sábado, 4 de abril de 2020
sexta-feira, 3 de abril de 2020
quarta-feira, 29 de agosto de 2018
RESUMO
EDUCAÇÃO E SOCIALIZAÇÃO
Nos pequenos grupos humanos e nas sociedades primitivas, a aprendizagem 
dos produtos sociais e a educação dos novos membros da comunidade 
aconteciam como socialização direta da geração jovem, mediante a 
participação cotidiana das crianças nas atividades da vida adulta. 
Contudo, a aceleração do desenvolvimento das comunidades humanas, a 
complexidade das estruturas, a diversificação de funções e tarefas da 
vida nas sociedades, tornaram ineficaz esse processo.
Surgiram, então, ao longo da história diferentes formas de 
especialização no processo de educação ou socialização secundária ( 
tutor, preceptor, academia, escola religiosa, escola laica ...), 
chegando aos sistemas de escolarização obrigatória para todas as camadas
 da população nas sociedades industriais contemporâneas. Nestas 
sociedades a preparação das novas gerações para sua participação no 
mundo do trabalho e na vida pública requer a intervenção de instâncias 
específicas como a escola, cuja função peculiar é atender e canalizar o 
processo de socialização. Esta função da escola aparece puramente 
conservadora : garantir a reprodução social e cultural para a 
sobrevivência mesma da sociedade.
Outras instâncias primárias de convivência e intercâmbios, como a 
família, os grupos sociais, os meios de comunicação exercem de modo 
direto a influência
reprodutora da comunidade social. No entanto, a escola, por seus 
conteúdos, por suas formas e sistemas de organização, introduz 
progressivamente, as idéias, os conhecimentos, as concepções, as 
disposições e os modos de conduta que a sociedade adulta requer. Assim, a
 contribuição da escola é decisiva e possibilita à sociedade industrial 
substituir os mecanismos externos de controle da conduta por disposições
 mais ou menos aceitas de autocontrole.
Esta tendência conservadora lógica, choca-se com a tendência, também 
lógica, que busca modificar aspectos dessa formação que se mostram 
desfavoráveis para alguns indivíduos ou grupos que compõem o complexo e 
conflitante contexto social. Para que haja equilíbrio de convivência nas
 sociedades, tanto a
conservação quanto a mudança são necessárias, e o mesmo ocorre em relação ao equilíbrio da estrutura social da escola.
CARÁTER PLURAL E COMPLEXO DO PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO DA ESCOLA
Dentro deste complexo e dialético processo de socialização que a escola 
cumpre nas sociedades contemporâneas é necessário que compreendamos os 
objetivos de tal processo, os mecanismos e procedimentos usados para sua
 realização.
Todos os autores e correntes da sociologia da educação admitem que ao 
menos, desde o surgimento das sociedades industriais, o objetivo básico e
 prioritário da socialização dos alunos na escola é prepará-los para sua
 futura incorporação no mundo do trabalho (análise dessas posições em 
Fernández Enguita, 1990).
Divergências teóricas surgem quanto à definição do que significa 
preparação para o mundo do trabalho, como se realiza este processo, que 
conseqüências advêm da promoção da igualdade de oportunidades ou da 
promoção da reprodução e reafirmação das diferenças sociais de origem 
dos indivíduos e grupos.
O segundo objetivo do processo de socialização na escola é a formação do
 cidadão para sua intervenção na vida pública, de modo que se possa 
manter a dinâmica, o equilíbrio nas instituições e as normas de 
convivência.
Para isso, é necessário que a escola assuma as fortes contradições que marcam as sociedades contemporâneas desenvolvidas.
De acordo com F. Enguita, a sociedade é mais ampla que o Estado. Na 
esfera política, todas as pessoas têm, em princípio, os mesmos direitos;
 na esfera econômica, no entanto, a primazia não é dos direitos da 
pessoa mas os da propriedade. Dessa forma a escola defronta-se com 
demandas contraditórias no processo de socialização das futuras 
gerações. Deve provocar o desenvolvimento de conhecimentos, idéias, 
atitudes e comportamentos que permitam a incorporação dos indivíduos no 
mundo civil, no âmbito da liberdade de consumo, de escolha e 
participação política, da liberdade e responsabilidade da vida familiar.
 Por outro lado, deve desenvolver características bem diferentes dessas,
 para a incorporação submissa e disciplinada da maioria, no mundo do 
trabalho assalariado.
Assim, a escola transmite e consolida o individualismo, a 
competitividade, a falta de solidariedade. Assume-se a idéia de que a 
escola é igual para todos e de que, portanto, cada um chega onde suas 
capacidades e esforços pessoais lhes permitem. Impõe-se a ideologia 
aparentemente contraditória do individualismo e do conformismo social.
A estrutura social aparentemente aberta para a mobilidade individual, 
oculta a determinação social do desenvolvimento do sujeito como 
conseqüência das profundas diferenças de origem que se refletem nas 
formas de conhecer, sentir, esperar e atuar dos indivíduos. Este 
processo vai minando progressivamente, as possibilidades dos mais 
desfavorecidos social e economicamente.
OS MECANISMOS DE SOCIALIZAÇÃO NA ESCOLA
A escola tem sido descrita como um processo de inculcação e 
doutrinamento ideológico, feito através da transmissão de idéias e 
mensagens, seleção e organização de conteúdos de aprendizagem. Com a 
sociologia da educação e a psicologia social ampliou-se o foco dessa 
análise, levando-nos a compreender que os processos de socialização que 
ocorrem na escola, acontecem também como conseqüência das práticas 
sociais que se estabelecem.
Os alunos assimilam idéias e conhecimentos que a eles são transmitidos, 
mas também e principalmente os aprendem como conseqüência das diversas 
interações sociais que ocorrem na escola e na aula. Além disso, o 
conteúdo oficial do currículo, não cala nem estimula os interesses e 
preocupações vitais da criança e do adolescente. Eles aprendem esse 
conteúdo para passar nos exames e esquecer depois, enquanto que a 
aprendizagem dos mecanismos, estratégias, normas e valores de interação 
social que lhes possibilitam o êxito pessoal na vida acadêmica e pessoal
 do grupo, estendem seu
valor e utilidade além do campo da escola. Esta aprendizagem os induz a 
uma forma de ser, pensar e agir em suas relações sociais no mundo do 
trabalho e na vida pública.
Os mecanismos da socialização na escola se encontram no tipo de 
estrutura de tarefas acadêmicas que se trabalhe na aula e na forma que 
adquire a estrutura de relações sociais da escola e da aula – esses 
componentes encontram-se mutuamente inter-relacionados, de modo que uma 
forma de conceber a atividade escolar requer uma estrutura de relações 
sociais compatíveis e convergentes.
Nesse sentido são importantes os seguintes aspectos do desenvolvimento do currículo :
1. A seleção e a organização dos conteúdos do currículo. Concretamente, o
 que se escolhe e o que se omite da cultura pública da comunidade e quem
 tem o poder de selecionar ou intervir em sua modificação.
2. O modo e o sentido da organização das tarefas acadêmicas, bem como o 
grau de participação dos alunos na configuração das formas de trabalho.
3. A ordenação do espaço e do tempo na aula e na escola. A flexibilidade
 ou rigidez do cenário, do programa e da seqüência de atividades.
4. As formas e estratégias de valorização da atividade dos alunos. Os 
critérios de valorização, assim como a utilização diagnóstica ou 
classificatória dos resultados e a própria participação dos interessados
 no processo de avaliação.
5. Os mecanismos de distribuição de recompensas como recursos de 
motivação extrínseca e a forma e grau de provocar a competitividade ou a
 colaboração.
6. Os modos de organizar a participação dos alunos na formulação, no 
estabelecimento e no controle das formas e normas de convivência e 
interação.
7. O clima de relações sociais presidido pela ideologia do 
individualismo e da competitividade ou da colaboração e solidariedade.
Enfim, a análise deve abarcar os fatores que determinam o grau de 
participação e domínio dos próprios alunos sobre o processo de trabalho e
 os modos de convivência, de maneira que se possa chegar a compreender o
 grau de alienação ou autonomia dos estudantes quanto a seus próprios 
processos de produção e intercâmbio no âmbito escolar.
CONTRADIÇÕES NO PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO NA ESCOLA
O processo de socialização na escola é complexo e sutil, marcado por 
profundas contradições e inevitáveis resistências individuais e grupais.
Consideremos :
1. “A escola é um cenário permanente de conflitos (...). O que acontece 
na aula é o resultado de um processo de negociação informal (...) entre o
 que o professor/a ou a instituição escolar querem que os alunos/as 
façam e o que estes estão dispostos a fazer”. (Fernández Enguita, 1990).
Na aula sempre acontece um processo explícito ou não de negociação. 
Ocorrem movimentos de resistências que minam os processos de 
aprendizagem pretendidos, provocando, a médio e longo prazo, nos alunos,
 os efeitos contrários aos explicitamente pretendidos. Não há o domínio 
do professor sobre os intercâmbios latentes. Existem espaços de relativa
 autonomia que podem ser utilizados para desequilibrar a evidente 
tendência à reprodução conservadora do status quo .
2. A simplificação e especialização do trabalho autônomo nas sociedades 
pós-industriais estabelecem para a escola, demandas diferenciadas e 
contraditórias na esfera da ocupação econômica.
Uma escola homogênea em sua estrutura, propósitos e formas de funcionar 
dificilmente pode provocar o desenvolvimento de idéias, atitudes e 
comportamentos tão diferenciados para satisfazer as exigências do mundo 
do trabalho assalariado e burocrático (disciplina, submissão, 
padronização) e ao mesmo tempo as exigências do âmbito do trabalho 
autônomo (iniciativa, risco, diferenciação).
3. Dificuldades da escola em compatibilizar as exigências do mundo do 
trabalho com outras exigências da vida social, como a da política, do 
consumo, das relações de convivência familiar, nas sociedades 
formalmente democráticas. Há uma contradição entre a sociedade que 
requer de um lado a participação ativa e responsável de todos cidadãos 
considerados por direito como iguais, e essa mesma sociedade que na 
esfera econômica induz a maioria da população à submissão e à aceitação 
de escandalosas diferenças de fato. Contudo, tanto na sociedade como na 
escola, essa contradição é suavizada quando se comprova que na prática, 
apenas a aparência de comportamento democrático é requerida. Há um certo
 grau de hipocrisia.
Sob a ideologia de igualdade de oportunidades numa escola comum para 
todos, se desenvolve decisivamente o processo de classificação, de 
exclusão das minorias e da diferenciação para o mundo do trabalho e 
participação social. Como bem demonstraram Bernstein, Bandelot e 
Establet, Bowles e Gentis, a orientação homogeneizadora da escola 
confirma e legitima as diferenças sociais, transformando-as em outras de
 caráter individual. As diferenças de origem consagram-se como 
diferenças de saída.
Sem uma análise profunda, aceitam-se as aparências de um currículo e 
certas formas de organizar a experiência dos alunos como comuns e iguais
 para todos, confundindo causas com efeitos e aceitando a classificação 
social como conseqüência das diferenças individuais em capacidade e 
esforços.
Essa é a forma mais eficaz de socializar as novas gerações na 
desigualdade. Deste modo, inclusive os mais desfavorecidos aceitarão e 
assumirão a legitimidade das diferenças sociais e econômicas, e a mera 
vigência formal das exigências democráticas no âmbito político, assim 
como a relevância do individualismo, a concorrência e a falta de 
solidariedade.
SOCIALIZAÇÃO E HUMANIZAÇÃO : A FUNÇÃO EDUCATIVA DA ESCOLA
A função educativa da escola ultrapassa a função reprodutora do processo
 de socialização, já que se apoia no conhecimento público (ciência, 
filosofia, cultura, arte...) para provocar o desenvolvimento do 
conhecimento particular de cada um de seus alunos.
A utilização do conhecimento público, da experiência e da reflexão da 
comunidade social ao longo da história introduz um instrumento que pode 
quebrar o processo reprodutor. Essa vinculação exige da escola e dos que
 nela trabalham, que identifiquem e desmascarem seu caráter reprodutor.
Assim, as inevitáveis influências que a comunidade exerce sobre a escola
 e o processo de socialização sistemática das novas gerações devem 
sofrer a mediação crítica da utilização do conhecimento.
Deve-se analisar na escola a complexidade que o processo de socialização
 adquire em cada época, comunidade e grupo social, assim como os 
poderosos e diferenciados mecanismos de imposição da ideologia dominante
 da igualdade de oportunidades numa sociedade marcada pela 
discriminação.
A função educativa da escola na sociedade pós-industrial contemporânea 
deve concretizar-se em dois eixos complementares de intervenção:
 O desenvolvimento radical da função compensatória
 A reconstrução do conhecimento e da experiência
DESENVOLVIMENTO RADICAL DA FUNÇÃO COMPENSATÓRIA
Nas sociedades industriais avançadas, apesar de sua constituição 
política formalmente democrática, sobrevive a desigualdade e a 
injustiça.
A escola não pode anular tal discriminação, mas pode atenuar, em parte, 
os efeitos da desigualdade e preparar cada indivíduo para lutar e se 
defender, nas melhores condições
possíveis no cenário social. Só assim, esses indivíduos terão condições 
de enfrentar a mobilidade competitiva que aí está. A escola deve, então 
propôr uma política radical para compensar as conseqüências individuais 
da desigualdade social.
Com este objetivo, deve-se substituir a lógica da homogeneidade pela 
lógica da diversidade. Embora seja certo que tanto nos modelos uniformes
 quanto nos diversificados pode-se fomentar e reproduzir a desigualdade e
 discriminação que existe na sociedade, na maioria dos países 
desenvolvidos o perigo de discriminação é mais decisivo nos modelos 
uniformes de trabalho acadêmico – homogeneidade de ritmo, estratégias e 
experiência para todos os alunos.
A intervenção compensatória da escola deve considerar um modelo didático
 flexível e plural que permita atender às diferenças de origem , de modo
 que o acesso à cultura pública se acomode às exigências de interesses, 
ritmos, motivações e capacidades iniciais dos que se encontram mais 
distantes dos códigos e características que se expressa. Sua realização 
requer flexibilidade, diversidade e pluralidade metodológica e 
organizativa.
A uniformidade no currículo, nos ritmos, métodos e experiências 
didáticas favorece os grupos que não necessitam da escola para o 
desenvolvimento das habilidades instrumentais que a sociedade requer, 
grupos estes que vivenciam em seu ambiente familiar e social uma cultura
 parecida àquela que a escola trabalha.
Pelo contrário, para aqueles grupos sociais cuja cultura é bem diferente
 da acadêmica da aula, a lógica da homogeneidade não pode senão 
consagrar a discriminação de fato, já que possuem códigos de comunicação
 e intercâmbio bem diferentes dos que a escola requer.
O desenvolvimento radical da função compensatória requer a lógica da 
diversidade pedagógica dentro da escola compreensiva e comum para todos.
 A organização da aula e da escola, e a formação profissional do docente
 devem garantir o tratamento educativo das diferenças, trabalhando com 
cada aluno desde sua situação real.
Cabe, ainda, fomentar a pluralidade de formas de viver, pensar e sentir,
 estimular o pluralismo e cultivar a originalidade das diferenças 
individuais como a expressão mais genuína da riqueza da comunidade 
humana e da tolerância social.
Assim, se concebe a democracia mais como um estilo de vida e uma idéia 
moral do que como uma mera forma de governo (Dewey, 1967) onde os 
indivíduos, respeitando seus diferentes pontos de vista e projetos 
vitais, se esforçam através do debate e da ação política, da 
participação e cooperação ativa, para criar e construir um clima de 
entendimento e solidariedade.
A RECONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO E DA EXPERIÊNCIA
O segundo objetivo da tarefa educativa da escola obrigatória nas 
sociedades industriais, deve ser, provocar e facilitar a reconstrução 
dos conhecimentos, atitudes e formas de conduta que os alunos assimilam 
direta e acriticamente nas práticas sociais de sua vida anterior e 
paralela à escola.
Na sociedade contemporânea, a escola perdeu o papel hegemônico na 
transmissão e distribuição da informação. Os meios de comunicação de 
massa, e em especial a televisão oferecem de modo atrativo e ao alcance 
da maioria dos cidadãos uma abundante bagagem de informações. As 
informações variadas que a criança recebe, somadas ao conhecimento de 
suas experiências e interações sociais com os componentes de seu meio de
 desenvolvimento, vão criando de modo sutil, incipientes concepções 
ideológicas que ela utiliza para interpretar a realidade cotidiana e 
para tomar decisões no seu modo de intervir e reagir. A criança chega à 
escola com abundante capital de informações e com poderosas e acríticas 
pré-concepções sobre os diferentes âmbitos da realidade.
Tanto o campo das relações sociais que rodeiam a criança como o dos 
meios de comunicação que transmitem informações, valores e concepções 
ideológicas, cumprem uma função mais próxima da reprodução da cultura 
dominante do que da reelaboração crítica e reflexiva da mesma. Não há 
interesse em oferecer elementos para um debate aberto e racional que 
permita opções autônomas sobre qualquer aspecto da vida econômica, 
política ou social.
Somente a escola pode cumprir esta função. E para desenvolver este 
complexo e conflitante objetivo, a escola compreensiva, apoiando-se na 
lógica da diversidade
deve começar por diagnosticar as pré-concepções e interesses com que os 
indivíduos e os grupos de alunos interpretam a realidade e decidem sua 
prática.
Ao mesmo tempo deve oferecer o conhecimento público como ferramenta 
inestimável de análise para facilitar que cada aluno questione, compare e
 reconstrua suas pré-concepções, seus interesses e atitudes 
condicionadas, suas pautas de conduta induzidas por seus intercâmbios e 
relações sociais.
Como afirma Bernstein (1987): “A escola deve transformar-se numa 
comunidade de vida e, a educação deve ser concebida como uma contínua 
reconstrução da experiência.
A escola, ao provocar a reconstrução das preocupações simples, facilita o
 processo de aprendizagem permanente, ajuda o indivíduo a compreender 
que todo conhecimento ou conduta encontram-se condicionados pelo 
contexto e, portanto, precisam ser comparados com outras representações,
 assim como com a evolução de si mesmo e do próprio contexto.
Mais que transmitir informação, a função da escola contemporânea deve se
 orientar para provocar a organização racional da informação 
fragmentária recebida e a reconstrução das pré-concepções acríticas, 
formadas pela pressão reprodutora do contexto social, por meio de 
mecanismos e meios de comunicação cada dia mais poderosos e de 
influência mais sutil.
A exigência de provocar a reconstrução, por parte dos alunos, de seus 
conhecimentos, atitudes e modos de atuação requer outra forma de 
organizar o espaço, o tempo, as atividades e as relações sociais na aula
 e na escola. Possibilitar a vivência de práticas sociais e intercâmbios
 acadêmicos que induzam à solidariedade, à colaboração, à experimentação
 compartilhada ; que estimulem a busca, a comparação, a crítica, a 
iniciativa e a criação, num outro tipo de relação com o conhecimento e a
 cultura.
A função crítica da escola, em sua vertente compensatória e em sua 
exigência de provocar a reconstrução crítica do pensamento e da ação, 
requer a transformação radical de suas práticas pedagógicas e sociais e 
das funções e atribuições do professor. O princípio básico que norteia a
 escola nesses objetivos e funções é facilitar e estimular a 
participação ativa e crítica dos alunos nas diferentes tarefas que se 
desenvolvem na aula e que constituem o modo de viver da comunidade 
democrática de aprendizagem.
sábado, 14 de outubro de 2017
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sábado, 3 de dezembro de 2016
quarta-feira, 16 de novembro de 2016
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