sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

METÁFORAS NOVAS PARA REENCANTAR A EDUCAÇÃO EPISTEMOLOGIA E DIDÁTICA

Hugo Hassmann   


RESENHA

O autor inicia sua obra, analisando os vários aspectos importantes relacionados com a qualidade cognitiva e social da educação. Ele afirma que o processo educacional, a melhoria pedagógica e o compromisso social têm que caminhar juntos, e que um bom ensino da parte dos docentes não é sinônimo automático de boa aprendizagem por parte dos alunos, ou seja, que há uma pressuposição equivocada de que uma boa pedagogia se resume num bom ensino. De acordo com o autor é imprescindível melhorar qualitativamente o ensino nas suas formas didáticas e na renovação e atualização constante dos conteúdos. Ele define que educar não é apenas ensinar, mas criar situações de aprendizagem nas quais todos os aprendentes possam despertar, mediante sua própria experiência do conhecimento. Este explica que a escola não deve ser concebida como simples agência repassadora de conhecimentos prontos,mas como contexto e clima organizacional propício à iniciação em vivências personalizadas do aprender a aprender. A flexibilidade é um aspecto cada vez mais imprescindível de um conhecimento personalizado e de uma ética social democrática.  O conhecimento virou tema obrigatório. Fala-se muito em sociedade do conhecimento e agora também em sociedade aprendente. É importante saber decodificar criticamente e encarar positivamente o desafio pedagógico expressado numa série de novas linguagens. Toda educação implica em doses fortes de instrução, entendimento e manejo de regras, e reconhecimento de saberes já acumulados pela humanidade. Embora importante essa instrução não é o aspecto fundamental da educação, já que este reside nas vivências personalizadas de aprendizagem que obedecem à coincidência básica entre processos vitais e processos cognitivos. No mundo atual, o aspecto instrucional da educação já não consegue dar conta da profusão de conhecimentos disponíveis e emergentes mesmo em áreas específicas. Por isso, esta não deveria preocupar-se tanto com a memorização dos saberes instrumentais, privilegiando a capacidade de acessa-los, decodifica-los e maneja-los. O aspecto instrucional deveria estar em função da emergência do aprender, ou seja, da morfogênese personalizada do conhecimento. Isso pode ser ilustrado, por exemplo, com a visão da memória como um processo dinâmico. É preciso substituir a pedagogia das certezas e dos saberes pré-fixados por uma pedagogia da pergunta, do melhoramento das perguntas e do acessamento de informações. Em pedagogia da complexidade, que saiba trabalhar com conceitos transversáteis, abertos para a surpresa e o imprevisto.
O reencantamento da educação requer a união entre sensibilidade social e eficiência pedagógica. Portanto, o compromisso ético-político do/a educador/a deve manifestar-se primordialmente na excelência pedagógica e na colaboração para umc lima esperançador no próprio contexto escolar. Na segunda parte do livro ele fala da pós-modernidade e a globalização do mercado. O objetivo desta reflexão é buscar a ponte entre pós-modernidade/pós-modernismo e didática. O pós-moderno é uma certa valorização da razão lúdica. Por algo a teoria de jogos é parte substancial da engenharia de sistemas cognitivos complexos. O pós-moderno é também um convite a relaxar, a não se levar tão a sério. O pós-modernismo é, sem dúvida a denúncia das fissuras da racionalidade moderna, mas é também a tentativa de reintroduzir a lógica nebulosa nas práticas culturais. O marco referencial do debate pós-modernista, embora importante, é insuficiente para discutir e encarar os novos desafios da educação na situação pós-moderna. O debate pós-modernista geralmente não consegue sair do meio-de-campo, confuso e embolado, da crise das ciências humanas e sociais, onde o que mais se escuta são lamúrias nostálgicas em relação a redenções falidas. Em meio ao acirramento competitivo, planetariamente globalizado, a educação se confronta como desafio de unir capacitação competente com formação humana solidária, já que hoje a escola incompetente se revela como estruturalmente reacionária por mais que veicule discursos progressistas. Juntar as duas tarefas – habilitação competente e formação solidária – ficou sumamente difícil, porque a maioria das expectativas do meio circundante (mercado competitivo) se volta quase exclusivamente para a demanda da eficiência (capacidade competitiva).
 2 Na terceira parte, ele discute as novas metáforas sobre o conhecimento e fala sobre o final de um ciclo nas estratégias educacionais. O ciclo que termina concentrou-se, por década, no aumento quantitativo da oferta escolar. Escolas por todo lado, tendência à universalização do acesso à escola enquanto espaço disponível. Nisso houve bastante êxito. A ênfase prioritária dessa fase (aumento quantitativo) sobrevive, como um eco interpelativo, no mote: educação para todos. Mas agora a ênfase se desloca do quantitativo para o qualitativo. Daí o exuberante discurso sobre a qualidade, inscrito no que se passou a chamar nova estratégia educacional. Permanece, por um lado, a preocupação por atender, em termos quantitativos, a demanda reprimida ou nem se quer ativada. Diz-se, porem, que faltou, no ciclo anterior, o vinculo dessa expansão escolar comas exigências de modernização do processo produtivo, especialmente em dois aspectos: aquisição de um colchão básico de competências flexíveis e multi-adaptáveis e concentração no eixo científico técnico, que se diz estar comandando a dinâmica dos ajustes requeridos para o crescimento econômico. Passa-se, por isso, a cobrar a ponte entre a escola e uma capacitação básica e flexível diante de um mercado de trabalho cada vez mais exigente no que se refere à versatilidade adaptativa do trabalhador e ao acompanhamento atualizado dos avanços científico-técnicos. Daí a ênfase conjunta em cidadania e capacidade competitiva, qualidade e produtividade; em suma, cidadania competitiva e criatividade produtiva. Não há como ignorar que, nessa proposta, há muitos aspectos irrecusáveis, assim como os há carregado de ambigüidade.  Na quarta parte ele discorre sobre a qualidade vista desde o pedagógico, afirmando que no futuro ninguém sobreviverá, em meio à competitividade crescente do mercado, sem uma educação fundamental que lhe entregue os instrumentos para a satisfação de suas necessidades básicas de aprendizagem no que se refere a competências mínimas e flexíveis. No fundo, é a isso que se refere à questão da qualidade. E é também para isso que convergem os interesses, ainda incipientes e ambíguos, que setores do empresariado começam a demonstrar numa verdadeira universalização da educação básica. Enquanto já acontecem, inegavelmente, algumas manobras poderosas para instaurar uma verdadeira cruzada em favor da educação pela/para a qualidade, e até se chega a falar pomposamente em pedagogia da qualidade,muitos persistem em ignorar o fato, ou o têm como insignificante, ou ainda o consideram um banal modismo passageiro. As linguagens sobre qualidade funcionam, hoje, como território ocupado. Já não estão livres e disponíveis para dizer com elas o que talvez desejaríamos. Muitos ainda não se deram conta do fato de que o discurso sobre a qualidade se encontra, agora, aprisionado dentro de um campo de significação bem determinado. E, pelo menos por algum tempo, não será fácil arranca-lo de lá e liberta-lo para outros sentidos. A referência central para conferir se um tipo de educação está atingindo níveis aceitáveis de qualidade é obviamente o processo pedagógico em si mesmo. E o cerne do processo pedagógico deve ser localizado nas experiências do prazer de estar conhecendo, nas experiências de aprendizagem que são vividas como algo que faz sentido para as pessoas envolvidas e é humanamente gostoso, embora possa implicar também árduos esforços. Não basta melhorar a qualidade do ensino, a questão de fundo é melhorar a qualidade das experiências de aprendizagem.  Neste sentido, para refletir sobre a qualidade de um processo educativo, nossa atenção deveria voltar-se, antes de tudo, para o problema seguinte: como criar melhores situações de aprendizagem, melhores contextos cognitivos, melhor ecologia cognitiva e melhores interações geradoras da vibração bio-psico-energética do sentir-se como alguém que está aprendendo. Na quinta e última parte, o autor, relaciona a questão da cidadania com a exclusão social. Ele diz que o maior desafio ético da atualidade e, neste sentido, o fato maior desse nosso tempo é, sem dúvida, a presença de uma estarrecedora lógica da exclusão do mundo de hoje. Grandes contingentes da população mundial passam ao rol de “massa sobrante” e faltam as decisões políticas necessárias para uma efetiva dignificação de suas vidas. O fascínio e a manipulabilidade da linguagem sobre a cidadania faz com que ninguém dê mostras de querer desistir dela. Por mais que se trivialize e banalize, continua inegavelmente importante, embora o processo de expropriação dessa linguagem pelos setores mais conservadores tenha avançado assustadoramente. Cidadania não pode significar mera atribuição abstrata, ou apenas formalmente jurídica, de um conjunto de direitos e deveres básicos, comuns a todos os integrantes de uma nação, mas deve significar o acesso real, em juridicamente exigível, ao exercício efetivo desses direitos e ao cumprimento desses deveres. Não há, pois, cidadania sem a exigibilidade daquelas mediações históricas que lhe confira conteúdo no plano da satisfação das necessidades e dos desejos, correspondentes àquela noção de dignidade humana que seja estendível a todos num contexto histórico determinado. A mediação histórica fundamental da cidadania básica é o acesso seguro aos meios para uma existência humana digna. Daí a correlação estreita entre cidadania e trabalho (no sentido de emprego justamente remunerado) na visão até hoje comum dessa temática.
 3 Para o trabalhador e seus dependentes, a cidadania se alicerça no direito ao trabalho. Salta à vista que a questão do emprego, de todos os modos, permanece como um dos elos básicos entre cidadania e lógica da exclusão.

CONCLUSÃO

O livro é um conjunto de reflexões integradas e direcionadas aos vários aspectos que possam interferir na qualidade do processo educacional. O autor demonstra que está havendo uma série de descobertas fascinantes acerca de como se dá a experiência do conhecimento na vida das pessoas. Este fundamenta a convicção de que hoje estamos em condições de entender melhor a relação indissolúvel entre processos vitais e processos de conhecimento, não apenas no sentido do ditado “vivendo e aprendendo”, mas num sentido mais profundo que nos leva a compreender que a própria vida se constitui intrinsecamente mediante processos de aprendizagem. Ao longo do livro, ASSMANN mostra-se que a complexidade deve transformar-se num principio pedagógico pela simples razão de que, os docentes devem estar atentos às formas complexas que assumem, na vida dos aprendentes, essa relação intrínseca entre os processos vitais e processos do conhecimento. Nesta perspectiva acredita-se em reformas curriculares no ensino universitário brasileiro, que efetivamente possam contribuir com a formação de profissionais. REFERÊNCIA ASSMANN, H. Metáforas novas para reencantar a Educação Epistemologia e Didática. 2ª edição – Editora UNIMEP, 1998.

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

HIPÓTESES E ESTRATÉGIAS DE LEITURA ALGUMAS CONSIDERAÇÕES

HIPÓTESES DE LEITURA  

São as idéias que as crianças têm a respeito do que está escrito e do que se pode ler.  
São as soluções que o aluno produz quando solicitado a interpretar um texto escrito por outra pessoa.  São de natureza conceitual (a escrita sendo objeto de conhecimento social, tudo a respeito dela precisa ser construído).  As idéias sobre o que está escrito e o que se pode ler evoluem de acordo com as oportunidades de contato com a escrita.  
Há diferença entre a interpretação que o aluno faz da própria escrita (hipótese de escrita) e da escrita produzida por outras pessoas (hipóteses de leitura).   
A leitura que o aluno faz da sua escrita é, na verdade, uma explicitação ou uma justificativa da sua escrita  
Não existe hipótese de leitura silábica,pré-silábica(...)  
O conhecimento das hipóteses de leitura dos alunos não deve ser critério para classificá-los, mas estar a serviço de um planejamento de atividades que considere as suas representações e atenda as suas necessidades de aprendizagem 

ESTRATÉGIAS DE LEITURA  

São os recursos que todos os leitores, tanto os iniciantes como os competentes, usam para produzir sentido enquanto lêem um texto ou para descobrir sobre o escrito.  São de natureza procedimental, o que significa que são constituídas e desenvolvidas em situações de uso.  
Quanto mais atos de leitura e escrita os alunos realizam, mais eles avançam os seus conhecimentos sobre a própria leitura e sobre a escrita. 
 2 Ler ensina a ler e escrever. 
As estratégias de leitura são: seleção, antecipação, inferência e verificação. 
Ler é atribuir significado ao texto que se lê, é mais do que decodificar porque: Antes ou durante a leitura antecipamos o seu conteúdo através dos conhecimentos prévios ou dos elementos que o próprio texto traz. 
Fazemos inferências (dedução) daquilo que não está explícito no texto com base em outras leituras ou experiências anteriores. 
Buscamos confirmação durante a leitura através de informações contidas no próprio texto ou em nossas experiências (checagem). 
Ao ler, percebemos as palavras globalmente, selecionamos apenas os índices relevantes.

39 mil professores começarão a dar aulas em julho

fonte: APOESP

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

PERRENOUD, ENSINANDO AS COMPETÊNCIAS DESDE A ESCOLA PORTO ALEGRE, ART MED, 1999



Ao desenvolverem-se competências, desiste-se de transmitir conhecimentos? Quase que a totalidade das ações humanas exige algum tipo de conhecimento, às vezes superficial, outras vezes aprofundado, oriundo da experiência pessoal, do senso comum, da cultura partilhada ou da pesquisa tecnológica ou científica. 

São  múltiplos os significados da noção de competência. Aqui ela será definida como sendo uma capacidade de agir eficazmente em um determinado tipo de situação, apoiada em conhecimentos, mas sem limitar-se a eles. Assim é, por exemplo, que conhecimentos bastante profundos são necessários para: 


  • Analisar um texto e reconstituir as intenções do autor;  
  •  traduzir de uma língua para outra; 
  •  argumentar com a finalidade de convencer alguém cético ou um oponente; 
  •  construir uma hipótese e verificá-la; 
  • identificar, enunciar e resolver um problema científico;  
  •  detectar uma falha no raciocínio de um interlocutor; 
  • negociar e conduzir projeto coletivo.

 
Existe um grande dilema com relação à função da Escola, questiona-se se os alunos frequentam a escola para adquirir conhecimentos ou para desenvolver competências. A competência pode ser definida como eficácia para resolver um certo tipo de situação, alicerçando-se em conhecimentos. As ciências cognitivas têm conseguido, progressivamente, distinguir três tipos de conhecimentos:  

- Conhecimentos Declarativos: descrevem a realidade sob a forma de fatos, leis constantes ou regularidades;
 - Conhecimentos Procedimentais: descrevem o procedimento a ser aplicado para obter- se algum tipo de  resultado.(Conhecimentos metodológicos);
 - Conhecimentos Condicionais: determinam as condições de validade dos conhecimentos procedimentais.   

  • NOÇÃO DE COMPETÊNCIA
  • ESQUEMAS E COMPETÊNCIAS
  • O QUE ESTÁ EM JOGO NA FORMAÇÃO
  • PROGRAMAS ESCOLARES E COMPETÊNCIAS  
  • PRÁTICAS DE REFERÊNCIA E DE TRANSPOSIÇÃO
  • COMPETÊNCIAS E DISCIPLINAS
  • TUDO DISCIPLINAR  X  TUDO TRANSVERSAL
  •  TRANSFERÊNCIA E INTEGRAÇÃO DE CONHECIMENTOS 


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quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Autorizado concurso para 3.524 vagas de Professor na SME-SP

 Autorizado concurso para 3.524 vagas de Professor na SME-SP



Quem pretende ingressar no quadro do magistério municipal de São Paulo já pode começar a se programar. Acontece que nesta quarta-feira, dia 11, o prefeito Fernando Haddad autorizou a realização do aguardado concurso da Secretaria Municipal de Educação para o preenchimento de 3.514 vagas para o cargo de professor nas áreas de educação infantil e ensino fundamental.
Para concorrer é necessário possuir ensino médio  com formação para o magistério, licenciatura plena em Pedagogia ou curso normal superior. A remuneração inicial é de R$ 1.950, com jornada de 30 horas semanais, e R$ 2.600 para 40 horas.  Segundo a assessoria de imprensa do órgão, como a autorização ainda é muito recente, ainda serão iniciados os trabalhos para a elaboração do edital, que deverá ser feito em conjunto pelas secretarias de educação e gestão. Desta forma, embora a expectativa seja de publicar o documento em meados de 2014, uma previsão mais precisa deverá ser anunciada no decorrer das próximas semanas.
Como benefícios, o órgão oferece  auxílio refeição de R$ 296,12, sendo R$ 13,46 por dia; auxílio transporte de R$ 148,90; vale alimentação de R$ 257,12 e abono complementar de R$ 235,09.   Para quem trabalha em pré-escolas e Emefs, os benefícios são auxílio refeição de R$ 296,12, auxílio transporte de R$ 177,72, vale alimentação de R$ 257,12 e abono complementar de R$ 176,30. A prefeitura também conta com um prêmio de desempenho educacional, de R$ 2.400, oferecido anualmente, e gratificação de difícil acesso, somente para algumas unidades escolares.
Quem pretende concorrer a estes cargos já pode dar início aos estudos, com base nos conteúdos programáticos dos últimos concursos para estes cargos, realizados em 2010. Para as duas opções, o processo de seleção contará com provas objetivas de conhecimentos gerais de educação e conhecimentos  específicos, avaliação dissertativa e análise de títulos. Conhecimentos gerais e  específicos contou com 30 questões cada e a parte dissertativa, com duas questões. Na ocasião, a organizadora foi a Fundação Carlos Chagas, que ainda deverá ser confirmado se será mantida para o próximo.
Processo Seletivo
Enquanto a Secretaria Municipal de Educação inicia os preparativos para a realização do concurso efetivo para professores de educação infantil e ensino fundamental, as 3.514 vagas serão preenchidas em caráter temporário, por meio de processo seletivo simplificado. Neste caso, os interessados poderão se inscrever até o próximo dia 19, nas escolas municipais de educação infantil, Emeis, de ensino fundamental/Emefs, ensino fundamental e médio/ Emefms e Cemei, das 8 às 17 horas. As oportunidades são para a jornada de trabalho de 30 horas, sendo 25 de horas aula e cinco horas atividade semanais de trabalho.   A remuneração é de R$ 1.950, o mesmo das vagas que será oferecida  no concurso para preenchimento efetivo.
Fonte: JC Concursos

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

César Coll, Elena Marim. O Construtivismo na Sala de Aula -

 A Avaliação da  Aprendizagem no currículo escolar - Uma perspectiva construtivista 

Autores: César Coll, Elena Marim 




Nos  últimos  anos  a  avaliação  e  as  atuações  ou  decisões  associadas  a  elas  se  tornam  um  dos  focos 
prioritários de atenção, pois há poucas tarefas onde há tantas duvidas e contradições.  

E desculpa dizer que faltam propostas teóricas,metodológicas ou  instrumentais sobre o tema 

Expressões  e  conceitos  como  os  de  avaliação  inicial,  formativa  e  somatória  passam  a  fazer  parte  de 

nossas abordagens profissionais.




lembrando que para fazer o download você deve esperar a imagem aparecer e clicar em fechar, o será automático.

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Resumo do livro "Ofício do Mestre" - Imagens e auto-imagens

Em "Ofício do Mestre", Miguel Arroyo pretende abrir um diálogo franco com professores  sobre professores. Propondo reflexões, o autor traz o magistério para o centro do movimento de renovação  pedagógica. Sua intenção é a de desfazer um imaginário social que minimiza o papel do mestre. É um trabalho árduo, uma vez que o próprio professor tem uma imagem confusa de si mesmo e de sua função. A proposta do autor é a de discutir sobre a reconstrução do perfil do mestre, paralelamente, ao trabalho de configuração da categoria do magistério, como uma classe definida em seu perfil profissional.  Este processo implica em uma luta árdua e lenta, o que vem sendo realizado através de décadas. Ao longo dos anos, a busca de significado  de seu ofício, obrigou o mestre a se engajar nos movimentos sociais e políticos de sua época, tentando explicá- los para então poder entender  o seu próprio papel  como educador. A conclusão é que a compreensão do seu ofício se confunde com a sua compreensão, enquanto sujeito participante e politizado, engajado na sociedade

baixe o resumo click aqui......


Apresentação e alfabetização

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Vídeo Aula conhecimentos pedagogicos completo - Avaliacao


PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ATENÇÃO  INTERESSADOS EM PRESTAR O CONCURSO PARA FUNDAMENTAL I e EDUCAÇÃO INFANTIL !

Em entrevista ao Jornal dos Concursos (jcconcursos.uol.com.br), o Secretário de Educação, César Callegari, apresentou as seguintes informações sobre o concurso:

- A empresa organizadora deverá ser anunciada em Março
- O edital deverá ser publicado em Abril
- As provas serão aplicadas em meados de Agosto
- O concurso contará com mudanças no conteúdo programático em relação ao anterior (2009)
- Para este concurso não haverá distribuição de vagas por área, os candidatos já estarão habilitados para as duas funções e poderão atuar tanto na Educação Infantil, quanto no ciclo interdisciplinar. A alfabetização corresponde às três primeiras séries e o interdisciplinar às 4ª, 5ª e 6ª séries. Os aprovados poderão lecionar até o 6º ano. 
- FINALIZANDO: "Um bom concurso para professores também é um estímulo para a formação do profissional. O edital irá abranger uma série de conteúdos e leituras para que a preparação seja significativa e influencie na qualidade do ensino. Irei acompanharpessoalmente este processo de definição do conteúdo programático e posso adiantar que haverá avanços no conteúdo" (César Callegari).

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014