quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Educação e Sociedade (Isabel Alarcão)


Educação e Sociedade (Isabel Alarcão)

Escola reflexiva e nova racionalidade.

 Chave: Refletividade, contextualização, pessoalidade, cidadania e comunicação.

Para Alarcão a sociedade da informação como sociedade aberta e global, ela tem como idéia principal o problema de acesso á informação e a igualdade de oportunidade para não gerar a Info - exclusão.
  Ela também cita Morin “Só o pensamento pode organizar o conhecimento”, a educação também esta em crise, a escola mudou, não detém o monopólio do saber.

  Alarcão tem como foco o saber devemos saber o que faze e como, capacidade de aprender com o sucesso e com o erro, onde cada cidadão deve estar preparado para encontrar as informações necessárias, caso ela não possa ter acesso á informação e não tem um pensamento critico é independente, ele pode se manipulado e info – excluído.

 Para que o cidadão possa ter um papel critico, ele precisa desenvolver a competência da compreensão, e necessário lidar com a informação de modo rápido e reflexível, colocando em ação sua mente interpretativa, seletiva, sistematizada e criadora, a escola tem um papel central na informação e na criação de comunidade de aprendizagem.

 Ser aluno é ser aprendente. Ele tem que se convencer que e necessário ir a procura do saber, confiar no professor, mas é o aluno que tem que descobrir o prazer de ser uma mente ativo e não meramente receptiva.

 Temos um caráter construtivista, onde o professor de hoje tem de desenvolver algumas competências: criar, estruturar, e dinamizar situações de aprendizagem, autoconfiança.
 O professor precisa se recontextualizar na sua identidade e responsabilidade profissional.  

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

HOFFMAN, Jussara. Avaliação Mediadora;


RESUMO DE LIVROS - HOFFMAN, Jussara. Avaliação Mediadora;

 

HOFFMAN, Jussara. Avaliação Mediadora; Uma Pratica da Construção da Pré-escola a Universidade. 17. ª ed. Porto Alegre: Mediação, 2000.

POR UMA ESCOLA DE QUALIDADE

São vários os fatores que dificultam a superação da prática tradicional, como: a crença que a manutenção da avaliação classificatória garante ensino de qualidade, resistência das escolas em mudar por causa da possibilidade de cancelar matriculas, a crença que escolas tradicionais são mais exigentes.
Sobre a avaliação tradicional, ela legitima uma escola elitista, alicerçada no capitalismo e que mantém uma concepção elitista do aluno.
Entretanto, uma escola de qualidade se da conta de que todas as crianças devem ser concebidas sua realidade concreta considerando toda a pluralidade de seu jeito de viver. Deve se preocupar com o acesso de todos, promovendo-os como cidadãos participantes nessa sociedade.
O desenvolvimento máximo possível do ser humano depende de muitas coisas além das da escola tradicional como memorizar, notas altas, obediência e passividade, depende da aprendizagem, da compreensão, dos questionamentos, da participação.
O sentido da avaliação na escola, seja ela qual for a proposta pedagógica, como a de não aprovação não pode ser entendida como uma proposta de não avaliação, de aprovação automática. Ela tem que ser analisada num processo amplo, na observação do professor em entender suas falas, argumentos, perguntas debates, nos desafios em busca de alternativas e conquistas de autonomia.
A ação mediadora é uma postura construtivista em educação, onde a relação dialógica, de troca discussões, provocações dos alunos, possibilita entendimento progressivo entre professor/aluno.
O conhecimento dos alunos é adquirido com a interação com o meio em que vive e as condições deste meio, vivências, objetos e situações ultrapassam os estágios de desenvolvimento e estabelecem relações mais complexas e abstratas, de forma evolutiva a partir de uma maturação. O meio pode acelerar ou retardar esse processo. Compreender essa evolução é assumir compromisso diante as diferenças individuais dos alunos.
Quanto ao erro, na concepção mediadora da avaliação, a correção de tarefas é um elemento positivo a se trabalhar numa continuidade de ações desenvolvidas. O momento da correção passa a existir como momento de reflexão sobre as hipóteses construídas pelo aluno, não por serem certas ou erradas, problematizando o dialogo, trocando idéias. Os erros construtivos caracterizam-se por sua perspectiva lógica matemática.
 A avaliação mediadora possibilita investigar, mediar, aproximar hipóteses aos alunos e provocá-los em seguida; perceber pontos de vistas para construir um caminho comum para o conhecimento científico aprofundamento teórico e domínio do professor. Pressupõe uma análise qualitativa, uma avaliação não de produto, mas do processo, se dá constantemente através de cadernos, observações do dia a dia, é teórica usa-se registros.
  A avaliação mediadora passa por três princípios: a de investigação precoce (o professor faz provocações intelectuais significativas), a de provisoriedade (sem fazer juízos do aluno), e o da complementaridade (complementa respostas velhas a um novo entendimento). Cabe ao pesquisador descobrir o mundo, mas cabe ao avaliador torná-lo melhor. A mediação se dá relacionando experiências passadas às futuras, relacionado propostas de aprendizagens a estruturas cognitivas do educando, organizando experiências, refletivo sobre o estudo, com participação ativa na solução de problemas com a apreciação de valores e diferenças individuais. O educador toma consciência do estudante no alcance de metas individuais, promovendo interações a partir da curiosidade intelectual, originalidade, criatividade, confrontações.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

CESAR COLL


BIOGRAFIAS RELACIONADAS A EDUCAÇÃO - CESAR COLL


Cesar Coll
Biografia

César Coll Salvador é diretor do Departamento de Psicologia Evolutiva e professor da Faculdade de Psicologia da universidade de Barcelona, Espanha.
Lá foi coordenador da reforma do ensino de 1990, a Renovação Pedagógica. O modelo desenvolvido por ele e sua equipe inspirou mudanças na educação de diversos países, inclusive no Brasil. Como consultor do Ministério da Educação (MEC) entre 1995 e 1996, colaborou na elaboração dos nosos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), publicado em 1997.

Idéias
Defensor do currículo como um documento que precisa estar em permanente mudança – para acompanhar os anseios da sociedade em relação a educação de suas crianças, que se modificam constantemente-, ele acredita que para os estudantes aprenderem de fato e a qualidade da educação melhorar é preciso mais do que métodos consagrados e teorias pedagógicas. A realidade sociocultural e econômica do aluno influencia em seu desempenho, assim como as condições de trabalho do professor e o aparato que o sistema oferece para ele formar-se e aprimorar suas práticas. Deve se valorizar o profissional, o professor e não o prédio e o mobiliário. O currículo que temos tem influencia da Espanha, é um referencial, influencia a transversalidade
Lamenta que nos últimos anos a escola tenha sido alvo de demandas que estão muito alem de seu papel e de sua capacidade de dar as devidas respostas. Para resolver esses problemas, ele defende que outras instituições da sociedade civil sejam chamadas a assumir seus papeis e dividir obrigações com o sistema de ensino.
Os PCNS, para ele deveriam servir como referencia e como elemento de reflexão para os educadores modificarem sua prática, não como currículo obrigatório, usado na sua totalidade ou em partes. Devem ser revistos constantemente para serem aprimorados.os conteúdos não estão a nível nacional, e sim a necessidade da sociedade, o conteúdo deve estar contextualizado, a partir de situações problemas a comunidade. PCN é partidário, tem carater político.
Para ele, a qualidade de um sistema educacional depende alem do PCN e do currículo, de avaliações que levam em conta a origem social, econômica e cultural dos estudante. 
O desempenho de uma turma depende do salário pago ao professor,m sua qualidade de vida de apoio do sistema educativo.
O conhecimento pedagógico, para ele, se faz de forma acumulativo .
Critica o construtivismo por existir muitos tipos de métodos que se inspiram nele. O construtivismo tem sido ponto de partida na elaboração de proposta pedagogias, mas tem uma orientação voltada para aspectos socioculturais. O importante é saber como ajudar o estudante a aprender. Para isso, o papel do professor é fundamental para nessa concepção.
A escola não deve ser vista como a solucionadora de todos os problemas sociais, pois não pode atender a todas as demandas colocadas sobre ela. 
O conteúdo escolar é tudo o que se pode ensinar e o que se pode aprender, e pode ser factual, conceitual, procedimental ou atitudinal.os vários tipos de conteúdos são uma divisão que serve pra a planejar os objetivos e para escolher as atividades adequadas para tingi-los. Na aula é fundamental ter consciência de que ensinamos conteúdos relativos a procedimentos, atitudes e conceitos ao mesmo tempo.
Bibliografia
Nova Escola, edição 167, novembro de 2003pp.18 a 20.

RESUMO DE LIVROS - HADJI, Charles. Avaliação desmistificada


RESUMO DE LIVROS - HADJI, Charles. Avaliação desmistificada


HADJI, Charles. Avaliação desmistificada. Porto Alegre: Artmed, 2001
Síntese elaborada por Carlos R. Paiva


1. Compreender que a avaliação formativa não passa de uma utopia promissora
Avaliação:
-multidimensional;
-tem por objetivos contribuir para o êxito da aprendizagem: avaliação formativa;
-é o horizonte da prática avaliativa em terreno escolar.

Avaliação distingue-se:
-implícita: se revela por meio de seus efeitos;
-espontânea: formula-se e é subjetiva;
-instruída: operacionaliza-se por meio de instrumentação para produzir as informações sobre as quais se baseará o julgamento.

Avaliação de referência normativa, avaliação de referência criteriada

Normativa: impõe normas de comportamento. A avaliação livre de normas é utopia, sem possibilidade lógica. A norma não é subjugante nem libertador, é um modelo valorizado pelo grupo. A avaliação normativa tem por objetivo situar os indivíduos com relação aos outros. Criteriada: aprecia determinado comportamento situando-o em relação a um alvo – critério ou objetivo a ser atingido.
Se de um lado elas se opõem, por outro a normativa é em parte criteriada, porque situa alguns desempenhos com relação aos outros e refere-se a critérios de conteúdo. A criteriada pode levar a normativa, e ambas podem ser ou não formativas.

Avaliação prognóstica, formativa e cumulativa

Prognóstica: precede a ação de formação, identificando no aprendiz seus pontos fortes e fracos;
Cumulativa: feita depois da ação, ela e verifica se as aquisições, com vistas a expedir ou não, o “certificado” de formação;
Formativa: situa-se no centro da formação, porque sua principal função é contribuir para uma regulação da atividade de ensino, de levantar informações úteis a regulação do processo ensino-aprendizagem.
Toda avaliação tem uma dimensão cumulativa e prognóstica. O conteúdo e as formas de ensino deveriam e adaptar as características dos alunos reveladas pela avaliação (pedagogia diferenciada).
Avaliação formativa como utopia promissora

Intenção do avaliador: tornar a avaliação formativa, modelo ideal.
Perrenoud diz que é “formativa toda avaliação que auxilia o aluno a aprender e a se desenvolver, ou seja, que colabora para a regulação das aprendizagens e do desenvolvimento no sentido de u projeto educativo”.
Na avaliação formativa:
-o professor será informado dos efeitos reais de seu trabalho e poderá regular sua ação; terá flexibilidade, vontade de adaptar-se, variabilidade didática.

-o aluno saberá onde anda, tomará consciência de suas dificuldades, reconhecer e corrigir seus próprios erros.
A avaliação é contínua, e as correções a serem feitas dizem respeito a ação de ensino do professor e a atividade de aprendizagem do aluno.

Obstáculos a emergência da avaliação formativa

1. existência de representações inibidoras na perspectivas administrativas e na pedagogia destinada a selecionar. A avaliação é a medida contínua e viva – notas - , e o professor deve contribuir com todas as forças pra o progresso dos alunos.
2. a pobreza atual dos saberes necessários: no trabalho das interpretações coletadas e das interpretações que exige referencia teórica que dê conta dos múltiplos aspectos (cognitivos, afetivo e social).
3. a preguiça ou medo dos professores:não imaginam mediações.

2. Compreender que avaliar não é medir, mas confrontar em processo de negociação

Avaliação não é medida. A prova pela notação

O objeto ou o acontecimento não pode ser visto sob uma única dimensão. A medida é não pode ser objetiva. As variações de nota que se verificam entre um examinador e outro para o mesmo trabalho vão bem além da incerteza normal.

A impossível reforma do instrumento avaliador

Para melhorar o instrumento, é preciso corrigir seus defeitos:
-a subjetividade do corretor;
-acreditar em possível neutralização.
A melhoria implica melhor preparação da prova: designar o objeto de modo a estabelecer normas de competência dos candidatos.
A avaliação é um ato que se inscreve no processo geral de comunicação / negociação. O avaliador é um ator na comunicação social, e avaliação é interação, troca entre o avaliador e o avaliado, o aluno desempenha através do resultado da interação professor, avaliador e situação social. A percepção do examinador ao desempenho é dependente do contexto social.
A correção verifica-se as notas anteriores e a influencia do trabalho sobre o produtor, a avaliação é influenciada por informações a priori. Nela transparece a pregnância do que já foi socialmente julgado, traduzidos por arranjos de negociação entre professor e alunos, fruto de confronto com os julgamentos produzidos pelos outros; relação do corretor mantem a nota, do passado do aluno, e da relação com os alunos e do nível médio da turma.
A avaliação escolar precisa para progredir de um “contrato Social” que determine e fixe as regras do jogo.
Avaliação é ato de confronto entre uma situação real e expectativas referentes a essa situação. Não é operação científica. Ela só legitima no seio de determinada instituição. Ela expressa a adequação (ou não) entre a relação atual do aluno com o saber e do objeto de desejo institucional.

Avaliação é operação de leitura da realidade

A leitura é sempre seletiva, não é medida. E a avaliação, como toda leitura, é orientada. Por sua essência, a avaliação não pode ser objetiva. O avaliador tem um pé no “deve ser”, que representa o conteúdo de uma expectativa especifica. Assim, avaliar implica dizer em que medida ele é adequado, ou não, ao desempenho que se podia esperar desse aluno. A relação de avaliação é de não-diferença com o objeto avaliado.
A avaliação e a leitura da realidade se fazem pela construção critérios elaborados a partir de um sistema plural de expectativas (da comunidade), e a seleção obedecerá a um critério de prioridades.

3. compreender que é possível responder a três questões pertinentes:

a) Deve-se abandonar toda pretensão quantitativa?


A avaliação não é neutra, expressa e traduz preferências, sempre discutíveis.
A instrumentação quantificativa não é garantia de mais eqüidade e de justiça do que a objetividade. Os julgamentos dos professores são baseados em instituições globais. Não se deve levar a rejeição do qualitativo, mas recolocá-lo em seu lugar. Apreciar mais o êxito das aprendizagens do que o grau de conformidade com o modelo social dominante. Avaliar é fazer agir a descontinuidade dos valores, no sentido filosófico. Medir consiste em produzir um ‘descritivo organizado’ da realidade que se apreende e se encerra em cadeia quantitativa.

b) deve-se recusar a julgar?

Não se deve julgar o êxito do aluno, mas dar-lhe a informação de que precisa para compreender e corrigir seus erros. A avaliação descritiva é a única compatvivel com tal relação de ajuda. Toda relação de ajuda exclui o julgamento. Contribuir para tornar o aluno autor de sua aprendizagem.

c) deve-se continuar a avaliar?

A AUTO-AVALIAÇÃO torna-se a chave do sistema. É a preocupação de facilitar a aprendizagem que lhe dá sentido e coerência.
Pistas para a ação – avaliação formativa:

Objetivos: privilegiar a auto-regulação, construir por meio do ensino, de maneira que o aluno perceba o “alvo”visado, aproprie-se dos critérios de realização e de êxito, e esteja em condições de julgar sua situação, tornando-se o professor capaz de fundamentar as remediações feitas sobre o diagnóstico elaborados e de diversificar sua prática pedagógica.
Modalidades: o professor não deve limitar sua criatividade e sua imaginação; deve ter a preocupação de falar correta e pertinentemente.
Condições técnicas: relacionar o exercício de avaliação ao objeto avaliado; explicar os exercícios; especificar o sistema de expectativas e os critérios; ampliar o campo das observações; tornar a avaliação informativa.
Deontologia do trabalho do avaliador: não se pronunciar levianamente; construir “contrato social”, fixando as regras do jogo, refletir e identificar o que julga poder esperar dos alunos; desconfiar de evidencias; denunciar valores em nome dos quais se tomam decisões; não se deixar levar pelo dever de reserva ou de retenção, desconfiar dos entusiasmos e dos abusos de poder.
Proposta para uma avaliação com intenção formativa, para o professor:
-desencadear comportamentos a observar;
-interpretar os comportamentos observados;
-comunicar os resultados da análise;
-remediar as dificuldades analisados.

4. Agir desencadeando de maneira adequada

Avaliar significa escolher provas e exercícios, construir uma avaliação e determinar condições. Dizer sobre o que será a avaliação, quando ocorrerá, o tempo que lhe será concedido, as tarefas que o aluno deverá realizar, que atuação será levado em conta, etc. Toda avaliação instituída exige dispositivo elaborado.


A avaliação só é formativa se for informativa, tem por função preparar uma tomada de decisão de ordem didática. É essencial articular conteúdos sobre a aquisição dos quais há um questionamento com exercícios capazes de informar sobre essa aquisição.

A tarefa como desencadeador privilegiado

O exercício –desencadeador deve obedecer exigências e significância.
Analisar a tarefa em torno:
-do alvo (objetivo), resultado material da atividade desenvolvida;
-os critérios de realização, procedimentos das tarefas e ações de cada tarefa especifica;
-critérios de êxito aceitabilidade para resultados das operações;
-condições de realização externos (tempo, documentos, trabalho individual, grupo) e internas (conhecimentos imobilizados).
A tarefa é meio e não o fim.

5. Agir observando/interpretando de maneira pertinente

Os exercícios –desencadeadores são instrumentos para a avaliação, resultado do trabalho do aluno deverá ser lido e exigirá interpretação. Avaliar requer observar e interpretar.

Tensão sobre observável/inobservável

Análise de comportamento: centrada sobre os observáveis (factual e descritiva);
Análise de conduta: necessário a interpretação onde raciocínio e representações (inobserváveis) do sujeito devem ser inferidos.

O problema da análise dos erros

O erro pode se expressar por dificuldades (de leitura, com os tempos dos verbos, com os advérbios, com as relações, com a análise) ou confusões entre a ordem de apresentação e a ordem cronológica. É essencial compreendê-lo para superá-lo, deve ser um meio para tornar a avaliação informativa.

Facilitar o procedimento de auto-avaliação

Contar com a participação do aluno.
Processo de construção da auto-avaliação como habilidade:
Autocontrole espontâneo ou regulação cognitiva implícita: autonotação – autobalanço – autocontrole crítico –regulação instrumentalizada e metacognitiva.

6. Agir, comunicando de modo útil

o professor deve tomar cuidado para que sua comunicação seja clara, preocupar-se em formular frases, designar objetivamente o que se quer descrever, esforçar-se para abrir diálogo com o aluno, sugerir sugestões para melhorar o seu desempenho.

Comunicação, deontologia, ética

Para a avaliar é preciso ter a sensação do que as coisas valem, o que implica relação não indiferente com o mundo. O professor deve estabelecer bases de confiança no sentido ético, pois a avaliação formativa envolve afetividade. Com isso ele deve aceitar o principio da discussão e do questionamento e buscar imperativos válidos para se alcançar os objetivos, fazer o que for necessário e legitimo pela comunidade se fazer referência a pessoa humana.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Resumo dos autores do concurso

Resumo dos autores do concurso

Philippe Perrenoud : Ensinar na urgência, decidir na incerteza.


 Isabel Alarcão : Dez idéias que tentam traduzir o pensamento da autora sobre uma escola de cara nova.
ANTONI ZABALA : Livro Enfoque globalizador e pensamento complexo.


 

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Mapa Mental Legislação



MAPA MENTAL  LEGISLAÇÃO, Resumo das principais legislações que caem no concurso.

Con



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Apostila com todos os autores da concurso de professor


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1ª Dica: Dicas para obter Motivação
MOTIVAÇÃO
A primeira atitude de que alguém precisa para passar em concursos é a motivação. Uma pessoa motivada é mais feliz e produtiva. Motivação é a disposição para agir, podendo ser entendida simplesmente como "motivo para a ação" ou "motivos para agir".
Você precisa de motivação. Ela é quem nos anima e ela é quem nos faz "segurar a barra" nas horas mais difíceis e recomeçar quando algo dá errado. Porém... isto você já sabe. O que todo mundo quer saber é:
Como conseguir motivação?
A motivação é pessoal: só você pode dizer o que lhe dá ânimo para trabalhar, prosseguir, crescer. As outras pessoas podem ajudar na motivação, mas não nos dá-la de presente.


sexta-feira, 10 de agosto de 2012

CF/88 art. 205 ao 214 - Aula 01 nova (100% atualizada) Prof. Hamurabi Messeder


Para você professor que vai fazer concurso para o magistério, a você estudante de educação e a você que é diretor escolar ou pedagogo, psicólogo e demais profissional do meio.

CF/88 art. 205 ao 214 - Aula 01 nova (100% atualizada) Prof. Hamurabi Messeder



terça-feira, 10 de julho de 2012

sábado, 7 de julho de 2012

Literatura marginal ganha espaço e conquista leitores, principalmente jovens


Daniella Jinkings
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Como um retrato autêntico da vida nas periferias brasileiras, a literatura marginal vem 
Daniella Jinkingsganhando espaço e conquistando leitores, principalmente os jovens.
“A literatura que eu escrevo vem de ruas que os anjos não frequentam, de pessoas que não têm voz”, diz o poeta Sérgio Vaz, referindo-se à expressão literária e estética da periferia. O tema foi destaque de um ciclo de debates realizado hoje (15), na 1ª Bienal Brasil do Livro e da Leitura, em Brasília, que reuniu escritores como Vaz, Ferréz e o rapper GOG.  
Autor de coletâneas de poemas que tratam do cotidiano da periferia de São Paulo, Vaz conta que se engajou nesse tipo de literatura por ser revoltado com a vida. Para ele, os livros sobre a realidade das “quebradas” mostram como as pessoas da periferia estão se tornando protagonistas de sua própria história. “Antigamente, as pessoas escreviam sobre a gente, eramos coadjuvantes. Hoje, somos nós que contamos a nossa história. A literatura é uma arte como outra qualquer e tem compromisso social.”
Há mais de dez anos, Vaz criou o Cooperifa, um projeto social que busca disseminar a leitura entre as pessoas de comunidades de São Paulo. Durante o ano, são realizados saraus, oficinas e outras atividades culturais. Atualmente, 150 pessoas estão engajadas no projeto. “Começamos a dar uma função social para a literatura por meio da oralidade. Nós fazemos a gentileza de recitar, e a pessoa faz a gentileza de ouvir. É uma ferramenta para chegar ao livro.”
A professora Aline Evangelista Martins acompanhou a evolução do sarau da Cooperifa, em São Paulo e o modo como os livros que tratam da realidade do gueto vem impactando as comunidades. “O grande mérito no trabalho deles [de escritores de literatura marginal] é a democratização da leitura, da imagem do leitor, da quebra de estereótipo. [Eles] conseguem ampliar bastante as possibilidades e formar leitores onde muitas vezes a gente não consegue.”
A literatura marginal, que tem forte ligação com a cultura do rap e do hip hop, está atraindo cada vez mais os jovens. O estudante brasiliense Fernando Borges, de 16 anos, viu na literatura uma forma de melhorar o comportamento e mudar de vida. “Eu bagunçava muito na escola, por isso, a professora me passou alguns contos do Ferréz [escritor de literatura marginal], e eu me inspirei. Tomei gosto pela leitura, porque, antigamente, eu não gostava de ler.”
Morador da Cidade Estrutural, no Distrito Federal, Fernando tornou-se escritor e deve lançar um livro com textos, poesias e letras de música ainda neste ano. “Vai ser voltado para a literatura marginal, para o cotidiano da periferia. Quero que as pessoas leiam mais a literatura periférica”, disse.
Para o rapper e escritor Genival Oliveira Gonçalves, conhecido como GOG, a literatura periférica põe o jovem em papel de destaque.
“Mostra que ele [o jovem], muitas vezes dá motivo para que o sistema o enquadre, mas também que ele tem possibilidade de escrever a história. A sabedoria de rua é o nosso grito de guerra, a nossa visão.”
Edição: Nádia Franco

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Lançamento do livro " deus Foi Almoçar"

Está chegando o dia, Lançamento do Deus foi almoçar. SESSÃO DE AUTÓGRAFOS Dia 03 de julho, a partir das 19h30 Livraria Cultura – Conjunto Nacional Av. Paulista, 2073 (11) 3170 – 4033 Dia 06 de Julho, Sarau Com Elas Rua grisson, 80-A Estúdio Maraca a 50 metros do Metrõ Capão Redondo


Deus foi almoçar PDF Imprimir E-mail
Escrito durante 7 anos, Deus foi Almoçar é o novo livro de Ferréz.
O romance psicológico, sobre um personagem de meia idade, que trabalha num arquivo morto e se apaixona por uma mulher que passa o dia inteiro lavando o quintal.
O personagem principal chamado Calixto também tem um estranho amigo chamado Lourival que coleciona todo tipo de coisas.
A densidade psicológica de um homem aparentemente comum, que vive os tempos de hoje como ele deve ser vivido, dias amargos e incertos.
O escritor autor do conhecido Capão Pecado, lançou seu último romance, Manual prático do ódio em 2003, traduzido na Itália, México, Alemanha, Portugal, Espanha e França e teve os direitos vendidos para um longa.
No cinema, além de ter o conto; Os inimigos não levam flores, adaptado para a TV e para os quadrinhos, escreveu o seriado Cidade dos Homens e também os roteiros do seriado 9MM para a Fox television e o argumento do filme Bróders de Jeferson De.
Atualmente tem quatro contos em fase de  produção, para curtas e longas metragens, além de uma crônica adaptada para desenho animado.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Um dos livros mais aguardados do ano por leitores da literatura Marginal


Um dos livros mais aguardados do ano por leitores da literatura Marginal, e o livro do Cantor e compositor Carlos Eduardo Taddeo é filho de uma faxineira que teve quatro filhos em dois casamentos. Seu pai, descendente de italianos e empresários da noite, era casado com outra mulher oficial, mas dava assistência. Ele me mostrou meia dúzia de fotos da festa de seu primeiro aniversário. Houve bolo, mesa de doces e refrigerantes, servidos para pessoas alegres, que vestiam roupas de festa. O pai, de terno branco, o carrega no colo, ao lado da mãe. A casa alugada da foto era no Glicério, bairro antigo e popular do centro de São Paulo, conhecido pelos cortiços e pela pobreza. O rapper conta que as dificuldades se agravaram com oafastamento gradativo do pai. A mãe e os quatro filhos moraram em pensões, com banheiros coletivos. Aposentada por invalidez, com o mal de Chagas, conta o filho, “às vezes ela pedia esmola ou cesta básica na igreja”.
O líder do Facção estudou em escola pública até a quinta série do ensino fundamental. Era tímido e, míope, tinha vergonha de usar óculos. Usava tênis velhos e roupas surradas. Em casa, a comida era sempre menos do que ele queria. “Às vezes, só tinha arroz e o feijão era aquela água”, lembra. Ajudava a mãe pegando frutas e legumes nos fins de feira. Ganhava um troco tomando conta de carros. Na rua, assistia a cenas do crime: tráfico, furtos, roubos, prisões, violência. “

APOIE A CAMPANHA PELO SARAU DO BINHO


Sobre o projeto O Sarau do Binho, há oito anos, reúne poetas, cantores, músicos, atores e outros artistas populares que se revezam de forma livre, com o propósito de mostrar sua arte para quem estiver interessado em ver e ouvir. O Sarau do Binho já se transformou em marco importante de expressão cultural para poetas e escritores dos movimentos de periferia da cidade. O interesse dos participantes pela cultura é construído com o próprio esforço, e gera frutos de qualidade. Sua existência dá margem a outras iniciativas, como a participação em eventos culturais da cidade, interação com quilombos e aldeias e até mesmo caminhadas culturais por outras cidades e estados, que é a Expedicion Donde Miras que já apresentou saraus em várias cidades do interior de São Paulo, Curitiba e Rio de janeiro. Os artistas do Sarau têm consciência da importância do evento, assim como seu idealizador. “O Sarau é um laboratório. Aqui as pessoas trazem suas criações e aprendem o gosto por ler e escrever. Do laboratório popular, mais do que textos, sai também a consciência cidadã fortalecida”, explica Binho. O bar onde acontecia o Sarau do Binho foi fechado pela Prefeitura de São Paulo, por isso, estamos realizando o Sarau Itinerante fortalecendo outros espaços culturais. E estamos aqui no Catarse para realizar as seguintes movimentações: - Dar continuidade ao sarau, momentaneamente itinerante, sem um ninho, mas sem perder a ternura jamais. - Brechoteca, nossa biblioteca popular no jardim Rebouças aqui no Campo Limpo. - Lançamento do Livro do Sarau do Binho. - Pagamento das multas para seguirmos com o nome "limpo”. - Bicicloteca ( empréstimo de livros numa bicicleta ). - Cine Beira-rio que acontece na Brechoteca.

o que é a Literatura Marginal ?


"Conhecida como Literatura Marginal", por serem textos escritos por moradores da periferia brasileira, os pertencentes a esse movimento têm como principal característica falar do cotidiano das favelas, tanto para os moradores, como forma de resistência, quanto para o público em geral. A idéia é expor uma realidade vista pelo ângulo de quem vive ali, à margem da sociedade.

Segundo o pesquisador Paulo Roberto Tonani do Patrocínio, 29 anos, autor do artigo "Instinto de Marginalidade, notícia da atual literatura brasileira", o marco dessa literatura foi o lançamento do livro "Cidade de Deus". Escrito por Paulo Lins, na década de 90, ele foi adaptado para um filme que acabou gerando também uma série para TV."