-image-slice: 9; border-image-source: url(data:image/png; border-image-width: 9px; border: 9px none; box-sizing: border-box; display: inline-block; height: auto; margin: 10px auto; max-width: 100%; padding: 8px; position: relative;" width="320" /></a></div>
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; line-height: 24px;"></span><br /><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; line-height: 24px;"></span><br /><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; line-height: 24px;"></span><br /><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; line-height: 24px;"></span><br /><br /><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; line-height: 24px;"><br /></span><br /><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; outline: none; padding: 0px;">
</div>
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; line-height: 24px;"><br /><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; outline: none; padding: 0px;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 18.3999996185303px;">Referências:<o:p></o:p></span></div>
<br /><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; outline: none; padding: 0px;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 18.3999996185303px;">KISHIMOTO, Tizuco Morchida. <b>Brinquedos e Brincadeiras na Educação Infantil</b>. Anais do I Seminário Nacional: Currículo em Movimento- Perspectivas Atuais. Belo Horizonte: Ministério da Educação, 2010.<o:p></o:p></span></div>
<br /><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; outline: none; padding: 0px;">
<span style="background: rgb(253, 253, 253); color: black; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10.5pt; line-height: 16.1000003814697px;">BARBOSA, Maria Carmem Silveira. </span><b><span style="background: rgb(253, 253, 253); color: black; font-family: Arial, sans-serif;">Práticas cotidianas na educação infantil:</span></b><span style="background: rgb(253, 253, 253); color: black; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10.5pt; line-height: 16.1000003814697px;">bases para a reflexão sobre as orientações curriculares. Relatório de pesquisa MEC-UFRGS. Brasília, 2009.</span><span style="font-size: 12pt; line-height: 18.3999996185303px;"><o:p></o:p></span></div>
<br /><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; outline: none; padding: 0px;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 18.3999996185303px;">BRASIL, Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, 2009.<o:p></o:p></span></div>
<o:p></o:p></span> </div>
dragão gloria tutorialhttp://www.blogger.com/profile/08768178066855700062noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6065550973432247716.post-333320525737423432015-04-19T07:32:00.003-07:002015-04-19T07:38:54.651-07:00RESENHA – POR AMOR E POR FORÇA: ROTINAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL MARIA CARMEM SILVEIRA BARBOSA<span style="background-color: white;"><span style="color: #333333; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 14.4899997711182px; line-height: 21.7350006103516px;">Escrito por Maria Carmem Silveira Barbosa, este livro com 240 páginas, editado pela Editora Armed, Porto Alegre, em 2006 e reimpresso em 2007, foi escrito a partir da tese de doutorado que a autora defendeu, na Unicamp, em 2000.</span><br style="color: #333333; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 14.4899997711182px; line-height: 21.7350006103516px;" /><br style="color: #333333; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 14.4899997711182px; line-height: 21.7350006103516px;" /><span style="color: #333333; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 14.4899997711182px; line-height: 21.7350006103516px;">Nele Maria Carmem estuda a rotina na Educação Infantil, desde sua vertente histórica à vinculação autobiográfica que o tema tem com a autora. Assim ela inicia o livro contando-nos, já na apresentação, como desde criança, sentia uma curiosidade de descobrir como a rotina influenciava a vida das pessoas, em especial, das crianças.</span><br style="color: #333333; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 14.4899997711182px; line-height: 21.7350006103516px;" /><br style="color: #333333; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 14.4899997711182px; line-height: 21.7350006103516px;" /><span style="color: #333333; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 14.4899997711182px; line-height: 21.7350006103516px;">A autora do livro nos relata como, a partir de 1970, os governos aumentavam os investimentos em creches e pré-escolas, demanda de diversos movimentos sociais, à época. Vários projetos para a educação de crianças pequenas (0 a 6 anos) foram desenvolvidos com ações que envolviam vários Ministérios e a L.B.A.(Legião Brasileira de Assistência)</span><br style="color: #333333; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 14.4899997711182px; line-height: 21.7350006103516px;" /><br style="color: #333333; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 14.4899997711182px; line-height: 21.7350006103516px;" /><span style="color: #333333; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 14.4899997711182px; line-height: 21.7350006103516px;">De acordo com Maria Carmem, é a Lei de Diretrizes e Bases (Lei 9394/1996)-LDB- que regulamenta o tipo de instituição com a faixa etária das crianças pequenas. Esta padronização define também qual proposta de trabalho será adotada por esta ou por aquela instituição.</span><br style="color: #333333; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 14.4899997711182px; line-height: 21.7350006103516px;" /><br style="color: #333333; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 14.4899997711182px; line-height: 21.7350006103516px;" /><span style="color: #333333; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 14.4899997711182px; line-height: 21.7350006103516px;">Então a Creche é a instituição que atende as crianças de 0 a 3 anos e a pré-escola atende as crianças de 4 a 6 anos.</span><br style="color: #333333; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 14.4899997711182px; line-height: 21.7350006103516px;" /><br style="color: #333333; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 14.4899997711182px; line-height: 21.7350006103516px;" /><span style="color: #333333; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 14.4899997711182px; line-height: 21.7350006103516px;">Outro avanço, no que se refere aos direitos das crianças foi a promulgação da Constituição Federal, em 1988, onde as crianças e jovens são considerados sujeitos de direitos. Ali também se assegura o direito de meninos e meninas à educação gratuita de 0 a 6 anos, em creches e pré-escolas. Outro fator importante para atender as necessidades da sociedade, no que tange a educação de crianças pequenas, foi, opina a autora, a inclusão da educação infantil na L.D.B., como secção autônoma.</span><br style="color: #333333; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 14.4899997711182px; line-height: 21.7350006103516px;" /><br style="color: #333333; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 14.4899997711182px; line-height: 21.7350006103516px;" /><span style="color: #333333; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 14.4899997711182px; line-height: 21.7350006103516px;">No entanto o mesmo governo que apoiou a aprovação da Lei, criou politicas que não favoreciam a qualificação da educação infantil, a secundarizando nos investimentos das verbas públicas. A ausência da Educação Infantil na distribuição das verbas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica (FUNDEB) era citada como exemplo. Felizmente, hoje, a Educação Infantil já está incluída como parte integrante da Educação Básica, no Brasil, recebendo verbas do citado Fundo.</span><br style="color: #333333; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 14.4899997711182px; line-height: 21.7350006103516px;" /><br style="color: #333333; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 14.4899997711182px; line-height: 21.7350006103516px;" /><span style="color: #333333; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 14.4899997711182px; line-height: 21.7350006103516px;">Outro destaque de Maria Carmem, que demonstra que se criava uma nova concepção a respeito dos direitos das crianças, foi a transferência da responsabilidade pelo atendimento das crianças de 0 a 6 anos das áreas da saúde e assistência social para a educacional</span><br style="color: #333333; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 14.4899997711182px; line-height: 21.7350006103516px;" /><br style="color: #333333; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 14.4899997711182px; line-height: 21.7350006103516px;" /><span style="color: #333333; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 14.4899997711182px; line-height: 21.7350006103516px;">As publicações e pesquisas, n o campo acadêmico, também contribuíram para a melhoria do atendimento às crianças de 0 a 6 anos, no Brasil.</span><br style="color: #333333; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 14.4899997711182px; line-height: 21.7350006103516px;" /><br style="color: #333333; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 14.4899997711182px; line-height: 21.7350006103516px;" /><span style="color: #333333; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 14.4899997711182px; line-height: 21.7350006103516px;">Neste ponto, Maria Carmem cita vários autores que desde o final do século XIV e inicio do século XX discutem a ciência e os caminhos que esta vem tomando neste período, chamado de modernidade. E uma dos ramos a se produzir cientificamente, mais complexos, é a pedagogia.</span><br style="color: #333333; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 14.4899997711182px; line-height: 21.7350006103516px;" /><br style="color: #333333; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 14.4899997711182px; line-height: 21.7350006103516px;" /><span style="color: #333333; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 14.4899997711182px; line-height: 21.7350006103516px;">A autora, apesar de se cercar de todos os cuidados, que classificar este estudo como pedagogia da educação infantil é extremamente necessário.</span><br style="color: #333333; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 14.4899997711182px; line-height: 21.7350006103516px;" /><br style="color: #333333; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 14.4899997711182px; line-height: 21.7350006103516px;" /><span style="color: #333333; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 14.4899997711182px; line-height: 21.7350006103516px;">Pedagogia da Educação Infantil tem como centro teórico a educação das crianças pequenas e diferem das do ensino fundamental, que se baseiam no ensino e na sala de aula. Na educação infantil estas pedagogias são constituídas de relações educativas entre crianças-crianças-adultos.</span><br style="color: #333333; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 14.4899997711182px; line-height: 21.7350006103516px;" /><br style="color: #333333; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 14.4899997711182px; line-height: 21.7350006103516px;" /><span style="color: #333333; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 14.4899997711182px; line-height: 21.7350006103516px;">Feito este apanhado histórico sobre a educação infantil e suas pedagogias peculiares, Maria Carmem, nos fala de como ela pretendia contribuir para o campo das pesquisas da pedagogia da educação infantil: provocando, com este Livro, reflexões e questionamentos sobre as rotinas, em especial, as da Educação Infantil.</span><br style="color: #333333; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 14.4899997711182px; line-height: 21.7350006103516px;" /><br style="color: #333333; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 14.4899997711182px; line-height: 21.7350006103516px;" /><span style="color: #333333; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 14.4899997711182px; line-height: 21.7350006103516px;">Mas, o que são mesmo rotinas?</span><br style="color: #333333; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 14.4899997711182px; line-height: 21.7350006103516px;" /><br style="color: #333333; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 14.4899997711182px; line-height: 21.7350006103516px;" /><span style="color: #333333; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 14.4899997711182px; line-height: 21.7350006103516px;">Nas palavras da autora, “rotina é uma categoria pedagógica que os responsáveis pela educação infantil, estruturaram para, a partir dela, desenvolver o trabalho cotidiano, nas instituições que atendem esta faixa etária”. E recebe várias denominações: horário, emprego de tempo, plano diário, jornada, etc.</span><br style="color: #333333; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 14.4899997711182px; line-height: 21.7350006103516px;" /><br style="color: #333333; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 14.4899997711182px; line-height: 21.7350006103516px;" /><span style="color: #333333; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 14.4899997711182px; line-height: 21.7350006103516px;">Em todos os livros pesquisados pela autora, sobre creches e/ou pré-escolas, foi encontrada “as rotinas”. Elas têm grande destaque, sendo capítulos de Livros, fascículos de publicações, tema de formação de professores, etc.</span><br style="color: #333333; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 14.4899997711182px; line-height: 21.7350006103516px;" /><br style="color: #333333; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 14.4899997711182px; line-height: 21.7350006103516px;" /><span style="color: #333333; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 14.4899997711182px; line-height: 21.7350006103516px;">Em seu Livro, é salientado que há diferenças entre cotidiano e rotina, apesar de inicialmente serem usados como sinônimos. Define-se rotinas como produtos culturais criados com objetivo de organizar a cotidianidade.</span><br style="color: #333333; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 14.4899997711182px; line-height: 21.7350006103516px;" /><br style="color: #333333; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 14.4899997711182px; line-height: 21.7350006103516px;" /><span style="color: #333333; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 14.4899997711182px; line-height: 21.7350006103516px;">Após algumas considerações sobre a origem e o significado linguístico de rotina, a nossa autora nos faz uma pergunta:</span><br style="color: #333333; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 14.4899997711182px; line-height: 21.7350006103516px;" /><br style="color: #333333; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 14.4899997711182px; line-height: 21.7350006103516px;" /><span style="color: #333333; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 14.4899997711182px; line-height: 21.7350006103516px;">Por que rotinas? E responde: porque sim. Isto é, não importa e ninguém irá descobrir o significado único desta palavra, mas, fato é que as rotinas são necessárias para estruturarem a organização das instituições e normatizar a subjetividade das crianças e dos adultos que frequentam espaços coletivos. No caso da educação infantil este papel é cumprido pela rotina pedagógica.</span><br style="color: #333333; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 14.4899997711182px; line-height: 21.7350006103516px;" /><br style="color: #333333; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 14.4899997711182px; line-height: 21.7350006103516px;" /><span style="color: #333333; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 14.4899997711182px; line-height: 21.7350006103516px;">Antes de entrar nas considerações sobre a utilização e utilidade das rotinas, a autora procura historiar o surgimento das rotinas em diferentes campos sociais.</span><br style="color: #333333; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 14.4899997711182px; line-height: 21.7350006103516px;" /><br style="color: #333333; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 14.4899997711182px; line-height: 21.7350006103516px;" /><span style="color: #333333; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 14.4899997711182px; line-height: 21.7350006103516px;">Esta história começa no século IV, quando, com o crescimento do cristianismo no ocidente, a Igreja Católica Apostólica Romana, impôs rigorosa disciplina eclesiástica para controlar seus fiéis.</span><br style="color: #333333; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 14.4899997711182px; line-height: 21.7350006103516px;" /><br style="color: #333333; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 14.4899997711182px; line-height: 21.7350006103516px;" /><span style="color: #333333; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 14.4899997711182px; line-height: 21.7350006103516px;">Na Idade Média, as instituições religiosas precisavam de ordem e previsibilidade. A rotina se tornou imprescindível.</span><br style="color: #333333; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 14.4899997711182px; line-height: 21.7350006103516px;" /><br style="color: #333333; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 14.4899997711182px; line-height: 21.7350006103516px;" /><span style="color: #333333; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 14.4899997711182px; line-height: 21.7350006103516px;">A partir de 1539, Inácio de Loiola pensou em como rotinizar o coletivo, as relações hierárquicas, as obrigações e a vida em grupo. Criou as Constituições. </span><br style="color: #333333; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 14.4899997711182px; line-height: 21.7350006103516px;" /><br style="color: #333333; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 14.4899997711182px; line-height: 21.7350006103516px;" /><span style="color: #333333; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 14.4899997711182px; line-height: 21.7350006103516px;">Durante a Reforma, trouxeram a vida dos monastérios para a vida cotidiana da população, nas famílias.</span><br style="color: #333333; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 14.4899997711182px; line-height: 21.7350006103516px;" /><br style="color: #333333; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 14.4899997711182px; line-height: 21.7350006103516px;" /><span style="color: #333333; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 14.4899997711182px; line-height: 21.7350006103516px;">Pode-se afirmar, segundo Maria Carmem, que o mundo das religiões cristãs fundamentou as rotinas utilizadas nas creches e pré-escolas.</span><br style="color: #333333; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 14.4899997711182px; line-height: 21.7350006103516px;" /><br style="color: #333333; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 14.4899997711182px; line-height: 21.7350006103516px;" /><span style="color: #333333; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 14.4899997711182px; line-height: 21.7350006103516px;">Então as rotinas tiveram, através dos tempos, variados “motivos” para serem aplicadas, desde o controle do corpo através das rotinas de higienização até o controle do corpo e do espírito, através das rotinas das fábricas, sob a justificativa de que o Brasil e o mundo tinham que rotinizar de forma rígida o trabalho para, assim, alcançar o progresso. Esta justificativa serviu para se introduzir a rotina nas escolas. </span><br style="color: #333333; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 14.4899997711182px; line-height: 21.7350006103516px;" /><br style="color: #333333; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 14.4899997711182px; line-height: 21.7350006103516px;" /><span style="color: #333333; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 14.4899997711182px; line-height: 21.7350006103516px;">A autora explica como e porque é institucionalizada e rotinizada a educação na infância, mostrando que ela se modificou, atingindo um caráter mais ou menos rígido, à medida que se formava a concepção de infância na sociedade ocidental moderna.</span><br style="color: #333333; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 14.4899997711182px; line-height: 21.7350006103516px;" /><br style="color: #333333; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 14.4899997711182px; line-height: 21.7350006103516px;" /><span style="color: #333333; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 14.4899997711182px; line-height: 21.7350006103516px;">Neste particular, são importantes na construção das rotinas na educação, principalmente para as instituições que cuidavam de crianças menores, as condições sociais e econômicas dos países, os papéis sociais desempenhados por homens e mulheres e as concepções de infância.</span><br style="color: #333333; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 14.4899997711182px; line-height: 21.7350006103516px;" /><br style="color: #333333; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 14.4899997711182px; line-height: 21.7350006103516px;" /><span style="color: #333333; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 14.4899997711182px; line-height: 21.7350006103516px;">Maria Carmem esmiúça, nos próximos capítulos, todas as teses sobre estas variáveis, para chegar à teorização da rotina na educação infantil como categoria pedagógica. Este tópico, claro está, mereceu uma atenção maior da autora do livro, que percorreu desde a história dos caminhos que a rotina percorreu para, como categoria pedagógica, para ser transferida do campo social apara o educacional até a padronização desta rotina.</span><br style="color: #333333; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 14.4899997711182px; line-height: 21.7350006103516px;" /><br style="color: #333333; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 14.4899997711182px; line-height: 21.7350006103516px;" /><span style="color: #333333; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 14.4899997711182px; line-height: 21.7350006103516px;">Ela, a autora, definiu elementos que devem ser considerados para a formulação de rotinas, principalmente no caso da educação infantil. São eles: a organização do ambiente; o uso do tempo; a seleção e as propostas de atividades; a seleção e a oferta de materiais.</span><br style="color: #333333; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 14.4899997711182px; line-height: 21.7350006103516px;" /><br style="color: #333333; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 14.4899997711182px; line-height: 21.7350006103516px;" /><span style="color: #333333; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 14.4899997711182px; line-height: 21.7350006103516px;">A partir daí, Maria Carmem discorre sobre cada um destes elementos, para, no final, concluir que os objetivos iniciais do livro foram alcançados mas em virtude disto outras indagações foram formuladas, tais como: qual é a real função das rotinas, quais as possibilidades de flexibilização das rotinas enquanto ferramenta pedagógica, esta flexibilização depende de que e de quem. Questões que merecem atenção e pesquisa, em especial, dos docentes que atuam com as crianças pequenas, para entenderem e sobretudo, melhorarem a aplicação das rotinas em sua docência.</span><br style="color: #333333; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 14.4899997711182px; line-height: 21.7350006103516px;" /><br style="color: #333333; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 14.4899997711182px; line-height: 21.7350006103516px;" /><span style="color: #333333; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 14.4899997711182px; line-height: 21.7350006103516px;">Eu, tenho opinião que, para se possibilitar uma boa relação com as rotinas, os professores tem que iniciar sua pratica com três pontos: conhecimento e dar conhecimento; organização e planejamento.</span><br style="color: #333333; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 14.4899997711182px; line-height: 21.7350006103516px;" /><br style="color: #333333; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 14.4899997711182px; line-height: 21.7350006103516px;" /><span style="color: #333333; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 14.4899997711182px; line-height: 21.7350006103516px;">E sugiro que usem, como ponto de partida, a leitura deste excelente livro: Por amor e por força: Rotinas na Educação Infantil, de Maria Carmem Silveira Barbosa.</span></span>dragão gloria tutorialhttp://www.blogger.com/profile/08768178066855700062noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6065550973432247716.post-14739796497856526002014-09-29T18:13:00.001-07:002014-09-29T18:13:15.405-07:00avaliação da aprendizagem - Cipriano Lucksi <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/lStSKW1H41Y?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<h3 style="font-family: Arial; line-height: 22px; margin-bottom: 5px; outline-style: none; outline-width: 0px; text-align: center;">
<strong style="outline-style: none; outline-width: 0px;"><span style="font-size: x-small;">Resenha do texto “A aprendizagem da avaliação”, de Cipriano Carlos LUCKESI</span></strong></h3>
<div style="font-family: Arial; font-size: 12px; line-height: 22px; margin-bottom: 5px; outline-style: none; outline-width: 0px;">
<strong style="outline-style: none; outline-width: 0px;">M</strong>árcia Belzareno dos Santos</div>
<div style="font-family: Arial; font-size: 12px; line-height: 22px; margin-bottom: 5px; outline-style: none; outline-width: 0px;">
marciabelzareno@uol.com.br<strong style="outline-style: none; outline-width: 0px;"> </strong></div>
<div style="font-family: Arial; font-size: 12px; line-height: 22px; margin-bottom: 5px; outline-style: none; outline-width: 0px;">
<strong style="outline-style: none; outline-width: 0px;"> </strong>O texto “A aprendizagem da avaliação” constitui o capítulo I do livro “Avaliação da aprendizagem escolar – estudos e proposições”, de Cipriano Carlos LUCKESI. </div>
<div style="font-family: Arial; font-size: 12px; line-height: 22px; margin-bottom: 5px; outline-style: none; outline-width: 0px;">
A referida obra foi, desde o lançamento, um sucesso de vendas e de aceitação do público em geral, sendo referência bibliográfica obrigatória em inúmeros concursos públicos, na área da Educação, em todo o país. </div>
<div style="font-family: Arial; font-size: 12px; line-height: 22px; margin-bottom: 5px; outline-style: none; outline-width: 0px;">
Cipriano Carlos LUCKESI, autoridade renomada em educação, é Doutor em Educação pela PUC/SP – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo; Mestre em Ciências Sociais pela UFBA – Universidade Federal da Bahia; Licenciado em Filosofia pela UCSal – Universidade Católica de Salvador; e Bacharel em Teologia pela PUC/SP – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. </div>
<div style="font-family: Arial; font-size: 12px; line-height: 22px; margin-bottom: 5px; outline-style: none; outline-width: 0px;">
Por também acreditar na possibilidade de sucesso na aprendizagem de um novo e necessário tipo de avaliação e, ao mesmo tempo, contrariamente ao formato textual da maioria das resenhas, iniciarei os comentários pelo final do texto ora abordado, quando o próprio LUCKESI afirma: “Só quem deseja aprender, com ardor, aprende!” </div>
<div style="font-family: Arial; font-size: 12px; line-height: 22px; margin-bottom: 5px; outline-style: none; outline-width: 0px;">
Nesse sentido, ressaltamos que em “A aprendizagem da avaliação”, LUCKESI coloca um subtítulo, no mínimo sugestivo: <em style="outline-style: none; outline-width: 0px;">sobre a necessidade do educador aprender a avaliar a aprendizagem. </em>Ou seja, primeiro temos que aprender a avaliar para, só mais tarde, avaliarmos a aprendizagem. Parece um jogo de palavras, mas LUCKESI nos prova, ao longo do texto, que a afirmação não é um mero trocadilho. </div>
<div style="font-family: Arial; font-size: 12px; line-height: 22px; margin-bottom: 5px; outline-style: none; outline-width: 0px;">
A história da avaliação da aprendizagem é recente. Somente em 1930, com Ralph Tyler, começou-se a pensar em Avaliação da Aprendizagem, buscando sua compreensão e divulgação. </div>
<div style="font-family: Arial; font-size: 12px; line-height: 22px; margin-bottom: 5px; outline-style: none; outline-width: 0px;">
Em contrapartida, a história dos exames escolares que ainda hoje praticamos é um tanto mais longa, datando dos séculos XVI e XVII. </div>
<div style="font-family: Arial; font-size: 12px; line-height: 22px; margin-bottom: 5px; outline-style: none; outline-width: 0px;">
Talvez por esse motivo, Raph Tyler, depois de séculos de consolidação do sistema de exames escolares, preocupou-se com o fato de que, com esse sistema de avaliação por exames, a cada cem crianças que ingressavam na escola, somente trinta eram aprovadas, ficando sempre um resíduo de setenta crianças reprovadas na escola, a cada ano. E para Tyler essa perda era excessiva. </div>
<div style="font-family: Arial; font-size: 12px; line-height: 22px; margin-bottom: 5px; outline-style: none; outline-width: 0px;">
Tyler propôs, então, um sistema de ensino que: </div>
<ol style="font-family: Arial; font-size: 12px; line-height: 18px; outline-style: none; outline-width: 0px;">
<li style="outline-style: none; outline-width: 0px;">ensinasse alguma coisa;</li>
<li style="outline-style: none; outline-width: 0px;">diagnosticasse sua consecução;</li>
<li style="outline-style: none; outline-width: 0px;">no caso da aprendizagem satisfatória, seguisse em frente;</li>
<li style="outline-style: none; outline-width: 0px;">no caso da aprendizagem insatisfatória, houvesse uma reorientação, tendo em vista a obtenção do resultado satisfatório, destino evidente da atividade pedagógica escolar. </li>
</ol>
<div style="font-family: Arial; font-size: 12px; line-height: 22px; margin-bottom: 5px; outline-style: none; outline-width: 0px;">
Segundo LUCKESI, nesses oitenta anos que se passaram, essa proposta óbvia, singela e consistente de Tyler não conseguiu ainda ter vigência significativa nos meios educacionais. </div>
<div style="font-family: Arial; font-size: 12px; line-height: 22px; margin-bottom: 5px; outline-style: none; outline-width: 0px;">
No Brasil, o tema “avaliação da aprendizagem” começa a ser abordado no final dos anos de 1960/início dos anos 1970 do século XX; conforme LUCKESI, antes disso falávamos apenas em exames escolares.</div>
<div style="font-family: Arial; font-size: 12px; line-height: 22px; margin-bottom: 5px; outline-style: none; outline-width: 0px;">
A LDB de 1961 ainda continha um capítulo sobre os exames escolares. </div>
<div style="font-family: Arial; font-size: 12px; line-height: 22px; margin-bottom: 5px; outline-style: none; outline-width: 0px;">
A Lei 5.692 de 1971 redefiniu o sistema de ensino no país, deixando de usar a expressão “exames escolares”, substituindo-a por “aferição do aproveitamento escolar.” </div>
<div style="font-family: Arial; font-size: 12px; line-height: 22px; margin-bottom: 5px; outline-style: none; outline-width: 0px;">
A atual LDB, editada em 1996, finalmente usou a expressão “avaliação da aprendizagem”, em seus artigos de lei. Entretanto, em todos os níveis de ensino no Brasil, utilizam-se muito mais exames escolares do que avaliação da aprendizagem, apesar da expressão “avaliação da aprendizagem” estar contida na própria Lei de Diretrizes e Bases da Educação, conforme já dito. </div>
<div style="font-family: Arial; font-size: 12px; line-height: 22px; margin-bottom: 5px; outline-style: none; outline-width: 0px;">
Nesse sentido, LUCKESI assevera que o nosso senso comum, na vida escolar, tem sido de examinadores e não de avaliadores; sendo que, em nossa vida escolar, fomos sempre muito mais examinados do que avaliados. </div>
<div style="font-family: Arial; font-size: 12px; line-height: 22px; margin-bottom: 5px; outline-style: none; outline-width: 0px;">
E para distinguirmos essas duas condutas, a de examinador e a de avaliador, basta lembrarmos que: </div>
<ol style="font-family: Arial; font-size: 12px; line-height: 18px; outline-style: none; outline-width: 0px;">
<li style="outline-style: none; outline-width: 0px;">o ato de examinar se caracteriza pela classificação e seletividade;</li>
<li style="outline-style: none; outline-width: 0px;">o ato de avaliar se caracteriza pelo diagnóstico e pela inclusão. </li>
</ol>
<div style="font-family: Arial; font-size: 12px; line-height: 22px; margin-bottom: 5px; outline-style: none; outline-width: 0px;">
LUCKESI explica que o educando não vai para a escola para ser submetido a um processo seletivo; e, sim, para aprender. Interessa, portanto, o sistema escolar em que o educando aprenda, e não aquele em que ele seja meramente reprovado. </div>
<div style="font-family: Arial; font-size: 12px; line-height: 22px; margin-bottom: 5px; outline-style: none; outline-width: 0px;">
Nós, educadores, temos que investir na “aprendizagem da avaliação”, pois, na maioria das vezes, repetimos o que aconteceu conosco. Ou seja, fomos examinados por nossos professores, através de exames escolares, agora somos examinadores de nossos alunos, utilizando-nos dos mesmos instrumentos. </div>
<div style="font-family: Arial; font-size: 12px; line-height: 22px; margin-bottom: 5px; outline-style: none; outline-width: 0px;">
O que significa, então, “aprender a avaliar”? </div>
<div style="font-family: Arial; font-size: 12px; line-height: 22px; margin-bottom: 5px; outline-style: none; outline-width: 0px;">
Significa aprender os conceitos teóricos sobre avaliação, mas aprender também a praticar essa avaliação, em atos do cotidiano escolar. </div>
<div style="font-family: Arial; font-size: 12px; line-height: 22px; margin-bottom: 5px; outline-style: none; outline-width: 0px;">
Mas de que forma podemos aprender a avaliar a aprendizagem de nossos educandos, incluindo a nossa autoavaliação como educadores e avaliadores?, questiona-se LUCKESI, ao mesmo tempo em que responde a questão, afirmando que em primeiro lugar importa estar aberto a aprender essa prática. </div>
<div style="font-family: Arial; font-size: 12px; line-height: 22px; margin-bottom: 5px; outline-style: none; outline-width: 0px;">
Em segundo lugar, afirma o teórico, devemos observar se estamos satisfeitos (ou não) com os resultados da aprendizagem de nossos alunos. Se os resultados não são satisfatórios, devemos investigar o que estaria por trás dessa defasagem, inclusive em nossa ação pedagógica. </div>
<div style="font-family: Arial; font-size: 12px; line-height: 22px; margin-bottom: 5px; outline-style: none; outline-width: 0px;">
Muitos fatores podem estar presentes em um resultado insatisfatório, mas um deles pode ser a nossa prática avaliativa, como por exemplo, quando:</div>
<div style="font-family: Arial; font-size: 12px; line-height: 22px; margin-bottom: 5px; outline-style: none; outline-width: 0px;">
- utilizamos instrumentos inadequados para aferir o desempenho dos alunos;</div>
<div style="font-family: Arial; font-size: 12px; line-height: 22px; margin-bottom: 5px; outline-style: none; outline-width: 0px;">
- existe insuficiência de atenção às necessidades dos alunos;</div>
<div style="font-family: Arial; font-size: 12px; line-height: 22px; margin-bottom: 5px; outline-style: none; outline-width: 0px;">
- os alunos demonstrarem um maior grau de dificuldade do que imaginamos;</div>
<div style="font-family: Arial; font-size: 12px; line-height: 22px; margin-bottom: 5px; outline-style: none; outline-width: 0px;">
- há falta de entusiamo e de liderança de nossa parte. </div>
<div style="font-family: Arial; font-size: 12px; line-height: 22px; margin-bottom: 5px; outline-style: none; outline-width: 0px;">
Em terceiro lugar, como forma de “aprender a avaliar”, LUCKESI nos aponta o estudo do que já foi escrito sobre “avaliação da aprendizagem”. Nesse sentido, o autor ressalta que, embora somente o estudo das teorias sobre avaliação da aprendizagem não ofereça para todos nós os recursos necessários à aprendizagem desse modo de agir, ele é um bom aliado. É importante sabermos o que os outros pensam sobre esse tema, quais são suas experiências a respeito. </div>
<div style="font-family: Arial; font-size: 12px; line-height: 22px; margin-bottom: 5px; outline-style: none; outline-width: 0px;">
LUCKESI finaliza, dizendo que “aprender a avaliar a aprendizagem é uma tarefa que está posta diante de nós”. Contudo, não podemos nos esquecer de que os exames escolares acompanharam muitos anos de vida escolar na história da modernidade. Para mudar isso, há que se aprender um novo modo de ser e de agir, abrindo mão de antigos conceitos que estão em nós impregnados, inclusive em relação às maneiras que utilizamos para avaliar um educando.<strong style="outline-style: none; outline-width: 0px;"> </strong></div>
<div style="font-family: Arial; font-size: 12px; line-height: 22px; margin-bottom: 5px; outline-style: none; outline-width: 0px;">
<strong style="outline-style: none; outline-width: 0px;">Referência bibliográfica:</strong></div>
<div style="font-family: Arial; font-size: 12px; line-height: 22px; margin-bottom: 5px; outline-style: none; outline-width: 0px;">
LUCKESI, Carlos Cipriano. <em style="outline-style: none; outline-width: 0px;">Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições.</em> São Paulo: Cortez, 2011.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12px; line-height: 18px; outline-style: none; outline-width: 0px; text-align: left;"><br style="outline-style: none; outline-width: 0px;" /><br style="outline-style: none; outline-width: 0px;" />Leia mais em: <a href="http://www.webartigos.com/artigos/resenha-do-texto-a-aprendizagem-da-avaliacao-de-cipriano-carlos-luckesi/96528/#ixzz3El0ULlW7" style="color: #003399; font-weight: bold; outline-style: none; outline-width: 0px; text-decoration: none;">http://www.webartigos.com/artigos/resenha-do-texto-a-aprendizagem-da-avaliacao-de-cipriano-carlos-luckesi/96528/#ixzz3El0ULlW7</a></span></div>
<br />dragão gloria tutorialhttp://www.blogger.com/profile/08768178066855700062noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6065550973432247716.post-91511655972476298352014-09-29T18:08:00.002-07:002014-09-29T18:08:34.271-07:00 PAULO FREIRE “ PEDAGOGIA DA AUTONOMIA”<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/lv7Hsj9Eess?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<h3 class="post-header-line-1" style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; margin: 0px; position: relative; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;">Resumo d</span><span style="color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;">o livro da parte geral do concurso para docentes da rede estadual de São Paulo (201):</span></h3>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.4799995422363px; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; line-height: 17px;">FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa.</span><span style="color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; line-height: 17px;"> 43. ed., São Paulo: Paz e Terra, 2011. </span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.4799995422363px; text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="line-height: 18.4799995422363px; text-align: justify;">CAPÍTULO 1 - NÃO HÁ DOCÊNCIA SEM DISCÊNCIA</span></div>
</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.4799995422363px; text-align: justify;">
A reflexão crítica da prática é uma exigência da relação teoria/ prática, sem a qual a teoria irá virando apenas palavras, e a prática, ativismo.</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.4799995422363px; text-align: justify;">
Há um processo a ser considerado na experiência permanente do educador. No dia-a-dia ele recebe os conhecimentos – conteúdos acumulados pelo sujeito, o aluno, que sabe e lhe transmite.</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.4799995422363px; text-align: justify;">
Neste sentido, ensinar não é transferir conhecimentos, conteúdos, nem formar é ação pela qual um sujeito criador dá forma, alma a um corpo indeciso e acomodado. Não há docência sem discência, as duas se explicam e seus sujeitos, apesar das diferenças, não se reduzem à condição de objeto, um do outro. Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender.</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.4799995422363px; text-align: justify;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://www.blogger.com/null" name="more" style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.4799995422363px; text-align: start;"></a><span style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.4799995422363px; text-align: start;">Ensinar é mais que verbo-transitivo relativo, pede um objeto direto: quem ensina, ensina alguma coisa; pede um objeto indireto: à alguém, mas também ensinar inexiste sem aprender e aprender inexiste sem ensinar.</span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.4799995422363px; text-align: justify;">
Só existe ensino quando este resulta num aprendizado em que o aprendiz se tornou capaz de recriar ou refazer o ensinado, ou seja, em que o que foi ensinado foi realmente aprendido pelo aprendiz.</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.4799995422363px; text-align: justify;">
Esta é a vivência autêntica exigida pela prática de ensinar-aprender. É uma experiência total, diretiva, política, ideológica, gnosiológica, pedagógica, estética e ética.</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.4799995422363px; text-align: justify;">
Nós somos “seres programados, mas, para aprender” (François Jacob). O processo de aprender pode deflagrar no aprendiz uma curiosidade crescente que pode torná-lo mais e mais criador, ou em outras palavras: quanto mais criticamente se exerça a capacidade de aprender tanto mais se constrói e desenvolve a “curiosidade epistemológica”, sem a qual não alcançamos o conhecimento cabal do objeto.</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.4799995422363px; text-align: justify;">
1. ENSINAR EXIGE RIGOROSIDADE METODOLÓGICA</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.4799995422363px; text-align: justify;">
O educador democrático, crítico, em sua prática docente deve forçar a capacidade de crítica do educando, sua curiosidade, sua insubmissão. Trabalhar com os</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.4799995422363px; text-align: justify;">
educandos a rigorosidade metódica com que devem se “aproximar” dos objetos cognoscíveis, é uma de suas tarefas primordiais. Para isso, ele precisa ser um educador criador, instigador, inquieto, rigorosamente curioso, humilde e persistente. Deve ser claro para os educandos que o educador já teve e continua tendo experiência de produção de certos saberes e que estes não podem ser simplesmente transferidos a eles.</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.4799995422363px; text-align: justify;">
Educador e educandos, lado a lado, vão se transformando em reais sujeitos da construção e da reconstrução do saber. É impossível tornar-se um professor crítico, aquele que é mecanicamente um memorizador, um repetidor de frases e idéias inertes, e não um desafiador. Pensa mecanicamente. Pensa errado. A verdadeira leitura me compromete com o texto que a mim se dá e a que me dou e de cuja compreensão fundamental me vou tornando também sujeito.</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.4799995422363px; text-align: justify;">
Só pode ensinar certo quem pensa certo, mesmo que às vezes, pense errado. E uma das condições necessárias a pensar certo é não estarmos demasiados certos de nossas certezas. O professor que pensa certo deixa transparecer aos educandos a beleza de estarmos no mundo e com o mundo, como seres históricos, intervindo no mundo e conhecendo -o .Contudo, nosso conhecimento do mundo tem historicidade. Ao ser produzido, o conhecimento novo supera outro que antes foi novo e se fez velho, e se “dispõe” a ser ultrapassado por outro amanhã.</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.4799995422363px; text-align: justify;">
Ensinar, aprender e pesquisar lidam com dois momentos do ciclo gnosiológico: o momento em que se ensina e se aprende o conhecimento já existente, e o momento em que se trabalha a produção do conhecimento ainda não existente.</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.4799995422363px; text-align: justify;">
É a prática da “do-discência” : docência- discência e pesquisa.</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.4799995422363px; text-align: justify;">
2. ENSINAR EXIGE PESQUISA Não há ensino sem pesquisa, nem pesquisa sem ensino. Enquanto ensino continuo buscando, reprocurando. Ensino porque busco, porque indaguei, porque indago e me indago. Educo e me educo. Pesquiso para conhecer o que ainda não conheço e para comunicar o novo.</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.4799995422363px; text-align: justify;">
3. ENSINAR EXIGE RESPEITO AOS SABERES DO EDUCANDO A escola deve respeitar os saberes socialmente construídos pelos alunos na prática comunitária. Discutir com eles a razão de ser de alguns saberes em relação ao ensino dos conteúdos. Discutir os problemas por eles vividos. Estabelecer uma intimidade entre os saberes curriculares fundamentais aos alunos e a experiência social que eles têm como indivíduos. Discutir as implicações políticas e ideológicas, e a ética de classe relacionada a descasos.</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.4799995422363px; text-align: justify;">
4. ENSINAR EXIGE CRITICIDADE Entre o saber feito de pura experiência e o resultante dos procedimentos metodicamente rigorosos, não há uma ruptura, mas uma superação que se dá na medida em que a curiosidade ingênua, associada ao saber do senso comum, vai sendo substituída pela curiosidade crítica ou epistemológica que se rigoriza metodicamente.</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.4799995422363px; text-align: justify;">
5. ENSINAR EXIGE ESTÉTICA E ÉTICA Somos seres históricos – sociais, capazes de comparar, valorizar, intervir, escolher, decidir, romper e por isso, nos fizemos seres éticos. Só somos porque estamos sendo. Transformar a experiência educativa em puro treinamento técnico é amesquinhar o que há de fundamentalmente humano no exercício educativo: o seu caráter formador. Se se respeita a natureza do ser humano, o ensino dos conteúdos não pode dar-se alheio à formação moral do educando. Divinizar ou diabolizar a tecnologia ou a ciência é uma forma altamente negativa e perigosa de pensar errado.</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.4799995422363px; text-align: justify;">
Pensar certo demanda profundidade na compreensão e interpretação dos fatos. Não é possível mudar e fazer de conta que não mudou. Coerência entre o pensar certo e o agir certo. Não há pensar certo à margem de princípios éticos, se mudar é uma possibilidade e um direito, cabe a quem muda, assumir a mudança operada</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.4799995422363px; text-align: justify;">
6. ENSINAR EXIGE A CORPOREIFICAÇÃO DA PALAVRA PELO EXEMPLO</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.4799995422363px; text-align: justify;">
O professor que ensina certo não aceita o “faça o que eu mando e não o que eu faço”. Ele sabe que as palavras às quais falta corporeidade do exemplo quase nada valem. É preciso uma prática testemunhal que confirme o que se diz em lugar de desdizê-lo.</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.4799995422363px; text-align: justify;">
7. ENSINAR EXIGE RISCO, ACEITAÇÃO DO NOVO E REJEIÇÃO A QUALQUER FORMA DE DISCRIMINAÇÃO - O novo não pode ser negado ou acolhido só porque é novo, nem o velho recusado, apenas por ser velho. O velho que preserva sua validade continua novo.</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.4799995422363px; text-align: justify;">
A prática preconceituosa de raça, classe, gênero ofende a substantividade do ser humano e nega radicalmente a democracia.</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.4799995422363px; text-align: justify;">
Ensinar a pensar certo é algo que se faz e que se vive enquanto dele se fala com a força do testemunho; exige entendimento co-participado. É tarefa do educador desafiar o educando com quem se comunica e a quem comunica, produzindo nele compreensão do que vem sendo comunicado. O pensar certo é intercomunicação dialógica e não polêmica.</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.4799995422363px; text-align: justify;">
8 ENSINAR EXIGE REFLEXÃO CRÍTICA SOBRE A PRÁTICA - Envolve o movimento dinâmico, dialético entre o fazer e o pensar sobre o fazer. É fundamental que o aprendiz da prática docente saiba que deve superar o pensar ingênuo, assumindo o pensar certo produzido por ele próprio, juntamente com o professor formador. Por outro lado, ele deve reconhecer o valor das emoções, da sensibilidade, da afetividade, da intuição.</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.4799995422363px; text-align: justify;">
Através da reflexão crítica sobre a prática de hoje ou de ontem é que se pode melhorar a próxima prática. E, ainda, quanto mais me assumo como estou sendo e percebo a razão de ser como estou sendo, mais me torno capaz de mudar, de promover-me do estado da curiosidade ingênua para o de curiosidade epistemológica. Decido, rompo, opto e me assumo.</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.4799995422363px; text-align: justify;">
9. ENSINAR EXIGE O RECONHECIMENTO E A ASSUNÇÃO DA IDENTIDADE CULTURAL - Uma das tarefas mais importantes da prática educativo-crítica é propiciar condições para que os educandos em suas relações sejam levados à experiências de assumir-se. Como ser social e histórico, ser pensante, transformador, criador, capaz de ter raiva porque capaz de amar.</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.4799995422363px; text-align: justify;">
A questão da identidade cultural não pode ser desprezada. Ela está relacionada com a assunção do indivíduo por ele mesmo e se dá, através do conflito entre forças que obstaculizam essa busca de si e as que favorecem essa assunção.</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.4799995422363px; text-align: justify;">
Isto é incompatível com o treinamento pragmático, com os que se julgam donos da verdade e que se preocupam quase exclusivamente com os conteúdos.</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.4799995422363px; text-align: justify;">
Um simples gesto do professor pode impulsionar o educando em sua formação e auto-formação. A experiência informal de formação ou deformação que se vive na escola, não pode ser negligênciada e exige reflexão. Experiências vividas nas ruas, praças, trabalho, salas de aula, pátios e recreios são cheias de significação.</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.4799995422363px; text-align: justify;">
CAPÍTULO 2 - ENSINAR NÃO É TRANSFERIR CONHECIMENTO</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.4799995422363px; text-align: justify;">
. . . mas, criar possibilidades ao aluno para sua própria construção. Este é o primeiro saber necessário à formação do docente, numa perspectiva progressista. É uma postura difícil a assumir diante dos outros e com os outros, face ao mundo e aos fatos, ante nós mesmos. Fora disso, meu testemunho perde eficácia.</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.4799995422363px; text-align: justify;">
1. ENSINAR EXIGE CONSCIÊNCIA DO INACABAMENTO - Como professor crítico sou predisposto à mudança, à aceitação do diferente. Nada em minha experiência docente deve necessariamente repetir-se. A inconclusão é própria da experiência vital. Quanto mais cultural o ser, maior o suporte ou espaço ao qual o ser se prende “afetivamente” em seu desenvolvimento. O suporte vai se ampliando, vira mundo e a vida, existência na medida em que ele se torna consciente, apreendedor, transformador, criador de beleza e não de “espaço” vazio a ser preenchido por conteúdos.</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.4799995422363px; text-align: justify;">
A existência envolve linguagem, cultura, comunicação em níveis profundos e complexos; a “espiritualização”, possibilidade de embelezar ou enfear o mundo faz</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.4799995422363px; text-align: justify;">
dos homens seres éticos, portanto capazes de intervir no mundo, de comparar, ajuizar, decidir, romper, escolher. Seres capazes de grandes ações, mas também de grandes baixezas. Não é possível existir sem assumir o direito e o dever de optar, decidir, lutar, fazer política.</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.4799995422363px; text-align: justify;">
Daí a imperiosidade da prática formadora eminentemente ética. Posso ter esperança, sei que é possível intervir para melhorar o mundo. Meu “destino” não é predeterminado, ele</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.4799995422363px; text-align: justify;">
precisa ser feito e dessa responsabilidade não posso me eximir. A História em que me faço com os outros e dela tomo parte é um tempo de possibilidades, de problematização do futuro e não de inexorabilidade.</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.4799995422363px; text-align: justify;">
2. ENSINAR EXIGE O RECONHECIMENTO DE SER CONDICIONADO</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.4799995422363px; text-align: justify;">
É o saber da nossa inconclusão assumida. Sei que sou inacabado, porém consciente disto, sei que posso ir mais além, através da tensão entre o que herdo geneticamente e o que herdo social, cultural e historicamente. Lutando deixo de ser apenas objeto, para ser também sujeito da História.</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.4799995422363px; text-align: justify;">
A consciência do mundo e de si como ser inacabado inscrevem o ser num permanente movimento de busca. E nisto se fundamenta a educação como processo permanente.</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.4799995422363px; text-align: justify;">
Na experiência educativa aberta à procura, educador e alunos curiosos, “programados, mas para aprender”, exercitarão tanto melhor sua capacidade de aprender e ensinar, quanto mais se façam sujeitos e não puros objetos do processo.</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.4799995422363px; text-align: justify;">
3. ENSINAR EXIGE RESPEITO À AUTONOMIA DO SER DO EDUCANDO</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.4799995422363px; text-align: justify;">
. . . à sua dignidade e identidade. Isto é um imperativo ético e qualquer desvio nesse sentido é uma transgressão. O professor autoritário e o licencioso são transgressores da eticidade. Ensinar, portanto, exige respeito à curiosidade e ao gosto estético do educando, à sua inquietude, linguagem, às suas diferenças. O professor não pode eximir-se de seu dever de propor limites à liberdade do aluno,</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.4799995422363px; text-align: justify;">
nem de ensiná-lo. Deve estar respeitosamente presente à sua experiência formadora.</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.4799995422363px; text-align: justify;">
4. ENSINAR EXIGE BOM SENSO - Quanto mais pomos em prática de forma metódica nossa capacidade de indagar, aferir e duvidar, tanto mais crítico se faz nosso bom senso. Esse exercício vai superando o que há de instintivo na avaliação que fazemos de fatos e acontecimentos. O bom senso tem papel importante na nossa tomada de posição em face do que devemos ou não fazer, e a ele não pode faltar a ética.</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.4799995422363px; text-align: justify;">
5. ENSINAR EXIGE HUMILDADE, TOLERÂNCIA E LUTA EM DEFESA DOS DIREITOS DOS EDUCADORES - A luta dos professores em defesa de seus direitos e dignidade, deve ser entendida como um momento importante de sua prática docente, enquanto prática ética. Em conseqüência do desprezo a que é relegada a prática pedagógica, não posso desgostar do que faço sob pena de não fazê-lo bem. Necessito cultivar a humildade e a tolerância, afim de manter meu respeito de professor ao educando. É na competência de profissionais idôneos que se organiza politicamente a maior força dos educadores. É preciso priorizar o empenho de formação permanente dos quadros do magistério como tarefa altamente política, e repensar a eficácia das greves.</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.4799995422363px; text-align: justify;">
Não é parar de lutar, mas reinventar a forma histórica de lutar.</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.4799995422363px; text-align: justify;">
6. ENSINAR EXIGE APREENSÃO DA REALIDADE - Preciso conhecer as diferentes dimensões da prática educativa, tornando-me mais seguro em meu desempenho. O homem é um ser consciente que usa sua capacidade de aprender não apenas para se adaptar, mas sobretudo para transformar a realidade.</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.4799995422363px; text-align: justify;">
A memorização mecânica não é aprendizado verdadeiro do conteúdo. Somos os únicos seres que social e historicamente, nos tornamos capazes de apreender. Para nós, aprender é aventura criadora, é construir, reconstruir, constatar para mudar, e isto não se faz sem abertura ao risco.</div>
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O papel fundamental do professor progressista é contribuir positivamente para que o educando seja artífice de sua formação, e ajudá-lo nesse empenho. Deve estar atento à difícil passagem da heteronomia para a autonomia para não perturbar a busca e investigações dos educandos</div>
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7. ENSINAR EXIGE ALEGRIA E ESPERANÇA - Esperança de que professor e alunos juntos podem aprender, ensinar, inquietar-se, produzir e também resistir aos obstáculos à alegria. O homem é um ser naturalmente esperançoso. A esperança crítica é indispensável à experiência histórica que só acontece onde há problematização do futuro. Um futuro não determinado, mas que pode ser mudado.</div>
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8. ENSINAR EXIGE A COVICÇÃO DE QUE A MUDANÇA É POSSÍVEL É o saber da História como possibilidade e não como determinação. O mundo não é, está sendo. Meu papel histórico não é só o de constatar o que ocorre, mas também o de intervir como sujeito de ocorrências. Constato não para me adaptar, mas para mudar a realidade.</div>
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A partir desse saber é que vamos programar nossa ação político-pedagógica, seja qual for o projeto a que estamos comprometidos. Desafiando os grupos populares para que percebam criticamente a violência e a injustiça de sua situação concreta; e que também percebam que essa situação, ainda que difícil, pode ser mudada. Como educador preciso considerar o saber de “experiência feito” pelos grupos populares, sua explicação do mundo e a compreensão de sua própria presença nele. Tudo isso vem explicitado na “leitura do mundo” que precede a “leitura da palavra”.</div>
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Contudo, não posso impor a esses grupos meu saber como o verdadeiro. Mas, posso dialogar com eles, desafiando-os a pensar sua história social e a perceber a necessidade de superarem certos saberes que se revelam inconsistentes para explicar os fatos.</div>
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9. ENSINAR EXIGE CURIOSIDADE - Procedimentos autoritários ou paternalistas impedem o exercício da curiosidade do educando e do próprio educador. O bom clima pedagógico-democrático levará o educando a assumir eticamente limites, percebendo que sua curiosidade não tem o direito de invadir a privacidade do outro, nem expô-la aos demais. Como professor devo saber que sem a curiosidade que me move, não aprendo nem ensino. É fundamental que alunos e professor se assumam epistemologicamente curiosos. Saibam que sua postura é dialógica, aberta, curiosa, indagadora e não apassivada, enquanto fala ou ouve.</div>
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O exercício da curiosidade a faz mais criticamente curiosa, mais metodicamente “perseguidora” do seu objetivo. Quanto mais a curiosidade espontânea se intensifica e se “rigoriza”, tanto mais epistemologicamente vai se tornando. Um dos saberes fundamentais à prática educativo-crítica é o que adverte da necessária promoção da curiosidade espontânea para curiosidade epistemológica.</div>
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CAPÍTULO 3 - ENSINAR É UMA ESPECIFICIDADE HUMANA</div>
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1. ENSINAR EXIGE SEGURANÇA, COMPETÊNCIA PROFISSIONAL E GENEROSIDADE - A Segurança é fundamentada na competência profissional, portanto a incompetência profissional desqualifica a autoridade do professor. A autoridade deve fazer-se generosa e não arrogante. Deve reconhecer a eticidade. O educando que exercita sua liberdade vai se tornando tão mais livre quanto mais eticamente vá assumindo as responsabilidades de suas ações. Testemunho da autoridade democrática deixa claro que o fundamental é a construção, pelo indivíduo, da responsabilidade da liberdade que ele assume. É o aprendizado da autonomia.</div>
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2. ENSINAR EXIGE COMPROMETIMENTO - A maneira como os alunos me percebem tem grande importância para o meu desempenho. Não há como sendo</div>
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professor não revelar minha maneira de ser, de pensar politicamente, diante de meus alunos. Assim, devo preocupar-me em aproximar cada vez mais o que digo do que faço e o que pareço ser do que realmente estou sendo.</div>
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Minha presença é uma presença em si política, e assim sendo, não posso ser uma omissão, mas um sujeito de opções. Devo revelar aos alunos, minha capacidade de analisar, comparar, avaliar; de fazer justiça, de não falhar à verdade. Meu testemunho tem que ser ético. O espaço pedagógico neutro prepara os alunos para práticas apolíticas. A maneira humana de se estar no mundo não é, nem pode ser neutra.</div>
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3. ENSINAR EXIGE COMPREENDER QUE A EDUCAÇÃO É UMA FORMA DE INTERVENÇÃO NO MUNDO - Implica tanto o esforço de reprodução da ideologia dominante quanto seu desmascaramento. Como professor minha prática exige de mim uma definição. Decisão. Ruptura. Como professor sou a favor da luta contra qualquer forma de discriminação, contra a dominância econômica dos indivíduos ou das classes sociais, etc. Sou a favor da esperança que me anima apesar de tudo. Não posso reduzir minha prática docente ao puro ensino dos conteúdos, pois meu testemunho ético ao ensiná-los é igualmente importante. É o respeito ao saber de “experiência feito” dos alunos, o qual busco superar com eles. É coerência entre o que digo, o que escrevo e o que faço.</div>
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4. ENSINAR EXIGE LIBERDADE E AUTORIDADE - A autonomia vai se constituindo na experiência de várias e inúmeras decisões que vão sendo tomadas. Vamos amadurecendo todo dia, ou não. A autonomia, enquanto amadurecimento do ser por si, é processo; é vir a ser. Não posso aprender a ser eu mesmo se não decido nunca porque há sempre alguém decidindo por mim.</div>
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Quanto mais criticamente assumo a liberdade, tanto mais autoridade ela tem para continuar lutando em seu nome.</div>
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5. ENSINAR EXIGE TOMADA CONSCIENTE DE DECISÕES - A educação, especificidade humana é um ato de intervenção no mundo. Tanto intervenções que aspiram mudanças radicais na sociedade, no campo da economia, das relações humanas, da propriedade, do direito ao trabalho, à terra, à educação, etc. quanto as que pelo contrário, pretendem imobilizar a História e manter a ordem injusta.</div>
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A educação não vira política por causa da decisão deste ou daquele educador. Ela é política e sua raiz se acha na própria educabilidade do ser humano, que se funde na sua natureza inacabada e da qual se tornou consciente. O ser humano, assim se tornou um ser ético, um ser de opção, de decisão.</div>
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Diante da impossibilidade da neutralidade da educação, é importante que o educador saiba que se a educação não pode tudo, alguma coisa fundamental ela pode. O educador crítico pode demonstrar que é possível mudar o país. E isto reforça nele a importância de sua tarefa político-pedagógica. Ele sabe o valor que tem para a modificação da realidade, a maneira consistente com que vive sua presença no mundo. Sabe que sua experiência na escola é um momento importante que precisa ser autenticamente vivido.</div>
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6. ENSINAR EXIGE SABER ESCUTAR - Aprendemos a escutar escutando. Somente quem escuta paciente e criticamente o outro, fala com ele, e sem precisar se impor. No processo da fala e escuta, a disciplina do silêncio a ser assumido a seu tempo pelos sujeitos que falam e escutam é um “sine qua” da comunicação dialógica. É preciso que quem tem o que dizer saiba, que sem escutar o que quem escuta tem igualmente a dizer, termina por esgotar sua capacidade de dizer. Quem tem o que dizer deve assim, desafiar quem escuta, no sentido de que, quem escuta diga, fale, responda.</div>
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O espaço do educador democrático, que aprende a falar escutando, é cortado pelo silêncio intermitente de quem falando, cala para escutar a quem, silencioso, e não silenciado, fala.</div>
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Não há inteligência da realidade sem a possibilidade de ser comunicada. O professor autoritário que recusa escutar os alunos, impede a afirmação do educando como sujeito de conhecimento. Como arquiteto de sua própria prática cognoscitiva.</div>
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7. ENSINAR EXIGE RECONHECER QUE A EDUCAÇÃO É IDEOLÓGICA</div>
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Ideologia tem que ver diretamente com a ocultação da verdade dos fatos, com o uso da linguagem para opacizar a realidade, ao mesmo tempo que nos torna “míopes”. Sabemos que há algo no meio da penumbra, mas não o divisamos bem. Outra possibilidade que temos é a de docilmente aceitar que o que vemos e ouvimos é o que na verdade é, e não a verdade distorcida.</div>
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Por exemplo, o discurso da globalização que fala da ética, esconde porém, que a sua ética é a do mercado e não a ética universal do ser humano, pela qual devemos lutar se optamos, na verdade, por um mundo de gente.</div>
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A teoria da transformação político-social do mundo, deve fazer parte de uma compreensão do homem enquanto ser fazedor da História, e por ela feito, ser da decisão, da ruptura, da opção. Seres éticos.</div>
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Os avanços científicos e tecnológicos devem ser colocados a serviço dos seres humanos. Para superar a crise em que nos achamos, impõe-se o caminho ético.</div>
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Como professor, devo estar advertido do poder do discurso ideológico. Ele nos ameaça de anestesiar a mente, de confundir a curiosidade, de distorcer a percepção dos fatos, das coisas. No exercício crítico de minha resistência ao poder manhoso da ideologia, vou gerando certas qualidades que vão virando sabedoria indispensável à minha prática docente. Me predisponho a uma atitude sempre aberta aos demais, aos dados da realidade, por um lado; e por outro, a uma desconfiança metódica que me defende de tornar-me absolutamente certo de certezas.</div>
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8. ENSINAR EXIGE DISPONIBILIDADE PARA O DIÁLOGO Como professor devo testemunhar aos alunos a segurança com que me comporto ao discutir um tema, analisar um fato. Aberto ao mundo e aos outros, estabeleço a relação dialógica em que se confirma a inconclusão no permanente movimento na História. Postura crítica diante dos meios de comunicação não pode faltar. Impossível a neutralidade nos processos de comunicação. Não podemos desconhecer a televisão, mas devemos usá-la, sobretudo, discuti-la.</div>
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9. ENSINAR EXIGE QUERER BEM AOS EDUCANDOS Querer bem aos educandos e à própria prática educativa de que participo. Essa abertura significa que a afetividade não me assusta, que não tenho medo de expressá-la. Seriedade docente e afetividade não são incompatíveis. Aberto ao querer bem significa minha disponibilidade à alegria de viver. Quanto mais metodicamente rigoroso me torno na minha busca e minha docência, tanto mais alegre e esperançoso me sinto.</div>
<br />dragão gloria tutorialhttp://www.blogger.com/profile/08768178066855700062noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6065550973432247716.post-45222528841967245342014-06-07T10:33:00.002-07:002014-06-07T10:33:18.755-07:00curriculo multidisciplinar<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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